domingo, 4 de dezembro de 2011

DADOS REAIS DE BELO MONTE REVELAM QUE USINA É NECESSÁRIA AO PAÍS E NÃO É A GRANDE VILÃ DA FLORESTA AMAZÔNICA

Visto no blog Educação Política

 As polêmicas em torno da construção da usina de Belo Monte são muitas. No entanto, basta olhar os números e os dados oficiais quanto à construção da usina para que muitas dessas “especulações” em torno de Belo Monte desapareçam.

O importante quando se fala em Belo Monte não é ser contra ou a favor e sim pensar que a construção da usina é sim necessária ao país e representa uma fonte limpa de produção de energia, no entanto, é preciso que a construção da usina seja feita de modo a garantir, acima de tudo, os direitos da população local e também a preservação do meio-ambiente e manutenção do equilíbrio do ecossistema. Essas duas últimas garantias têm que existir, antes de qualquer outra coisa, mas lutar por elas não é sinônimo de transformar Belo Monte em algo que ela nao é.

O vídeo que segue abaixo é bastante didático em relação à construção da usina. O autor se baseou em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e se ateve aos dados reais, o que boa parte da mídia deveria fazer, a pura lição de casa do jornalismo.

Entre outras coisas, o vídeo revela que um ano de desmatamento na Amazônia equivale a 14 usinas de Belo Monte, ou seja, ele deixa claro que a usina não é o grande vilão da floresta. Além disso, esclarece que o regime do rio Xingu vai permanecer o mesmo, já que a usina vai operar naquilo que se chama regime “fio d’água”, por isso produzirá mais energia no período da cheia e menos no período da seca, colocando por terra as afirmações de que o impacto sobre o rio Xingu seria muito grande, provocando até a seca do rio, e de que Belo Monte não é viável em termos de produção de energia.

Para os que dizem que Belo Monte poderia ser substituída por outras formas de produção de energia limpa como eólica, por exemplo, o vídeo também explica que a capacidade de produção de energia de uma usina eólica é bem menor do que a de Belo Monte, assim a substituição seria inviável.

Vale a pena conhecer a realidade!

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