sábado, 25 de julho de 2009

OS ESCÂNDALOS DE ARTHUR VIRGÍLIO

Deu no Blog Desabafo Brasil

Sábado, 25 de Julho de 2009

-Que moral tem Arthur Virgílio do PSDB, para pedir no Conselho de Ética no Senado que se investigue, ou que se casse quem quer que seja? Ele tem que ser investigado e cassado .Ele diz em seus discurso que querem que ele se cale, ninguém quer calar o Arthur Virgílio. Queremos que ele fale porque mentiu que pagou o empréstimo que fez do Agaciel Maia. Mentiu porque disse que pagou com a devolução de IR de 2004, quando site da Receita que é público, mostrou que ele não teve devolução de IR em 2004. O blog Os Amigos do Presidente Lula, mostrou que ele mentiu. No ano de 2005, em que seria depositado o IR a restituir do ano base 2004, está lá no site da Recita Federal." Saldo inexistente de imposto a pagar ou restituir" Mentiu, na cara dura. Fala Senador ninguém quer lhe calar.

-Outro fato que chama a atenção. Arthur Virgilio pegou o empréstimo do Agaciel Maia em 2003. Agaciel depositou 10 mil na conta de Virgílio Durante viagem a Paris com a família, em 2003. Arthur Virgílio disse que: "Carlos Homero me disse que havia resolvido isso (os R$ 10 mil) via Agaciel. E perguntei: 'Mas, escute, não quero ficar com dívida nas mãos desse sujeito'", disse Virgílio. Porque em 2003 Arthur Virgílio disse que não queria ficar com dividas nas mão desse "sujeito"? O que Arthur Virgílio já sabia em 2003 sobre o Agaciel Maia, que era diretor do Senado e não denunciou, não investigou na época, e se limitou a dizer "dividas nas mão desse sujeito"? O que ele tinha contra o tal "sujeito" em 2003 que tão prontamente em um domingo resolve o problema financeiro dele em Paris? Fala senador, conta o que sabia sobre Agaciel Maia em 2003, e escondeu, omitiu? No mínimo o senador Arthur Virgílio sabia que ele emprestava dinheiro, e de onde vinha esse dinheiro, o senador nunca quis saber? Quem foram os bondosos amigos que pagaram sua dívida? Eles não tem nome? Fala Senador, ninguém quer lhe calar.

-O Carlos Alberto Nina Neto, filho do amigo e seu subchefe de gabinete, Carlos Homero Nina, resolve estudar no Exterior. Ele foi contratado em 21 de maio de 2003 como assistente técnico, com salário de cerca de R$ 10 mil. Em 2005, entre maio e julho, foi para Barcelona para um mestrado e continuou recebendo salário. Depois, passou mais de um ano fora, entre outubro de 2006 e novembro de 2007, fazendo pós-graduação, recebendo o salário, ou seja nós contribuintes pagamos para o filho do seu chefe da gabinete estudar no exterior. Dinheiro público, e o Arthur Virgilio diz: Esse é um equívoco do qual me penitencio, um erro pelo qual mereço ser, sim, criticado"? Como assim merece ser criticado, merece ser cassado, e deveria devolver o montante que foi pago em salários para o funcionário fantasma, com juro e correção monetária aos cofres públicos.

-Outra falácia, foi as despesas médicas de sua mãe pagas pelo Senado. Vítima de Alzheimer, teve as despesas médicas no valor de R$ 723 mil custeadas pelo Senado, quando o permitido pelo regimento interno era um ressarcimento de até R$ 30 mil por ano. Em seu discurso, ele preferiu jogar a responsabilidade pela autorização do pagamento nas costas de Agaciel??? Como assim, então ele teve tem uma despesa de R$ 723 mil paga com dinheiro público e não sabia quem pagava, e não sabia que não era permitido??? Ele senador velho de casa, não conhecia o regimento??? É pensar que somos idiotas. Fala senador Virgílio, quando é que vai ser devolvida toda essa dinheirama pública para os cofres públicos? Pode falar senador ninguém quer lhe calar, seremos todos bons ouvintes.

-Diante dessa avalanche de corrupção, de apropriação indébita do dinheiro público, cadê o PT, o PMDB, o PSOL, o senador Cristovam Buarque, o senador Suplicy, o senador Pedro Simon, o senador Mercadante para pedir a cassação do Arthur Virgílio?? Porque só o Sarney??


MATÉRIA DA ISTOÉ

O líder do PSDB no Senado reconhece ter recebido vantagens indevidas, como foi denunciado por ISTOÉ, e diz que vai devolver o dinheiro público
Na segunda-feira 29, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) subiu à tribuna do Senado para responder às denúncias publicadas por ISTOÉ. Durante três horas e 20 minutos, fez um dos discursos mais longos da história da Casa. Mas tudo não passou de pura retórica. Sem nenhum documento, Virgílio esbravejou ao vento. Ele não rebateu as acusações e confirmou com mais detalhes os fatos trazidos à tona. Na verdade, o senador autoincriminou-se. A partir de seu relato inflamado, ficou claro que o líder do PSDB no Senado infringiu os artigos do Código de Ética que preveem sanções para casos de abuso de prerrogativa e obtenção de vantagens indevidas e doações.E mais: ao reconhecer os pecados cometidos no exercício do mandato, o senador demonstrou que, embora seja severo na hora de julgar adversários políticos, costuma adotar padrões éticos bem mais elásticos em relação às próprias atitudes.
Segundo reportagem de ISTOÉ, Virgílio manteve um servidor fantasma lotado em seu gabinete. No discurso, o senador, visivelmente alterado, admitiu que errou ao manter na folha de pagamento do Senado Carlos Alberto Nina Neto, filho do amigo e seu subchefe de gabinete, Carlos Homero Nina, mesmo quando ele resolveu estudar no Exterior. Nina Neto foi contratado em 21 de maio de 2003 como assistente técnico, com salário de cerca de R$ 10 mil. Em 2005, entre maio e julho, foi para Barcelona para um mestrado e continuou recebendo salário. Depois, passou mais de um ano fora, entre outubro de 2006 e novembro de 2007, fazendo pós-graduação. De volta ao Brasil, continuou no gabinete de Virgílio até ser exonerado em 22 de outubro de 2008. "Esse é um equívoco do qual me penitencio, um erro pelo qual mereço ser, sim, criticado", resignou-se. De acordo com o tucano, Carlos Homero chegou a aconselhar que ele pedisse à Mesa Diretora para "dar autorização" e ainda "pagar as diárias" do filho. Virgílio achou que as diárias "eram demais", mas por conta própria decidiu pagar os salários, "sem a noção clara do pecado".
O pecado que Virgílio cometeu está tipificado no artigo 5º do Código de Ética do Senado como abuso de prerrogativa. Não por acaso, dois dias depois, na quarta-feira 1º, ele anunciou que venderá imóveis da família para ressarcir o Senado pelo que pagou indevidamente, durante quase dois anos, ao ex-servidor do seu gabinete. "Era dinheiro da Nação brasileira que não poderia ter sido usado dessa forma", admitiu em novo discurso, mais cauteloso e comedido."Era dinheiro da Nação brasileira que não poderia ter sido usado dessa forma"Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no SenadoDÍVIDA
Segundo o tucano,amigos o ajudaram a pagarAgaciel MaiaNão foi um súbito ato de arrependimento que o fez lançar mão dos bens de família. O senador, na prática, usou um expediente bastante conhecido.Com a decisão de repor o prejuízo do Tesouro, antecipou-se à ameaça de ser alvo de uma representação do PMDB no Conselho de Ética. Ou seja, mais uma vez lançou mão de seu estranho conceito de ética.Os discursos de Virgílio mudam ao sabor da hora. Há algum tempo ameaçou, na mesma tribuna do Senado, dar uma surra no presidente da República porque ele e sua família estariam sendo investigados a mando do PT. Meses depois, viajou ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no avião presidencial. Seu padrão ético também é volúvel. Virgílio não titubeou ao recorrrer, por meio de Homero Nina, ao então diretor-geral do Senado Agaciel Maia, para resolver uma emergência de caixa. Conseguiu, num domingo, um empréstimo de US$ 10 mil. O dinheiro, revelou ISTOÉ, serviu para liberar seu cartão de crédito, que estava bloqueado durante viagem com a família a Paris. Candidamente, como se nada tivesse acontecido, admitiu na tribuna que três amigos se cotizaram para pagar a dívida por ele. "Carlos Homero me disse que havia resolvido isso (os R$ 10 mil) via Agaciel. E perguntei: 'Mas, escute, não quero ficar com dívida nas mãos desse sujeito'", disse Virgílio. Argumentou também que não recebeu US$ 10 mil, mas sim R$ 10 mil. Ou seja, pelos seus curiosos padrões, jamais receberia "desse sujeito" US$ 10 mil. Mas aceitou de bom grado R$ 10 mil. Trata-se, portanto, de uma ética que leva em conta o câmbio. Será que o senador, também nesse caso, não tinha "noção clara do pecado"? Afinal, foi pela suspeita de que um de seus colegas, Renan Calheiros (PMDB-AL), teria tido despesas pagas por terceiros que o tucano defendia a cassação do então presidente do Senado.Outra denúncia de ISTOÉ que Virgílio não contestou em plenário foi a de que sua mãe, falecida em 2006, vítima de Alzheimer, teve as despesas médicas no valor de R$ 723 mil custeadas pelo Senado, quando o permitido pelo regimento interno era um ressarcimento de até R$ 30 mil por ano. Em seu discurso, ele preferiu jogar a responsabilidade pela autorização do pagamento nas costas de Agaciel. Disse que sua mãe não era sua dependente, mas de seu pai, o ex-senador Arthur Virgílio Filho. E anunciou que pediria informações à Mesa para saber se houve autorização para gastos acima do limite. "Esse homem (Agaciel), até quando me acusa, não consegue fugir de dizer que praticou uma ilegalidade. Se liberou tratamento que não deveria ter liberado, ressarcimento que não deveria, da minha mãe, praticou uma ilegalidade. Ou seja, quer me transformar em seu cúmplice ou transformar meu pai, falecido, em seu cúmplice", disse. Mas estranhamente só protestou depois que o fato veio a público.
Fonte: ISTOÉ

Brasil e paraguai chegam a um consenso sobre Itaipú

25/07/2009

Brasil e Paraguai chegaram a um consenso neste sábado em Assunção, capital paraguaia, a um amplo acordo bilateral, que contempla as demandas paraguaias de maiores benefícios na hidrelétrica de Itaipú, durante a visita do chefe de Estado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula e Fernando Lugo qualificaram de histórico o acordo político, incluído em uma declaração de 31 pontos, que também contempla uma rede de alta tensão no Paraguai a partir da hidrelétrica e obras de infraestrutura, entre elas duas novas pontes entre ambos os países para dinamizar o comercio fronteiriço.
"Os países maiores tem a obrigação de ajudar para que os de economias menores possam dar saltos de qualidade nas suas capacidades de desenvolvimento, em sua competitividade produtiva". Afirmou Lula.

Fonte: Telesur

Quadrilha tucano-midiática pode tentar golpe.


por Jurandi, no blog Brasil, um país de todos...


Alerta a todos os blogs que defendem o Brasil.

Segundo informações passadas a Eduardo Guimarães por fonte da Folha da Ditabranda, a direita golpista prepara caminho para a hondurização do Brasil. Segundo a fonte, em reunião feita na casa de FHC foi decidida estratégia terrorista de falsificar pesquisas eleitorais e sobre a popularidade de Lula visando criar um clima ainda mais golpista no país e desestabilizar o governo e as instituições. Teriam participado da reunião Otávio Frias, Civita, José Serra e representante não identificado da Globo.Todo cuidado é pouco. A hora é de perigo.


A imprensa bandida parte para o tudo ou nada

Interessante como os senadores do partido dos trabalhadores, ainda não perceberam a manobra da oposição com o apoio descarado da mídia tucana, para derrubar o Senador Sarney e livrar a cara dos Senadores da oposição com um único objetivo; colocar um tucano para atrapalhar a governabilidade e inviabilizar a candidatura da ministra Dilma Roussef.É vergonhoso o comportamento dos senhores senadores do PT, que não apontam as safadezas do dem e dos tucanos, pois todo mundo sabe que os demos estão envolvidos até o ultimo fio de cabelo nessa maracutáia toda.

É preciso que os dignos senadores do PT reconheçam que o que está em jogo é a governabilidade e que o país não pode permitir que pessoas do tipo do Arthur Virgilio, Efraim de morais, Heráclito fortes, Zé Agripino, Tarso Jereissati, José Serra, Sergio guerra, FHC e Cia, venham enquadrar um governo eleito e reeleito com a maior votação da história desse país e que tirou o país do fundo do poço e colocou num Patamar de destaque reconhecido internacionalmente.

Que moral tem aqueles que sucatearam as nossas principais empresas para depois vender-las a preços de bananas, para seus amigos, vim agora querer serem os paladinos da moral e da ética quando todo mundo sabe que eles não gostam do Brasil e nem tão pouco do povo, que durante décadas se viu abandonado por essa turma que hoje parece está hipnotizando os senhores senadores do PT a ponto deles não perceberem que não adianta tirar o Sarney para Colocar um tucano que tem um passado duvidoso e que vai trabalhar contra o governo Lula, aliás, a presidência do senado é da base aliada e os senhores senadores do PT tem que pedir a renuncia de Marconde Perilo e convocar novas eleições, isso se realmente eles quiserem moralizar o senado federal. Se derrubarem o Sarney somente para satisfazer a mídia golpista e a oposição fracassada, não haverá nenhuma mudança no senado federal e tudo que foi conquistado pelo governo Lula para garantir que o Brasil se torne uma grande nação Será jogado na lata do lixo.Repito; o que está em jogo é a governabilidade e o presidente Lula sabe como ninguém o que está por traz de toda essa armação.Por isso não é hora de ficar questionando se Sarney tem razão ou não mas sim, ter a certeza de que os que o estão acusando não tem moral para moralizar absolutamente nada.

Blog Brasil, um país de todos

Os chacais de guarda


por Emir sader.

Os chacais de guarda

O que seria dos interesses das elites dominantes, se não contassem com escribas, pagos pelas empresas de mídia privada, para tentar fazer passar esses interesses com se fossem os interesses do país? Para isso eles contam com equipes de “cães de guarda”, que defendem, com unhas e dentes, os interesses das elites dominantes, especialmente concentrados na mídia.Tentam, por exemplo, identificar a liberdade com a liberdade do capital, condenando qualquer forma de limitação à sua livre circulação. Tentar identificar liberdade com a existência da grande propriedade privada, opondo-se a qualquer definição de critérios sociais para a propriedade, especialmente a monopólica e a propriedade não produtiva no campo, opondo-se a qualquer tipo de ação de socialização da propriedade. Porque essas próprias empresas são monopolistas. O filósofo francês Paul Nizan escreveu um livro, em 1932, a que deu o nome de “Cães de guarda” para se referir aos intelectuais que prestam serviço de promover legitimidade e dar razões de sobrevivência ao poder das elites dominantes. “Eles adorariam ser Zola, mas para acusar as vítimas...”, escreve Serge Halimi, no prefácio da edição mais recente do livro, mencionando como esses guardiães da ordem estabelecida adoram estar de acordo com seus patrões, acusando os pobres, os marginalizados, as vítimas do sistema, como se fossem verdugos. “Quanto à sua obra, ela se autodestrói um quarto de segundo depois do tiro de morteiro midiático...”, acrescenta Halimi.Na introdução do livro de Halimi, “Os novos cães de guarda” – publicado no Brasil pela Jorge Zahar -, Pierre Bourdieu recorda como trabalhos de denuncia desse tipo contribui a “arruinar um dos suportes invisíveis da prática jornalística, a amnésia...” E se pergunta: “por que, de fato, os jornalistas não deveriam responder por suas palavras, dado que eles exercem um tal poder sobre o mundo social e sobre o próprio mundo do poder?”Mas, entrando já diretamente nos chacais de guarda daqui – para não ofender aos cães -, se tiverem paciência, olhem alguns dos livros que decretaram o fim do governo Lula em 2005. Uma jornalista que insiste em fazer comentários sem voltar sobre o que disse ontem, sustentava seu livro oportunista para ganhar dinheiro e agradar seus patrões com a crise de 2005, apoiada por outro colunista que come nas mesmas mãos, que reiterava essa morte do governo na contracapa do livro. Como não tem compromisso algum com o que escrevem, que só se justifica pelos serviços prestados a seus empregadores, fontes e outros representantes das elites dominantes, seguem em frente como se não tivessem dito nada ontem, como seguirão amanhã fingindo que não disseram nada hoje. Não são mais do que ventríloquos dessas elites.Indo mais longe: a imprensa que convocou os militares a dar golpe militar, apoiou a derrubada do governo legalmente constituído de Jango e sustentou o golpe militar, inclusive reproduzindo as versões mentirosas que escondiam os seqüestros, as torturas e os fuzilamentos dos opositores, segue de acordo com as posições que tiveram. Um dos jornais, que emprestou seus carros, para que os órgãos repressivos da ditadura atuassem disfarçados de jornalistas, nem sequer tentou se defender das gravíssimas acusações, que faz com que a empresa, os jornais que publicam e os membros dos comitês editoriais, tenham as mãos sujas de sangue pelos seqüestros, torturas e execuções da ditadura. Ao não fazerem autocrítica, automaticamente aceitam ter cometido esses crimes de lesa democracia e jornalismo minimamente objetivo.Essa mesma mídia vive acusando o povo de “não ter memória”. Talvez seja essa a razão pela qual elegem e reelegem os lideres políticos execrados diariamente pela mídia, porque hoje não obedecem a seus desígnios. Mas são eles os primeiros a cultuarem a falta de memória, a amnésia, de todos, ao esquecer o que disseram ontem. Estiveram a favor da ditadura, com que moral acusam governos e partidos de não ser democráticos?O que dizem os empregados de uma empresa que praticamente nasceu durante a ditadura, foi o órgão oficial da ditadura? Que legitimidade acreditam que podem ter órgãos dessa empresa?Um dos colunistas de um dos jornais da imprensa de propriedade de uma das poucas famílias que dominam de forma monopolista o ramo, se orgulha de nunca ter ido aos Forúns Sociais Mundiais, por ter ido a todos os Foruns de Davos – onde manifestamente ele se sente no seu mundo. Seria bom ele ouvir agora os arautos da globalização – incluído seu prócer FHC – para saber o que pensam da crise atual, provocada por suas políticas. Teria que se deslocar não a Davos, mas algumas prisões, onde alguns deles foram encarcerados, depois de reveladas suas trapaças – alias, nenhuma delas revelada pela imprensa, conivente e complacente com o ricaços de Davos.Um outro jornalista disse, em outro momento da sua carreira, em conferência pública, que quando um jornalista senta para escrever uma matéria, pensa, em primeiro lugar, no dono da empresa; em segundo, nas fontes do que vai publicar; em terceiro na enorme quantidade de desempregados do lado de fora da empresa. A esse filtro haveria que acrescentar as agências de publicidade e os grandes grupos econômicos que financiam os órgãos de imprensa e acabam pagando os seus salários.Foi se criando uma verdadeira casta de jornalistas, empregados dos maiores meios de imprensa no Brasil, promíscuos com o poder, que renunciam a qualquer ataque aos interesses do poder que dominou o país durante séculos: capital financeiro, grandes monopólios, latifundiários, as próprias grandes empresas monopólicas da mídia, o imperialismo norteamericano, o FMI, o Banco Mundial, a OMC, a direita política – Tucanos, DEM, FHC, Serra, Tasso Jereissatti, Jarbas Vasconcellos.Preferem, para conveniência de seus empregos e dos interesses dos seus patrões, atacar o que incomoda à direita – sindicatos, o MST, o pensamento critico, as universidades publicas, os partidos de esquerda.Além dos casos mencionados, há os pobres diabos que querem adquirir certo verniz “intelectual” – não agüentam a inveja do pensamento crítico – e citam autores, viajam pelo mundo em eventos sem nenhuma importância, escrevem em jornais e falam em rádios e TVs, sem nenhum prestigio, colunas que ninguém leva a sério ou mesmo lê. Um deles foi chefe de gabinete de um dos ditadores, depois foi demitido, fotografado na cama para a Playboy, tentando mostrar méritos que não conseguiu na política e que circulava nos governos anteriores com toda promiscuidade pelos ministérios e Palácio do Planalto – de que esse tipo de gente sentem uma falta danada.A ideologia do “’quarto poder” se tornou antiquada, porque o monopólio da mídia privada detém muito mais poder do que isso, termina dando direção ideológica e política aos fracos partidos opositores. Claro que o que realmente não são é “contra-poder”, porque na verdade fazem parte intrínseca dos poderes constituídos, como força conservadora.Como a noticia se transformou definitivamente em uma mercadoria na mão dessa casta, perdeu toda credibilidade. Conhece-se o caso de colunistas econômicos que fingem estar preocupados com a situação de um setor do empresariado, ao vendem reunião e assessoria com eles, em troca de defender mais explicitamente seus interesses. Se devem às suas fontes, a tal ponto que a editoria econômica passou a ser a mais comprometida com os interesses criados, de forma similar a como certa cobertura policial se deve às fontes nas delegacias e nas policias, sem as quais ficam sem seus “furos”. “Quem paga, comanda”, recorda Halimi. E a mídia, como sabemos é financiada não pelos leitores com as compras na banca e as assinaturas, mas pelas agencias de publicidade. E vejam quem são os grandes anunciantes, com os quais a mídia tem o rabo preso – bancos, telefonias, fabricas de automóveis, etc. Não pelas organizações populares, sindicatos, centros culturais, nada disso. Quem paga, comanda. Já vieram jornais, rádiosm televisões, colunistas, fazem campanha de denuncia – com um pouquinho da sanha que tem contra o governo e a esquerda – contra os bancos, suas falcatruas, contra as grandes corporações mutlinacionais, contra a lavagem de dinheiro nos paraísos fiscais? Nâo, porque seria tiro no pé, atentado contra os que financiam a essa mídia.Perguntado sobre como a elite controla a mídia, Chomsky respondeu: “Como ela controla a General Motors? A questão nem se coloca. A elite não tem que controlar a General Motors. Ela lhe pertence. Albert Camus disse que a mídia francesa se tornou “a vergonha do país.” E a nossa? O Brasil e seu povo têm orgulho ou vergonha dessa mídia que anda por ai?A lei apresentada pelo governo argentino para regulamentar o audiovisual – umas das razões da brutal ofensiva da imprensa de lá contra seu governo – determina que as empresas da mídia tem que declarar publicamente suas fontes de financiamento – quem as financia, com que quantidades de dinheiro. Poderiam aproveitar e declarar publicamente quanto ganham os magnatas dessa casta midiática, enquanto a massa dos jornalistas ganha uma miséria, é terceirizado e passível a qualquer momento de serem mandado embora, se não cumprem à risca as orientações que os chacais lhes impõem.Um jornalista norteamericano citado por Halimi, disse: “Sobre as questões econômicas (impostos, ajuda social, política comercial, luta contra o déficit, atitude em relação aos sindicatos), a opinião dos jornalistas de renome tornou-se muito mais conservadora à medida que suas rendas foram aumentando”.Quem discorda dos consensos que tentam impor nos seus desagradabilíssimos e redundantes programas de entrevistas ou suas colunas de merchandising , como se sabe, é chamado de “populista”, de “demagogo”, de “aventureiro”. Que são, como também se sabe, os governantes que fazem políticas sociais e têm alto nível de apoio da população. Por isso chamam sempre os mesmos, seus amigos, operadores das bolsas de valores, empresários que passam a lhes dever favores, para dizer as mesmas baboseiras que a realidade não se cansa de desmentir.“Mídias cada vez mais concentradas, jornalistas cada vez mais dóceis, uma informação cada vez mais medíocre” –conclui Halimi. E cita um político de direita francês, Claude Allègre, sobre as possibilidades do meio midiático se reformar: “Eu vou lhes dar uma resposta estritamente marxista, eu que jamais fui marxista: porque não há interesse... Por que vocês queriam que os beneficiários dessa situação sintam necessidade de mudá-la?” E, para concluir, conforme se aproxima a Conferencia Nacional de Comunicação, declaração do também conservador jornalista Frances Jacques Julliard: “Uma das reformas mais urgentes neste país, seria aquela que pudesse dar às mídias um mínimo de seriedade e de dignidade. Sobretudo de dignidade!”

fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=335

Créditos: blog Brasil, um país de todos

ACM agride repórter

Saiu no blog do Leandro Fortes:

Quem estava na Bahia, se lembra: nas eleições municipais de 1985, Antonio Carlos Magalhães, então todo-poderoso ministro das Comunicações do governo José Sarney, apareceu sorridente para votar no salão nobre do Clube Bahiano de Tênis, reduto da elite branca de Salvador. ACM vivia tempos de glória. Tinha virado a casaca e abandonado os militares, a quem servira como poucos na ditadura, para embarcar na canoa da Nova República de Tancredo Neves. Era uma tarde ensolarada de novembro, sol da Bahia, luz e calor. O coronel chegou sorridente, cercado de acólitos e puxa-sacos, como de costume, certo de estar lá, naquela hora, para viver mais um momento de glória. Bastou pisar nos salão do clube, no entanto, para ser escandalosamente vaiado. Ainda atordoado pelo vexame, ACM tentou usar da velha tática do nem-é-comigo para continuar sorrindo e cumprimentando providenciais correligionários apressadamente colocados em fila por assessores solícitos. Seria pouco para conter a besta-fera que sempre foi verdadeira alma do coronel.

A dois passos da urna, ACM foi abordado por um repórter com cara de menino, baixinho, calças exageradamente colocadas acima da cintura, um cabelo preto, liso e espetado, caído sobre a cabeça em forma de cuia. Chamava-se Antônio Fraga, tinha 19 anos e uma disposição dos diabos. Repórter-estagiário da TV Itapoan (à época, retransmissora do SBT), Fraga cursava comigo o primeiro ano da faculdade de jornalismo da Universidade Federal da Bahia. Era um jornalista precoce e hiperativo. Com a audácia tão típica da juventude, ele furou o séquito de bajuladores carlistas e perguntou, à queima-roupa, na cara de ACM, o que ele achava de estar sendo vaiado.

Com o rosto desfigurado de ódio, Antonio Carlos, primeiro, deu um soco no microfone que Fraga segurava com a mão direita, de maneira a atingi-lo na boca. Em seguida, chamou o jornalista de “filho da puta” e passou a ameaçá-lo de outras agressões, enquanto dois seguranças tentavam derrubá-lo desferindo chutes no calcanhar. Na aurora da redemocratização do Brasil, o garoto Fraga conseguiu mostrar para o país quem era, de fato, aquela triste e grotesca figura política que ainda iria reinar soberana nas colunas políticas da imprensa brasileira, por muitos anos, impune e cheia de prestígio.

Essa história antiga me veio à cabeça assim que vi, na internet, a máscara de rancor estampada no rosto da governadora Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, na semana passada, a chamar, histérica, os professores gaúchos de “torturadores de crianças”. Atrás das grades do portão da casa onde mora, casa, aliás, suspeita de ter sido adquirida com dinheiro de caixa dois de campanha, a tucana tornou-se um emblema da loucura que quando em vez acomete os bichos acuados, na iminência do extermínio, certos de que o próximo passo, de ré, será o vazio terrível de todo abismo. Diante do mundo, reproduzidos on line, os gestos alucinados de Yeda Crusius se tornaram o emblema de uma administração falida, desmoralizada e corrompida até a medula. O instantâneo da débâcle de uma administração que, ironicamente, arrogou-se de ser “um jeito novo de governar”.



Para destruir Petrobrás, Veja e Globo dão tiro no próprio pé


por Paulo Henrique Amorim, em ConversaAfiada

Na furiosa campanha para destruir a Petrobrás e vender o pré-sal aos que contratam as palestras de FHC, a Veja (*) e o Globo desancaram duas empresas por que fornecem à Petrobrás.

. Acontece que as empresas vendem o mesmo tipo de serviço à Globo e à Veja.

. E, se é “fantasma”, também é “fantasma” para a Veja (*) e para o Globo.

. É hilariante !

. De morrer de rir !

. Deram um tiro no próprio pé !

. São parciais e, além de tudo, incompetentes…

. O PiG (**) já não sabe mais o que dizer para derrubar o presidente Lula.

. Diz qualquer coisa …

Obama acusa prisão de professor negro de "estúpida"

Uma semana depois da detenção do professor da Universidade de Harvard Henry Louis Gates Jr, diante de sua residência, a polêmica sobre o episódio continua a polarizar os Estados Unidos. A controvérsia chegou a tal ponto que o próprio Barack Obama interveio no debate, nesta quinta-feira (23): ele declarou que a polícia de Cambridge "agiu de modo estúpido"; mas no dia seguinte moderou o tom em entrevista à rede de TV ABC.


O professor Gates, algemado pelo sargento Crowley

"Tenho um extraordinário respeito pelo difícil trabalho realizado pelos funcionários da polícia", disse Obama à ABC. "Penso que se tratou de um comentário franco: dizer que provavelmente não era necessário colocar algemas em um homem de idade madura, que usava uma bengala e estava em sua casa. [...] Minha visão é que palavras foram trocadas, entre o policial e o senhor Gates, e todo mundo deveria se acalmar e teria tido de manter a cabeça fria", afirmou.

Diante da amplitude da polêmica, não é preciso dizer que essas desculpas veladas não amenizaram a cólera dos policiais. "O senhor não só deu provas de falta de julgamento na escolha das palavras, mas pôs em questão todos os membros da polícia de Cambridge e todos os oficiais de segurança ao longo do país", disparou, na quinta-feira, o presidente da Fraternidade Internacional de Funcionários da Polícia, David Howlay, em carta a Obama.

Ele não foi o único. Muitos julgam que o presidente dos EUA ultrapassou a linha vermelha ao expressar seu julgamento sem conhecer as circunstâncias do episódio. Na internet, muitos de seus simpatizantes reclamaram de sua declaração, em especial em comentários no site do Boston Globe.

A insatisfação é partilhada pelo policial James Crowley, que esteve na origem da interpelação de Gates. "Apóio 110% o presidente dos EUA. [Mas] penso que ele derrapou ao se expressar sobre um caso local sem conhecer todos os fatos, como ele mesmo reconheceu", disse o sargento em entrevista à rádio WBZ-AM, de Boston.

Porém no New York Times a declaração do presidente adquiriu cores sobretudo políticas. "Em público, Obama sempre procurou transcender, ou evitar, a questão racial. Como candidato, tratou de limitar suas referências raciais à dificuldade de conseguir um téxi em Nova York. Mas na realidade a discriminação racial foi um tema maior para Obama quando ele era parlamentar de Illinois", diz o jornal. O NYT conclui que o surpreendente foi menos a resposta de Obama e mais o fato de ela ter saído da boca do presidente.

O professor Gates é o titular da cadeira de estudos afro-americanos em Harvard, especialista em história do racismo e da segregação. Ele regressava no dia 16 de uma estadia na China, onde fora pesquisar as raízes familiares da violoncelista Yo-Yo Ma. A fechadura da casa estava emperrada e Gates, com ajuda do motorista de seu táxi, forçou a porta. Ao ver dois negros agindo assim naquele bairro burguês, uma mulher chamou a polícia.

Gates mostrou seus papéis, provou que aquela era sua casa e, por sua vez, solicitou que o policial mostrasse sua identidade. O sargento James Crowley, há 11 anos na polícia, teria se recusado, segundo o acadêmico. A discussão terminou na delegacia, onde o professor, de 58 anos e pequena estatura, chegou algemado. Ele foi libertado quatro horas mais tarde, depois da intervenção de Charles Ogletree, célebre professor de direito de Harvard e mentor de Barack Obama nos primeiros passos de sua campanha. O sargento se recusou a pedir desculpas.

O episódio segue um script bem conhecido dos negros americanos, e não só deles. O professor Gates comentou com amargura que as únicas pessoas que vivem em um mundo pós-racial são os quatro moradores da Casa Branca (referindo-se à família Obama).


Com informações do Le Monde

Créditos: blog Vermelho.org