sábado, 27 de agosto de 2011

Militantes da ‘faxina’ reeditam o Cansei

Sugadaço do Blog da Cidadania

Quem chegasse hoje ao Brasil e lesse os jornais imaginaria que há uma guerra contra a corrupção liderada por uma imprensa idealista. O noticiário exacerbou exponencialmente aquela “cruzada ético-midiática” que permeou a década passada. Se, durante o governo Lula, havia alguma denúncia todos os meses, no governo Dilma o processo foi elevado ao cubo, com várias denúncias sendo espalhadas ao mesmo tempo.

Após os ministros da Casa Civil, da Agricultura, dos Transportes e da Defesa, entraram na mira os ministros da Casa Civil (de novo), das Cidades, do Turismo, das Comunicações e, agora, até o presidente da Câmara dos Deputados (que é do PT, claro).

A mídia, aproveitando-se de que suas denúncias geraram efeitos que as corroboraram – não porque foram irrefutáveis, mas porque o governo cedeu à pressão que desencadearam – intensificou sobremaneira a campanha moralista. Já há movimentos “espontâneos” na sociedade de formação de grupos civis para protestarem “contra a corrupção” em marchas e passeatas.

Os militantes “anticorrupção” da hora reeditam o movimento Cansei, que surgiu durante o governo Lula contando com o apoio de artistas, empresários, das classes mais abastadas e dessa mesma imprensa sempre disposta a fazer campanhas moralistas contra o PT e seus aliados, mas só contra eles.

Com tantas denúncias e demissões, parece haver uma cruzada contra todos os corruptos. E como essas denúncias ganharam credibilidade porque provocaram demissões em massa no governo Dilma, à diferença do Cansei não estão caindo no ridículo.

Seria muito bom que houvesse uma faxina de verdade na administração pública do Brasil, pois a corrupção realmente se institucionalizou neste país. Está entranhada em todos os governos. Em alguns mais, outros menos, mas está entranhada no Estado brasileiro (Executivo, Legislativo e Judiciário). Só que a “faxina” que ocupa o noticiário não é uma faxina de verdade, mas uma campanha para desmoralizar este governo, seu partido, seus aliados e, acima de todos estes, o ex-presidente Lula.

Fosse de outra maneira, não estaria restrita ao governo federal e aos seus aliados. Assim como a mídia fustiga o governo do Rio de Janeiro e, acima de tudo, o seu titular, Sergio Cabral, com denúncias de corrupção e má conduta do governador daquele Estado, se estivesse realmente querendo combater a corrupção fustigaria também os governos de São Paulo ou de Minas Gerais, contra os quais pesam tantas denúncias.

Dito assim de chofre que há denúncias contra os governos paulista ou mineiro, quem não acompanha a política muito de perto ficaria surpreso. Afinal, na imprensa de São Paulo, do Rio ou de Minas não saem acusações ou denúncias contra eles.

As oposições em São Paulo e Minas reclamam de que a mídia ignora os deputados estaduais desses Estados que batem às portas da Globo, da Folha de São Paulo, da Veja e do Estadão, entre outros, pedindo pressão para conseguirem instalar CPIs contra os governos Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia. Mas como no tempo de José Serra e Aécio Neves, esses meios de comunicação nem os recebem.

Há deputados paulistas e mineiros com calhamaços de denúncias contra os governos Alckmin e Anastasia. Eles dizem que suas denúncias têm muito mais indícios do que as que estão derrubando ministros de Dilma Rousseff, mas as redações dos grandes meios de comunicação estão proibidas de noticiar qualquer coisa que desfavoreça o PSDB.

Os militantes dessa “faxina” exclusivamente contra o PT e aliados, que poupa políticos de administrações controladas pelos partidos que se opõem ao governo Dilma, reeditam o Cansei. Estão sendo programados atos públicos para baterem com o noticiário. Em breve, as capitais brasileiras estarão vendo esses grupos saírem as ruas com aquelas peruas enfeitadas com jóias e mauricinhos com seus tênis e roupas “de marca”.

Para engrossar grupelhos de dondocas, o PSDB tenta cooptar centrais sindicais que sempre se opuseram à CUT e ao PT, mas que aderiram a Lula na década passada porque, como durante o governo Fernando Henrique Cardoso, sempre estiveram ao lado do poder. Se os tucanos e seus jornais, revistas, rádios, TVs e portais de internet tiverem sucesso, em breve veremos um Cansei vitaminado ganhando as ruas do país.

Corrupto não tem moral para acusar corrupto

Este senhor é de provocar asco e nojo

Mário Couto se torna réu por corrupção no Pará


Cala o boca, bandido!

O senador paraense Mário Couto (PSDB), o mesmo que na semana passada fez ataques públicos ao diretor geral do Departamento nacional de Infra Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, é um dos personagens centrais de uma denúncia de desvio de recursos na Assembléia Legislativa do Estado do Pará.


Segundo reportagem da Revista Carta Capital desta semana, Mário Couto é apontado como um dos principais beneficiados, ao lado do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB) em um esquema de manipulação de contra-cheques que movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês. Ambos foram presidentes da poder legislativo estadual neste período.

O caso foi denunciado ao Ministério Público pela ex-chefe dos recursos humanos da assembléia paraense, Mônica Alexandra da Costa Pinto. Linda, morena e aos 44 anos, ela participou de todas as fraudes e decidiu fazer a denúncia após ser substituída do cargo por um aliado de Juvenil.


Mônica também resolveu entregar tudo que
sabia para prejudicar o ex-deputado José Robson do Nascimento, também conhecido como Robgol, ex-jogador do clube de futebol Paisandu e que teria participado do esquema.


Ainda segundo a reportagem, a quadrilha se especializou em alterar contra-cheques, fazer compras superfaturadas, fraudas licitações e assombrar o legislativo estadual paraense com funcionários fantasmas e servidores laranjas.


A reportagem afirma que Mônica foi convidada para o
cargo pela filha de Mário Couto, o que reforça a tese de participação maior ainda do senador tucano. O senador poderá, a partir disso, sofrer ação de improbidade administrativa por parte dos promotores paraense. Porém, por ter foro privilegiado, o poderá se processado criminalmente se a Procuradoria geral da República se interessar pelo caso.
Fonte:Olhar Direto

Após três anos, o tucano Salvatore Cacciola deixa a prisão no RioApós três anos, o tucano Salvatore Cacciola deixa a prisão no Rio Da Redação Sul21


Da Redação Sul21, mas agora sugado do Blog O Terror do Nordeste
O banqueiro Salvatore Cacciola, ex-dono do banco Marka, deixou o complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira (25). Condenado em 2005 a 13 anos de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e peculato, Cacciola estava preso desde 2008.

Cacciola, que teve a liberdade condicional concedida pela Vara de Execuções Penais na última terça, deixou o presídio sem falar com a imprensa. Um grupo de pessoas acompanhou sua saída aos gritos de “ladrão”. Ele foi acusado de se valer de operações ilegais de compra de dólar que resultaram em prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao tesouro brasileiro durante a desvalorização do real, no início de 1999.

Ele foi preso provisoriamente, mas em 2000 conseguiu um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, e viajou para a Itália. O STF revogou a liminar, mas Cacciola não retornou ao Brasil e passou a ser considerado foragido. Ele foi preso em Mônaco em 2007 e extraditado ao Brasil em julho do ano seguinte.

Com informações da Folha de S. Paulo

Instinto assassino


Direto do Blog CRÔNICAS DO MOTTA

Quando leio as notícias sobre a guerra na Líbia, patrocinada pelas potências ocidentais, com a ajuda de líderes tribais contrários ao clã de Kadafi - lá é assim que as coisas funcionam, o "país" é simplesmente uma reunião de tribos, muitas inimigas umas das outras - mais fico preocupado com o destino da raça humana.
Acho inacreditável que em pleno século 21, depois de realizar feitos extraordinários em diversas áreas, em seu próprio benefício, o homem não tenha evoluído para uma espécie que seja capaz de resolver as suas diferenças de outra maneira que não simplesmente matando os seus desafetos, que não resolva as diferenças de outro modo que não eliminando a contraparte.
No caso da Líbia a intenção das potências ocidentais apoiadas pelos "rebeldes" é clara: tomar posse do abundante petróleo da região e, ao mesmo tempo, se livrar de um incômodo aliado, esse coronel Kadafi que um dia pretendeu ser um líder capaz de unir as tribos sob um comando único para dar a elas algum sentido de nação.
Seu erro foi ter, num segundo momento, se aproximado daqueles que hoje pedem a sua cabeça, ter sido ingênuo ao acreditar que poderia, com seus trajes esquisitos de beduíno, se igualar aos "civilizados" homens de terno e gravata com quem fechava grandes e lucrativos negócios.
Kadafi foi um tirano que cometeu barbaridades contra seu povo? Certamente.
O problema é que, para justificar a invasão da Líbia pelas potências ocidentais, os arquitetos desse plano deveriam incluir outros ditadores na mira de seus mísseis e bombas "inteligentes".
Só não fazem isso porque esses ditadores, tão cruéis quanto Kadafi, estão do seu lado, compram suas armas e outras porcarias do gênero, investem os petrodólares em seus bancos, compram mansões e outros imóveis, cedem áreas para bases militares, são, enfim, zelosos guardiões dos interesses das potência ocidentais.
Quando eu leio essas notícias sobre tiroteios, massacres, carnificinas, resoluções da ONU e que tais, fico com a certeza de que o homem é uma espécie que não deu certo, que podeLink estar dominando o mundo em que habita, mas que não conseguiu controlar algo básico, que é o próprio instinto assassino herdado de seus ancestrais.