terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Cria de Serra, Kassab afunda São Paulo.


Gilberto Kassab, está se afogando no lamaçal das enchentes de São Paulo. A sua popularidade tem despencado, como constatou recente pesquisa do Ibope; os protestos populares contra a sua gestão se intensificam, como nas vaias dos alagados do Jardim Pantanal; e até a mídia demo-tucana passou a isolá-lo, temendo que o seu desgaste atrapalhe os planos do seu criador, José Serra, o presidenciável da oposição da liberal-conservadora. Algumas manchetes dos jornalões e comentários de âncoras da TV sinalizam que Kassab já foi rifado!É bom lembrar que José Serra traiu descaradamente o PSDB, apunhalando o candidato oficial do partido, Geraldo Alckmin, para apoiar seu capacho demo. Em recente entrevista, "Gilberto" Kassab brincou que “durmo de paletó e gravata” para atender aos telefonemas do governador, conhecido por ser notívago. O declínio do prefeito deve tirar ainda mais o sono do governador, que gostaria de vê-lo como seu substituto cordato no Palácio dos Bandeirantes. A queda da sua popularidade fortalece a postulação do arqui-rival Alckmin, que até hoje não engoliu a traição de José Serra.

Insensibilidade social dos demos-tucanos

A pesquisa do Ibope, instituto atrelado aos demos-tucanos, foi a gota d’água– termo que apavora Serra e Kassab nestes dias de chuva. Ela registrou que a aprovação da gestão de Gilberto Kassab despencou de 46%, em novembro de 2008, para 28%. O Ibope até tentou relativizar a queda. Diz que ela se deve as enchentes e ao aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). “Há que se levar em conta que a pesquisa anterior foi feita após as eleições. O clima era outro. Agora estamos vivendo as enchentes”, afirma Márcia Cavallari, diretora executiva do instituto.
Mas não são apenas as inundações e o aumento do IPTU que causaram a queda de popularidade do demo. É o conjunto da obra desta prefeitura inepta e sem compromissos sociais. Como aponta excelente reportagem da Revista do Brasil, escrita por Antonio Biondi e Marcel Gomes, a capital paulista regrediu violentamente nas duas últimas gestões de José Serra e de sua cria, Kassab. Os investimentos nas áreas sociais despencaram, apesar do aumento da arrecadação da prefeitura. A insensibilidade social dos demos-tucanos é realmente crônica e patológica!
Culpa pelas mortes nas enchentes No caso das enchentes, que já causaram dezenas de mortes e aterrorizam a cidade, não dá para culpar exclusivamente Deus e o povo – como alardeia a mídia demo-tucana. Kassab tem culpa no cartório e até poderia ser processado na Justiça. De 2006 a 2009, a prefeitura cortou R$ 353 milhões em ações de combate a enchentes. Ela usou menos de 8% dos R$ 18,4 milhões previstos no Orçamento de 2009 para construir piscinões, indispensáveis para amenizar as tragédias. “Para 2010, o prefeito destinou apenas R$ 25 milhões para obras e gerenciamento das áreas de risco.O mesmo descaso criminoso se dá em outras áreas essenciais, principalmente para as populações mais carentes da capital. A saúde pública está abandonada, terceirizada e privatizada. Em 2009, Kassab anunciou com grande estardalhaço a utilização de R$ 90 milhões na construção de três hospitais: Brasilândia, Vila Matilde e Parelheiros. Apenas R$ 43 mil foram gastos (na sondagem do terreno da Brasilândia). Enquanto isto, a saúde é repassada para fajutas Organizações Sociais (OSs), que priorizam a “redução de custos” e precarizam o atendimento médico e hospitalar.

A crueldade dos albergues fechados

A assistência social é outra área que sofreu brutal regressão. Em 2003, a população de moradores rua era formada por 10.400 pessoas. Atualmente, já são mais 20 mil pessoas vagando pelas ruas. Neste cenário, o fechamento dos albergues foi uma crueldade. Uma assistente social entrevistada pela Revista do Brasil relata: “Ninguém conhece a realidade dessas pessoas, a mídia não mostra. Os moradores reclamam do fechamento de albergues e dizem que são levados de um lado a outro pelas peruas do ‘São Paulo Protege’. Não há política de inclusão, mas eles não têm como reagir”.
A prefeitura simplesmente fechou a estação coletora de lixo reciclável da Boracéia, reconhecida por sua ação reintegradora da população de rua. “Ali, os catadores tinham abrigo até para os seus cachorros. O projeto e 15 outras estações foram encerrados. Faz parte da linha higienista imposta à região central. Assim como a evacuação dos prédios São Vito, Prestes Maia e Mercúrio, que simbolizavam a resistência e a chance das classes mais pobres viverem no centro – mediante um projeto de recuperação dos imóveis para posterior inclusão na política habitacional”.
Ainda no quesito moradia, a gestão Kassab é uma desgraça. A construção em mutirões, apontada por especialistas como uma das formas mais baratas para enfrentar o déficit habitacional, sofreu redução de 75% entre 2004 (R$ 22,4 milhões) e o orçamento da prefeitura (R$ 5,8 milhões) para 2010. Cerca de 1,3 milhão de pessoas vivem em 1.600 favelas e essa população cresce a taxas de quase 4% ao ano. O demo Kassab parece não se incomodar com as suas condições precárias de habitação, que tornam estas famílias mais vulneráveis aos desmoronamentos e alagamentos.

Transporte individual e caos urbano

Já no transporte urbano, o quadro é de caos. Os corredores de ônibus, que foram ampliados na gestão de Marta Suplicy, estão quase paralisados. As verbas para a expansão neste ano sofreram corte de R$ 280 milhões. Já nas obras viárias, que priorizam a circulação de veículos privados, o prefeito promete investir cerca de R$ 4,4 bilhões. O recurso daria para cerca de 20 quilômetros de metro. “Não é à toa que a velocidade média do tráfego nas horas de pico, que já foi de 27 km/h em 1980, hoje está em 17 km/h”, apontam os jornalistas Antonio Biondi e Marcel Gomes.
Em 2008, na véspera das eleições municipais, a mídia deu uma forçinha para o candidato demo, exibindo a exaustão as imagens do governador José Serra entregando cheques gigantes a Kassab. Eles “simbolizavam” parte do R$ 1 bilhão que a prefeitura investiria na expansão do metrô. Foi puro teatro eleitoreiro da dupla Serra-Kassab. Naquele ano, a verba investida na Linha 5 (Santo Amaro) não alcançou nem a metade do prometido. Em 2009, a prefeitura destinou apenas R$ 50 milhões dos R$ 218 milhões previstos. Já para 2010, estão previstos somente R$ 5 milhões.

Regressão do CEU e dos programas sociais

Outras duas iniciativas inovadoras da prefeita Marta Suplicy, tão estigmatizada pela mídia demo-tucana, também estão sendo devastadas. Na área da educação, o projeto do Centro Educacional Unificado (CEU), que visava garantir educação de qualidade aos estudantes da periferia, teve seu objetivo desvirtuado. “A grande preocupação do CEU kassabiano é a polícia, não os instrutores, a linha política, a visão de cultura. Em termos de educação e cultura, não há diferença entre escolas de lata e CEUs”, relata um dos especialistas entrevistados pela Revista do Brasil.
Já a experiência bem sucedida encabeçada pelo economista Marcio Pochmann, que foi secretário do Trabalho, Desenvolvimento e Solidariedade na gestão Marta Suplicy e hoje preside o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi esvaziada. Em 2004, último ano da prefeita petista, foram investidos R$ 190 milhões em políticas de geração de emprego e renda nas regiões mais carentes da capital – o que resultou em sensível redução nos indicadores de violência. Até o final do ano passado, o demo Kassab havia aplicado apenas R$ 28 milhões nesta secretaria estratégica.

“Taxab” e o recorde em publicidade

Estes e outros estragos é que explicam a vertiginosa queda de popularidade do prefeito Gilberto Kassab, que acaba respigando nos planos presidenciais do seu criador, José Serra. E não dá para argumentar que houve diminuição dos impostos, exigência dos empresários e da “classe mérdia” que o apoiaram na eleição municipal. Muito pelo contrário. O recente aumento do IPTU deverá injetar mais R$ 564 milhões nos cofres da capital. Tanto que o demo já foi apelidado de Taxab. Na verdade, o dinheiro que falta na área social está sendo desviado para outras prioridades. Para este ano, estão previstos R$ 126 milhões em publicidade – novo recorde na história da cidade.
Por Jurandi Bezerra - Blog "http://jurandibrito.blogspot.comBrasil, um país de todos

O Globo quer privatizar o SUS?

Camisa de Força

Editorial de O Globo, em 15/02/2010

Na redemocratização, cujo marco legal é a Constituição de 1988, foi instituído o Sistema Único de Saúde (SUS). Não por acaso.

No clima de liberalização política e desconcentração de poder, seria consequência natural rever gastos públicos, democratizá-los. A universalização do atendimento médico era, e é, objetivo meritório. Não se contesta a necessidade de ele ser alcançado.

O surgimento do SUS foi saudado como grande avanço, com razão.

Os problemas começariam a surgir depois — aliás, como vários outros decorrentes de dispositivos da Carta cujo resultado foi o aumento dos gastos públicos.

Com o fim da superinflação, em 1994, por meio do Plano Real, o Estado deixou de se financiar pela desvalorização da moeda — bastava retardar despesas —, e passou a ser obrigado a melhorar a qualidade de sua administração.

No SUS, entre outros segmentos da máquina pública, dá-se de maneira nítida o choque entre os que reivindicam mais verbas e aqueles defensores de mudanças destinadas a melhorar a qualidade dos gastos.

A Saúde serviu de motivo para a criação da CPMF, a qual, com o tempo, foi desvirtuada e passou a financiar tudo, até ambulatórios e hospitais públicos. Os desvios ficaram tão evidentes que o Senado revogou o tributo em dezembro de 2007.

O governo assumiu o discurso terrorista de que o sistema de atendimento iria entrar em falência.
Balela. Em poucos meses, os cerca de R$ 30 bilhões perdidos com o fim da CPMF foram repostos por uma arrecadação impulsionada pela aceleração do crescimento econômico.

E as deficiências do SUS continuam as mesmas, assim como o choque entre os que reivindicam mais dinheiro e os defensores de melhorias de gestão.

Estes têm forte argumento a favor de sua tese: onde hospitais públicos passaram a ser administrados por Organizações Sociais (OS), como em São Paulo, a eficiência administrativa tem sido positiva para pacientes e contribuintes. Estudo feito por Jerry La Forgia (Banco Mundial) e Bernard Couttolenc (USP), em 2008, chegou a vários índices comparativos irrefutáveis.
Exemplo: a despesa média por alta de paciente em hospitais paulistas administrados por OS custa US$ 2.892; nos estabelecimentos públicos, US$ 4.272.

O grande obstáculo a que hospitais federais possam ser administrados sem a camisa de força das leis da burocracia pública são as corporações sindicais aliadas ao governo. É uma pena.


Blog Vi o Mundo

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Ofensiva no Afeganistão já provoca massacre: 12 civis mortos

O presidente afegão, Hamid Karzai, reclamou neste domingo que que pelo menos doze civis foram assassinados na explosão de um míssil sobre uma casa durante a ofensiva lançada contra a resistência talibã no sul do Afeganistão.

Depois dessa reclamação e das denúncias de cidadãos, o Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) admitiu que dois foguetes "se desviaram de seu alvo original" e atingiram residências civis.

O massacre ocorreu na província de Helmand, no sul do país, onde as tropas de ocupação conduzem uma ofensiva para tentar tomar o controle da região das mãos da resistência talibã,

Em nota, o comando dos ocupantes disse que os projéteis foram lançados de um lança-mísseis. O alvo era uma posição dos resistentes que oferecia obstáculo considerável, "com fogo preciso e direto" ao avanço das tropas de ocupação.

"Expressamos nossos mais sentidos pêsames e garantimos que faremos tudo o que pudermos para evitar futuros incidentes", acrescentou o general americano Stanley McChrystal, em uma desculpa, provavelmente já registrada em cartório, que vem se repetindo desde que os EUA invadiram o Afeganistão, em outubro de 2001.

O Palácio Presidencial, em um comunicado, não especificou quem lançou os projéteis, mas desmentiu a Otan, afirmando que os foguetes atingiram o distrito de Marjah, e não o de Nad Ali, como alega o comando da ocupação.

A província de Helmand é considerada um "bastião" da resistência talibã e tem sido alvo de uma intensa campanha militar ao longo dos últimos anos. No entanto, diante da incapacidade de controlar a situação nesta e em outras regiões do país, as chefias militares pediram um aumento de tropas, para o qual os Estados Unidos contribuíram com 30.000 soldados e os restantes países do pacto do Atlântico norte com 7.000.

É com o auxílio de muitos destes reforços que a Otan tenta agora controlar o sul do Afeganistão. Marjah, com cerca de 80.000 habitantes, é uma das cidades livres do país e é vista como um centro operacional estratégico para os talibãs. Os ocupantes alardeiam que nela estão sediados 2.000 guerrilheiros.

O que é novo na tática da Otan é a forma como o ataque vem sendo divulgado nas mídias. Segundo o general Stanley McCrystal é "uma forma de permitir aos habitantes pensarem o que querem fazer" antes de serem atingidos por uma ofensiva militar brutal que mobiliza 15.000 soldados.

Leia na legenda da telinha: aqueles que não fugirem a tempo serão considerados terroristas e alvos a abater.

Nos meios relacionados à guerra a excitação é grande. Acadêmicos, especialistas e analistas acompanham com entusiasmo as movimentações de tropas, falam da possibilidade de "selar" a área para conduzir a ofensiva e invocam a "preciosa experiência" de assassinar civis adquirida pelos Marines no massacre de Faluja, cidade destruída pelos americanos no Iraque em 2004.

Da redação, com agências

Fonte; Portal Vermelho.org

As bofetadas e o sorriso


Ao ver a insistência dos meios de comunicação aliados de José Serra de vincularem José Roberto Arruda a Lula e ao PT, chego a pensar que não se trata, apenas, de uma tentativa real de influir na política enganando o eleitorado, mas da intenção deliberada desse grupo político de meramente esbofetear seus adversários.

Por Eduardo Guimarães, no Cidadania.com

A insinuação dos jornais, revistas, tevês, rádios e portais de internet é a seguinte: podemos fazer tudo. Somos senhores da realidade. Podemos fazer com que a queda de Arruda, adversário político de Lula, seja vista como queda de um aliado do presidente e com que as pessoas vinculem o governador pefelê ao PT, invertendo essa prova que sobreveio de que os acusadores do partido e do presidente da República é que são os verdadeiros corruptos.

Esse conclave político-midiático considera a guerra psicológica uma espécie de componente do jogo político. Esbofetear aqueles que sabem que Arruda é um expoente da oposição a Lula, um aliado de José Serra que estava sendo anunciado há umas boas semanas como provável candidato a vice na chapa do tucano à Presidência, abalaria o moral dos petistas e do seu eleitorado.

A teoria da mídia não deixa de ter algum fundamento. Desde a prisão de Arruda, pelo menos aqui em São Paulo muita gente está criticando Lula pelo que aconteceu com o aliado de Serra. E não falo apenas de pessoas comuns que se põem a mentir deliberadamente por não gostarem de Lula, do PT e, agora, também de Dilma. Falo de pessoas sem maior politização.

Vocês sabem por que o PFL mudou seu nome para “Democratas”? Porque o partido estava muito desgastado com seus constantes escândalos e, assim, precisava enganar o eleitorado, aparecendo como uma nova força política “na praça”. E deu certo. Um partido que já era visto como símbolo da corrupção (o PFL) conseguiu eleger o prefeito da maior cidade do país e o governador da capital da República.

Querem se assustar mais? Tem muita, mas muita gente que não sabe que o Democratas é o PFL, assim como há muita gente que pensa que Serra é o candidato de Lula à Presidência, assim como, agora, também há muita gente que pensa que Arruda era aliado do presidente da República.

Como funciona isso? Ora, vá aos blogs do Noblat, do Josias de Souza, do Reinaldo Azevedo, por exemplo; ou aos portais UOL, G1, IG, Terra; ou às Globos, ao SBT, à Band, à RedeTV!, à TV Gazeta, à TV Cultura, à CBN, à Eldorado; ou à Folha de São Paulo, ao Estadão, à Veja, enfim, vá à grande mídia e verá cobranças a Lula por conta de Arruda. Claramente. Como se fosse a coisa mais natural do mundo cobrar um político pelas estripulias de seus adversários.

Como fizeram isso? Distorceram declarações do presidente como a de que não seriam as imagens da corrupção de Arruda que o condenariam, mas, sim, o devido processo legal, ou de que é lamentável, para a classe política, o que aconteceu com o governador de Brasília, obviamente que não devido à queda de um inimigo político de Lula ser ruim para ele, mas porque desmoraliza ainda mais a classe política junto à sociedade.

Mas será que esses meios de comunicação, será que esses jornalistas que mencionei acham que podem fazer o país pensar que Arruda é problema de Lula? Será o conjunto do povo tão estúpido assim?

Não é preciso pensar muito para responder que é claro que não, que só uma parte da sociedade é assim tão mal informada, tão ignorante sobre política – e sobre tudo, pois quem cai num golpe desses não sabe nem onde tem o nariz. Contudo, é justamente esta parcela da sociedade que é o alvo. E não é uma parcela muito pequena, há que dizer.

O que essa mídia pretende, pois, é que essa parcela canalha dos brasileiros que acusa, de forma consciente e proposital, quem jamais foi flagrado como foi o grupo político de Serra e Arruda, junte-se àqueles inocentes úteis que não têm a menor noção do que está acontecendo no país e que, assim, compram a mentira de que Lula tem algo que ver com o governador caído de Brasília.

Mas, também, essa gente aproveita para infligir um sofrimento psicológico aos seus adversários inundando a mídia com uma mentira absurda sem que estes tenham como reagir à altura sem levantar um enorme debate que não ficaria bem os alvos dessa farsa enfrentarem, pois pareceria que têm culpa no cartório.

Eis a bofetada que levam os homens e mulheres decentes e conscientes desta nação. É nesta hora, porém, que, apesar da indignação, temos que manter a serenidade e a confiança no povo brasileiro, na verdade e na justiça. Mais do que nunca, as vítimas dessas hienas temos que ter em mente o sábio dito popular que reza que “Quem ri por último, ri melhor”.

Fonte: Vi o Mundo

Triste fim da corja demo-jarbista-tucana

Triste fim de Jarbas Vasconcelos(PMDB-PE), triste decepção de José Serra, na caminhada que fizeram durante o desfile do Galo da Madrugada.Tempos atrás, Jarbas ainda como prefeito do Recife, o público ia ao delírio quando ele passava na Rua da Concórdia e demais ruas onde o Galo desfila.No sábado, pelo que se vê no vídeo do sabujo Jamildo Melo, representante maior da direita de Pernambuco, nenhum popular gritou o nome, tentou pegar na mão de Jarbas, muito menos na do vampiro Serra.Ao contrário, ocorreu no trajeto do Eduardo Campos(PSB-PE) com Dilma.Um verdadeiro delírio da multidão.E olhe que Lula não estava no desfile, porque se tivesse o desfile acabaria, com tanta gente querendo beijá-lo, abraçá-lo e segurar suas mãos.Essa corja(Jarbas, Serra, Pedro Eurico, Sérgio Guerra, Mendonça Filho) tem que entender que o povo não quer mais retrocesso.O povo quer Dilma, para dar continuidade, sem continuísmo, ao bem-sucedido governo Lula.

Do Blog O Terror do Nordeste

Arruda lançou Agripino para vice de Serra

Governador do DF lança Agripino para vice-presidente

Publicação: 19 de Setembro de 2009 às 00:00

Anna Ruth Dantas - Repórter

na Tribuna do Norte

O seminário gestão dos municípios, promovido ontem pelo DEM do Rio Grande do Norte, serviu como um grande pano de fundo para uma mobilização política em defesa das candidaturas da senadora Rosalba Ciarlini para o Governo e do senador José Agripino Maia para vice-presidente. Veio do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o primeiro discurso político do evento. Ele propôs que no pleito de 2010 no Rio Grande do Norte, o DEM esteja aliado com o PV, PR e o PMN.

“Se conseguirmos construir uma chapa majoritária só com as pessoas presentes aqui, Rosalba vai ser governadora do Estado”, destacou. Também foi de José Arruda o outro “lançamento político” da tarde. Ele afirmou acreditar que no próximo ano o senador José Agripino Maia será convocado para ser candidato a vice-presidente. “Quem sabe José Agripino não será convocado para contribuir com o Brasil. Sinto cheiro de vitória nesse auditório”, comentou o governador do Distrito Federal.

Para José Roberto Arruda o evento organizado pelo DEM do Rio Grande do Norte marca o início da campanha eleitoral. “O aniversário de 30 anos de José Agripino é o primeiro dia de uma campanha vitoriosa no RN em 2010. Muitos se lembrarão do dia em que lideranças políticas nacionais vieram pedir emprestado José Agripino para construir a aliança que dará a vitória no Governo Federal em 2010”, comentou. No evento em que era homenageado pelos 30 anos de vida pública, o senador José Agripino Maia também trouxe o seu “desejo de composição para 2010”. Foi publicamente que ele propôs ao senador Garibaldi Filho uma aliança política para o próximo pleito.

“Sua companhia (Garibaldi Filho) me agrada, você é uma figura amena, de convívio agradável. Não sei se estaremos ou não em 2010, mas espero que sim”, comentou. E na proposta de aliança, o líder do DEM foi mais além: “Se há uma coisa que gostaria de juntar em 2010 era a aliança que elegeu Micarla (PV, PR, DEM, PMN, PP e PTB) junto com Garibaldi (Garibaldi Filho) dentro”. Quem também fez referência ao senador Garibaldi Filho foi a senadora Rosalba Ciarlini. “Foi importante sua força (a de Garibaldi Filho), sua companhia, você me levou a todos os recantos desse Estado e me apresentou ao PMDB que me acolheu e me fez a primeira senadora do RN. Eu só tenho colhido amigos e entre eles eu posso dizer que tenho o senador Garibaldi Alves Filho”, afirmou.

Aliança com PMDB é mais fácil nos Estados

O presidente nacional do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), admitiu que está mais difícil o PMDB se aliar ao DEM e PSDB no pleito nacional. “Acho que em nível de Estado é possível. Em nível nacional, parece muito difícil (uma aliança como os peemedebistas). O mais importante, neste momento, é ver onde o PMDB tem mais relação conosco para atraí-los, mas não podemos esquecer o foco que são os três partidos que estão na oposição (DEM, PSDB e PPS)”, observou.

Rodrigo Maia destacou que não pode atrair um novo aliado em detrimento de perder outro. “Para trazer um novo aliado não podemos deixar de lado um desses três partidos”, destacou. O presidente nacional do DEM disse que vê “muitas chances” de serem feitas várias alianças com o PMDB nos Estados, inclusive no Rio Grande do Norte. “Acredito que no Rio Grande do Norte poderemos estar juntos novamente”, enfatizou o deputado federal carioca, que participou do seminário do DEM em Natal.

Sobre a situação dos municípios brasileiros, o parlamentar do DEM lamentou que a crise econômica tenha atingido “fortemente” as Prefeituras e defendeu que o governo federal adote medidas para ajudar na recuperação das receitas.

“Os municípios sofreram muito com a crise econômica. Os municípios precisam muito recuperar as receitas que perderam com a crise mundial”, completou.

Bate papo com Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo

O que fazer para gerir um município neste período e crise?
É muito importante o estabelecimento de prioridades para que as pessoas não sofram necessidades por conta da crise. As prioridades devem sempre estar associadas para o campo social, na educação, na saúde, na assistência social. Para que a gente possa com menos recurso fazer o melhor possível com as pessoas mais carentes.

Os que mais sofrem são os municípios pequenos...
É importante haver uma integração de esforços dos governos estaduais e federal para que possa haver alternativa de recurso, sem aumentar a carga tributária, mas com transferência compatível com as necessidades básicas dos municípios, em especial os pequenos municípios.

O senhor vê alternativas para os pequenos municípios evitarem o agravamento da crise?
Repasses de outras formas sem aumentar a carga tributária, de parte dos Governos federal e estaduais.

Qual o grande desafio de quem administra uma cidade como São Paulo?
O maior desafio é você, com poucos recursos, superar as imensas dificuldades que temos, principalmente no campo social, na saúde e educação. Infelizmente, os investimentos nas últimas décadas não foram compatíveis com o que uma cidade da dimensão de São Paulo precisa. No momento em que a arrecadação baixa nós não podemos baixar o padrão da saúde e educação.

Por que a reforma tributária ainda não saiu?
A reforma tributária é fundamental. Nossa expectativa é que tenhamos no próximo governo não mais o seu adiamento. O presidente Lula não fez a reforma tributária e isso foi um grave erro da sua gestão. E até para ser justo o presidente Fernando Henrique também não fez a reforma tributária. E isso (a reforma) está se tornando inadiável. Espero que possamos ter na próxima gestão a reforma tributária.

Ao adiar reforma tributária, o presidente estaria evitando o embate entre os governadores do Nordeste e do Sudeste?
Acredito que sim. Mas eu não tenho preocupação em relação a isso (esse embate entre governadores).

O senhor cogita possibilidade de renunciar a Prefeitura para disputar o pleito de 2010?
Não. Continuarei na prefeitura.

Desesperados

É zero a possibilidade de Lula perder popularidade devido à difusão da mentira hedionda – a qual bem que poderia ser inscrita no Código Penal – de que lamentou ou apoiou ou defendeu o governador encanado de Brasília, José Roberto Arruda, tucano de primeira hora e pefelê de segunda (agora, literalmente).

Como foi dito aqui, há também um componente de guerra psicológica em tudo isso, além da óbvia tentativa dos meios de comunicação alinhados à candidatura do governador tucano José Serra à Presidência de capturarem algumas mentes inocentes, as quais, apesar de até poderem ser numerosas, poderão ser iluminadas mais à frente se for necessário desmentir a mentira em tela.

Quem está tentando ligar Lula a Arruda deveria se lembrar de que há vídeos e montes de matérias jornalísticas dos próprios meios de comunicação aliados de Serra mostrando que este e o governador de Brasília estavam prestes a compor juntos a chapa do PSDB na campanha eleitoral a presidente da República deste ano quando estourou o escândalo dos panetones.

Talvez antevendo o óbvio, já estão tentando arrastar o PT para a dança de tucanos e pefelês através do comunista Agnelo Queiroz, ex-ministro dos esportes que esteve no mesmo ambiente que um dos envolvidos no “Panetonegate”. E fazem tudo isso sem que o PT ao menos esteja explorando o declínio de Arruda e a desmoralização inevitável do DEM.

Também parecem ter concluído que aquela “isenção jornalística” que estavam tentando construir para lhes dar alguma credibilidade na campanha, na qual até permitiram algumas críticas a Serra, é o que está matando o tucano. Ao menos nas edições dominicais dos jornalões paulistas e cariocas, quem apanha por conta de Arruda são Lula e o PT. Seus adversários aparecem como os indignados da história.

O bom-mocismo do presidente Lula ao inclusive dar de bandeja à mídia de Serra a oportunidade de vinculá-lo a Arruda é mais uma prova de força do que de debilidade. O presidente acha que pode dar esse osso aos cães na esperança de que se entretenham um pouco com alguma coisa e se acalmem, porque depois das pesquisas mostrando a disparada de Dilma e com o desmascaramento deles no caso Arruda, piraram.

Tem que haver um plano no que Lula faz. Os resultados que o presidente vem obtendo em sua forma de fazer política nos obrigam a confiar minimamente nele.

Até porque, os meios de comunicação de Serra, ao agirem tão desesperadamente para criar uma realidade paralela onde o aliado deste vira aliado de Lula, ao colocarem de lado o grande fato jornalístico de que os dois estavam se unindo como alternativa à chapa Serra-Aécio, tudo isso mostra que precisam impedir a todo custo que a população, ao menos neste momento, enxergue aquela cena em que o governador de São Paulo e o então governador de Brasília faziam juras de amor em pleno Bom Dia Brasil.

Lula pode dar esse osso aos cães. Não será essa farsa que só engana os completos alienados da política que diminuirá as altíssimas chances que ele tem de fazer sua sucessora. Apenas não haverá o fim da luta por nocaute no primeiro round. É por “isso” aí que lutam com tanto desespero essa oposição moribunda e os seus órgãos de propaganda de terceira?

por Eduardo Guimarães, no Blog Cidadania.com