sábado, 3 de março de 2012

OUTRO MILITANTE TUCANO DETONA SERRA

Extraído do blog ANAIS POLÍTICOS
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Não precisa falar nada. Basta assistir ao vídeo.

Vozes do passado, desafios do presente

Do blog Com Texto Livre

Os militares que assinaram manifesto de insubmissão ao governo parecem perdidos no passado, mas também presos ao passado se encontram algumas personalidades políticas civis. Os oficiais da reserva, que acompanham os presidentes dos clubes das três armas, não podem contestar a autoridade do Ministro Celso Amorim. Ele tem toda a legitimidade constitucional para exercer o cargo em sua plenitude. Foi nomeado por uma presidente, eleita pelos cidadãos brasileiros, não só para a chefia de governo, mas, principalmente, como Chefe de Estado. Mesmo que não pertençam mais aos quadros da ativa, os militares estão sujeitos ao dever de obediência ao comandante supremo das Forças Armadas, e esse comandante é Dilma Roussef. Sua autoridade é a de todo o povo brasileiro, conforme o sistema republicano que a Constituição Federal consagra.
É hora de entender-se uma coisa singela: os militares não são os tutores políticos e ideológicos da nação. Eles são servidores do povo, e servidores com uma responsabilidade ainda maior, decorrente, mesmo, da grandeza de sua missão. Ao ingressar nas academias militares e alistar-se nos exércitos de terra, mar e ar, os jovens se comprometem a defender o país e suas instituições. Infelizmente esse compromisso foi violado em tempos passados.
A nação reagiu contra o regime militar de 1964. A partir de paciente trabalho em favor da democracia, que envolveu civis e militares, foi possível a transição de 1985 e a nova Carta Política de 1988.
Tratou-se, sim – e não nos envergonhemos, de um lado e de outro – de exaustivas e pacientes conversações, discretas ou públicas, que levaram à anistia recíproca, em 1979, como o primeiro passo para o retorno ao estado de direito. O ato de 1979 levou à restauração das eleições diretas para os governos dos Estados, em 1982, com a vitória da oposição nos mais importantes deles. A partir de então – e isso é História – Tancredo Neves pôde conduzir o processo, tecendo, com habilidade, a aliança política que atraía para o centro os setores mais lúcidos da esquerda e das forças conservadoras. Ele mesmo, em mais de um discurso, deixara claro que não se pretendia a construção de um movimento que fosse governar para sempre. Tratava-se de construir um governo de conciliação e de transição: quando o país se estabilizasse politicamente, com nova constituição, cada um dos grupos políticos da aliança, com suas idéias e convicções, buscaria seu próprio curso.
A oposição, embora tivesse a plena consciência de que não cometera qualquer crime, mas, apenas, exercera o sagrado direito da resistência, anuiu na solução política de que a anistia consistiria no esquecimento dos atos de violência cometidos dos dois lados. As negociações políticas se exercem no campo da possibilidade. O propósito era o de fechar um capítulo penoso da História e dar oportunidade para a conciliação, como, de resto, outros capítulos difíceis haviam sido fechados com o mesmo tirocínio, no passado, desde as insurreições do século 19, com as anistias concedidas por sugestão do maior chefe militar do Império, o Duque de Caxias.
Vale a pena, para entender as razões políticas do pacto que se estabeleceu, ler o item 17, do parecer que o futuro Ministro do STF, José Paulo Sepúlveda Pertence redigiu, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil, sobre a lei de anistia proposta pelo Governo:
“Nem a repulsa que nos merece a tortura impede reconhecer que toda amplitude que for emprestada ao esquecimento desse período negro de nossa História poderá contribuir para o desarmamento geral, desejável como passo adiante no caminho da democracia”. O Brasil não se podia dar o luxo de viver em sobressaltos institucionais em cada geração, como vinha ocorrendo em nossa história republicana.
A lei da anistia, examinada e aprovada pelo Congresso Nacional, pode não ter sido a melhor para nenhuma das partes, no momento em que foi promulgada. Tratou-se de um pacto, e nos pactos, cada um dos pactuantes perde, para que todos ganhem. Nós estávamos construindo a paz, e a paz tem os seus custos. É melhor que esses custos tenham sido e continuem sendo políticos. O Supremo Tribunal Federal, como o guardião da nossa Carta Política, confirmou, pçor 7 votos a 2, a constitucionalidade da anistia, ao aprovar o voto do relator da Adin proposta pela OAB, o Ministro Eros Grau. Grau se lembrou que a anistia de 1979 fora aprovada pela mesma OAB, que vinha refutá-la em abril de 2010.
Há, e respeitemos as suas razões, quem pretenda revogar uma lei, resultado de compromisso político nacional, negociado por quem tinha o poder de fato, por um lado, e o poder político, do outro. As pessoas, atingidas pela repressão, diretamente, ou em seus familiares e amigos, têm, em seu sofrimento, o direito sagrado de exigir a punição dos culpados, diretos ou indiretos, pela tortura e a morte das vítimas. Mas o Estado, em sua perenidade como organização política das sociedades nacionais, não tem, nem pode ter, emoções. As ideologias e doutrinas se alternam nos sistemas republicanos, mas a república deve ser, em si mesma, uma realidade blindada contra as paixões.
Sendo assim, embora as organizações sociais e partidos políticos possam, dentro das liberdades civis de um país democrático, pedir a revogação de uma ou outra lei, os servidores do Estado, que participem da mesma opinião, estão obrigados ao obsequioso silêncio. Eles acompanham, em seus deveres, o juramento prestado pelo Chefe de Estado, que é o de cumprir e fazer cumprir a Constituição e as leis.
Alega-se que outros países – e, no caso, o exemplo maior é o da Argentina – já revogaram leis semelhantes, mas temos que examinar as nossas próprias razões e interesses. Desde a Independência, mesmo com os embates sangrentos internos, nós sempre nos orientamos pela idéia de que o papel da política é o de construir a paz, e que – para lembrar uma frase de Tancredo – a lei deve ser a organização social da liberdade. Foi com o propósito de assegurar a liberdade permanente do povo brasileiro que se negociou a anistia. Tampouco podemos admitir a interferência da OEA – a mesma OEA que bem conhecemos – e de órgãos secundários da ONU, em nossos assuntos internos. A OEA, como todos sabemos, autorizou a invasão de países latino-americanos soberanos, a serviço de Washington, e a ONU autorizou a invasão do Iraque pelos Estados Unidos. Assim como repudiamos a intervenção desses organismos internacionais em outros países, com razões muito mais fortes, não admitimos que venham impor suas decisões contra a soberania nacional. E mesmo que houvesse todas as razões para essa interferência – o que não é o caso – não podemos admitir a violação do princípio da auto-determinação dos povos. Quando admitimos essa violação por um bom motivo – e repetimos, não é o caso – temos que admiti-la sob qualquer pretexto.
Reabrir um confronto entre militares e civis, que se fechou com os entendimentos de há 33 anos, é um erro que, nesta fase de turbulência histórica no mundo, não nos podemos permitir. Permiti-lo será enfraquecer-nos no momento em que devemos reunir todos os esforços a fim de garantir a soberania nacional, diante da escancarada cobiça externa sobre os nossos imensos recursos, naturais e humanos. Mordendo os próprios dentes dentro dos lábios fechados, temos que pensar nisso, e ver o Brasil para além de nosso efêmero tempo de vida.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Sai jornalismo, entra panfletagem


Por Luciano Martins Costa em 02/03/2012 na edição 683
Comentário para o programa radiofônico do OI, 2/3/2012

A imprensa brasileira, representada pelos três principais jornais de circulação nacional, já deu partida à campanha eleitoral pelas prefeituras, com o viés de todas as eleições que aconteceram desde o processo de redemocratização do país. As atenções maiores estão voltadas para a disputa na capital paulista, onde os analistas de política entendem se concentrar o nó que irá decidir, em 2014, a sucessão presidencial. Também há notícias e especulações sobre a briga pela prefeitura do Rio, mas com menos relevância.
O texto subjacente nas reportagens, entrevistas e artigos diz ao leitor e eleitor que se trata de sustentar em São Paulo a hegemonia do grupo político dominante para mais à frente quebrar o domínio do grupo dominante na política nacional.
Não há qualquer espécie de dissimulação: o candidato oficial da imprensa tem, supostamente, que enfrentar o procedimento pré-eleitoral chamado de prévias, enquanto nos bastidores se sabe qual será o resultado dessa consulta ao colegiado interno do seu partido.
No campo externo da disputa, os dois blocos políticos buscam ganhar ou salvaguardar suas alianças, que em épocas como esta ameaçam se desfazer, em processos de negociação explícita por mais poder e, eventualmente, mais acesso aos cofres públicos para quem chegar lá.
Essencialmente, é a isso que se reduz o processo eleitoral. Há, evidentemente, diferenças consideráveis entre os projetos de poder de um e de outro grupo, mas esse é o tipo de informação que desaparece da cena midiática assim que se inicia a campanha.
Esse processo, com todas as invenções dos marqueteiros contratados para construir os discursos mais convincentes, passa a dominar toda a imprensa. A contaminação começa nos editoriais e vai até o comentário do “intelectual” de plantão no plantel de colaboradores da imprensa.
É o período em que as metodologias de análise científica da cena política, social e econômica são guardadas numa gaveta, enquanto os adjetivos e as frases de efeito são sacados para assegurar a renovação dos contratos dos chamados analistas.
O que geralmente não se percebe, nessas circunstâncias, é que os jornais abandonam os pressupostos do jornalismo para se transformarem em panfletos eleitorais.
Ilusão do controle
Tomadas em seu conjunto, as alianças políticas que se confrontam tradicionalmente nas eleições brasileiras não se diferenciam muito umas das outras, aparentemente. Mas os editores e – principalmente – os donos dos jornais sabem muito bem do que se trata.
Acontece que as diferenças essenciais entre as duas principais propostas colocadas à escolha do eleitor nunca são explicitadas pela imprensa, embora estejam visíveis na leitura cuidadosa dos textos e na configuração visual do conteúdo jornalístico.
Transformados em panfletos, os órgãos de comunicação reforçam neste período a tendência que marca sua linguagem e seu discurso e que, de maneira muito clara, denota sua relação com o público.
Mesmo em tempos de tecnologias que expandem o alcance da mensagem, transformando o leitor passivo em protagonista do sistema comunicacional, a mídia tradicional ainda conceitua a comunicação como um processo meramente informacional, mecânico e linear, no qual o emissor define não apenas o conteúdo como o entendimento que deve produzir a mensagem.
Isso significa que o emissor – jornal, revista ou teleinformativo – acredita determinar até mesmo o sentido do que foi transmitido, como se isso fosse possível. Pura ilusão do controle, que poderia se configurar como um processo aceitável apenas no caso, raro, em que emissor e receptores partilham exatamente os mesmos valores, a mesma vivência e as mesmas visões sobre tudo que é comunicado.
Essa ilusão do controle sobre o processo comunicacional chega a ser patética, considerando-se a necessidade que tem a mídia tradicional de estabelecer laços de confiança e credibilidade com os leitores mais jovens, habituados ao protagonismo na redes informatizadas de comunicação.
A comunicação jornalística tem um espectro ainda mais amplo de imponderabilidade entre a mensagem emitida e sua interpretação pelo receptor, comparando-se, por exemplo, com a comunicação corporativa, porque, operando no sistema de comunicação de massa, lida com a diversidade natural da sociedade humana.
O entendimento desse fenômeno é o que diferencia basicamente um comunicador formado nas faculdades específicas e um profissional de outra especialidade que se considera jornalista.
A ilusão de controle é a origem do mau jornalismo.

Folha e Estadão atacam Rafael Correa

Extraído no blog do Miro

Por Max Altman

A Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo voltaram ao tema presidente Rafael Correa e a liberdade de imprensa em editoriais "Recuo na ditadura" (edição de 28 de fevereiro) e "Perdão" sob pressão" (edição de 1º de março), respectivamente. Parece que lhes doeu o calo. O gancho foi o perdão, mas não esquecimento, concedido ao diário El Universo, seus diretores e editor e aos autores do livro 'El Gran Hermano'.



A Folha afirma que os diretores e o editor do jornal El Universo foram condenados por publicar artigo que o chamava de ditador. Nada disso. Chamar de 'dictador' tanto esse periódico quanto os demais da grande imprensa equatoriana o faziam e continuam fazendo. A condenação se deveu a uma injúria caluniosa que acusava o presidente Correa de ter cometido um crime lesa humanidade.

O editorial segue dizendo que o presidente Correa recuou por ter se dobrado à reação da opinião pública “contra o gesto ditatorial de punir de modo tão desproporcionado os que o criticaram.” Onde a Folha viu reação da opinião pública? A do Equador não foi, visto que ela está esmagadoramente a favor da postura de seu presidente, avalizada por pesquisas de opinião. E mais, quem puniu, estabeleceu os prazos da prisão e os valores da multa foi a Corte Nacional de Justiça, que arrazoou e ratificou, por unanimidade, decisões de instâncias inferiores.

Tanto a Folha como o Estadão afirmam que a Corte se encontra sob tutela da Presidência e que “tudo não passou de uma farsa – a começar da autonomia da Corte Nacional de Justiça. No começo do ano, Correa substituiu quase todos os membros do colegiado por figuras de sua confiança.” Quanto cinismo! Ocorre que os juízes da Corte do Equador são indicados da mesma maneira que o são os da Suprema Corte dos Estados Unidos e os do Supremo Tribunal Federal do Brasil: o presidente indica e o parlamento ratifica ou não.

Em tom professoral e arrogante a Folha dita: “Abusivas ou não, justas ou injustas, veementes ou até agressivas, críticas de todos os matizes constituem um teste de fogo para a índole democrática do governante”. Por que a Folha não convida os seus leitores a lerem os principais jornais da imprensa de Quito e Guayaquil e ver com os seus olhos o nível dos ataques diários, digamos críticas, assacados contra o presidente Correa e que ele suporta democraticamente? E por que a Folha não aproveita para orientar a imprensa equatoriana a se pautar pelo jornalismo ético que respeite a verdade e a objetividade?

 Agora, crítica, por mais pesada e distorcida que seja, é uma coisa, imputação caluniosa é outra. Acusar o presidente de crime contra a humanidade sem apresentar prova ou, no curso do processo, valer-se da exceção da verdade é crime, é atentado à honra, com o fim de denegrir, de desqualificar, de causar dano irreparável. E isto, no estado de direito, é reparado com o recurso à justiça. O verdadeiro democrata deve defender com igual ênfase a liberdade de expressão e a defesa da honra.

A Constituição equatoriana, aprovada por uma Assembleia Constituinte e referendada maciçamente pelo povo, estabelece que a imprensa tem o direito de “buscar, receber, trocar, produzir e difundir informação veraz, verificada, oportuna, contextualizada, plural e sem censura prévia acerca dos fatos, acontecimentos e processos de interesse geral”. Este é o correto exercício do jornalismo. Rigorosamente o contrário do que fez El Universo no indigitado artigo “Não às mentiras” e em incontáveis outras matérias.

O presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), entidade que reúne os donos dos jornais, disse que “a liberdade de imprensa é um direito humano inerente e não existe simplesmente porque um presidente deseja concedê-la como um favor especial.” Poderíamos devolver dizendo que a honra é um direito humano inalienável que não pode depender do arbítrio e das simpatias de diretores ou editores de jornais, revistas, televisões e rádios.

A mídia internacional despreza o fato de que Correa ganhou contundentemente em todas as instâncias porque tinha a verdade e a razão de seu lado. Na verdade, a grande imprensa abusiva não se conforma com a derrota dos setores reacionários, conservadores e de direita e se concentra em atos beligerantes contra os governos progressistas, arremetendo de forma prepotente e ilegítima contra as conquistas democráticas dos povos de nossa região.

No caso do Equador, sustentado por levantamento de opinião pública, os níveis de popularidade do governo estão mais altos que nunca e os níveis de credibilidade da imprensa mais baixos que jamais.

Política é guerra

Sanguessugado do blog da Cidadania



por Eduardo Guimarães
Acostumamo-nos a pensar na política como uma estrada esburacada e pedregosa por onde transita a democracia, mas, em verdade, ela não passa de um preço que se paga para viver no regime democrático, pois é uma atividade intrinsecamente vil, ainda que imprescindível.
Vemos políticos se portando como lordes ingleses em relação aos adversários e muito mais em relação aos correligionários, ao menos publicamente. Entretanto, isso não impede que mandem a fleuma para o espaço quando lhes convém.
Essa imagem de civilidade e respeito mútuo que os políticos tentam passar à sociedade é um biombo para uma atividade repleta de jogadas baixas, de covardia, de egolatria, de mentiras, de perversidade, de mesquinhez e, acima de tudo, da mais deslavada hipocrisia.
Mas as pessoas se esquecem de que os políticos não vieram de Marte, de Venus ou de outra dimensão. Eles saem do seio do povo e, quer queiramos quer não, são um retrato da sociedade que os elege. Isso quando há democracia – veja você, leitor.
Quando não há um sistema para excluir setores da sociedade da representação política – fenômeno que subverte o conceito de democracia –, os partidos, seus eleitos e as militâncias se constituem em mera amostragem do tecido social. E essa é a verdadeira democracia.
Se prevalecer esta tese – e, na opinião deste que escreve, prevalece –, não será bonito o retrato deste povo. Todavia, podemos nos consolar com o fato de que em praticamente qualquer sociedade a política é a mesma guerra que se vê no Brasil.
Ao contrário do que se pensa, os embates políticos mais duros – e, muitas vezes, os mais sujos – são travados, primeiro, entre os grupos políticos e em privado. Só depois de estabelecidas as estruturas de poder intrapartidárias é que os políticos passam a se engalfinhar publicamente.
Entre os grupos políticos é que começa a luta dissimulada, ou nem tanto, pelo protagonismo. Talvez este seja o estágio mais duro da política, pois aqueles que deveriam ser pares chegam a usar, sem hesitação, golpes que hesitariam em usar contra adversários declarados.
A diferença da política para a guerra é a de que a primeira não virou a segunda, ainda que ambas sejam faces da mesma moeda. No estágio político puro, portanto, os golpes são contra a imagem dos adversários do seu ou de outros grupos. Quando tais ataques “evoluem” para a violência, aí a política também “evolui” e vira guerra declarada.
E o pior é que ninguém foge da política. Pode-se fugir da partidária, mas não se foge da política que fazemos em nosso cotidiano em família, entre amigos ou no trabalho.
Estamos sempre buscando uma condição superior na hierarquia social ou na pública e quem se interpõem em tal busca acaba tendo que ser anulado, e não se anula um adversário usando flores e beijos…
Impressiona que, com tantos avanços tecnológicos que o homem logrou no curso da história, tão pouco tenha avançado em termos de organização social e política. Nesta última, aliás, foi onde logrou menos. Nesse ponto, estamos onde estávamos há pelo menos cem anos.
A conclusão é inescapável: um sinal de que o homem se civilizou um pouco mais só virá no dia em que surgir uma forma nova e menos vil de organização social e política, pois a forma atual nos mantém em um conflito permanente e irracional com os semelhantes.

Mulher grita para Obama "Nenhuma guerra no Irã" e o presidente dos EUA responde; veja o vídeo

Sanguessugado do blog IAnotícia

O presidente dos Estados Unidos realizava um discurso na noite de ontem quando foi surpreendido: "Use sua liderança!", uma mulher gritou para Obama. "Nenhuma guerra no Irã!".

"Ninguém anunciou uma guerra, mocinha", Obama respondeu com aplausos.


"Mas nós apreciamos o seu sentimento", acrescentou o presidente.


Na segunda-feira, o presidente reúne-se na Casa Branca com o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu .
Israel já revelou publicamente que vai fazer o que é necessário para manter o Irã longe de uma arma nuclear.
Fonte: USA Today

Brasil ensina como viver em paz

Extraído no Crônicas do Motta


Cada vez que penso sobre o que anda acontecendo no mundo, essas guerras todas, essa instabilidade preocupante em algumas regiões, mais me convenço que a posição da diplomacia brasileira, de não interferir em assuntos internos dos outros países e procurar resolver os conflitos por meio da negociação, é a mais correta - se não a única capaz de livrar o planeta de todas as ameaças.
O caso da Síria, por exemplo, é emblemático.
Vários países procuram, por meio do envio de assessores militares, combatentes e armas, espalhar o caos no seu território, forçando o país a entrar numa guerra civil, e ao mesmo tempo movem uma imensa máquina de propaganda para convencer que é inevitável uma intervenção externa para acabar com o "sofrimento" do povo, com o "banho de sangue" promovido, claro, apenas pelas tropas leais ao ditador sanguinário que ocupa o poder.
É, exatamente, o mesmo roteiro seguido em outras ocasiões, como no Iraque e, mais recentemente, na Líbia.
A única coisa que impediu, até agora, uma invasão militar na Síria, foi a posição contrária da Rússia e da China, as únicas nações que podem oferecer um contraponto militar à hegemonia americana.
E, apesar de todo o esforço para derrubar o governo sírio, é mais do que sabido que ele nem é o alvo principal das potências ocidentais e de seus associados do Oriente Médio.
Tudo o que vem sendo feito naquela região visa apenas a atingir o regime dos aiatolás do Irã, esse sim o verdadeiro osso atravessado na garganta dos americanos.
A situação ali está se deteriorando com muita rapidez.
Síria e Irã não dão sinais de que vão se render aos interesses estrangeiros, que, por sua vez, não param de elevar o tom belicoso de suas ameaças.
É aí que a posição brasileira se torna mais preciosa.
Se os líderes mundiais tivessem um mínimo de bom-senso, deveriam parar imediatamente as hostilidades, sentar e negociar até encontrar uma solução que agradasse os vários lados envolvidos com os problemas.
A ONU não foi criada para isso? Ou existe apenas para atender os interesses americanos?
Tem muita gente que acha que essa conduta do Brasil não passa de uma ação meramente utópica, sem lugar na dura vida real.
Eu penso diferente. Acho que a utopia deixa de ser um sonho quando alguém se dispõe a construí-la, quando ela deixa o mundo das ideias e passa a habitar o mundo de verdade.
É o que o Brasil está fazendo neste momento, dando lições de como é possível superar as diferenças com o diálogo, com bons argumentos, com boa vontade.
E isso, se ainda não é o suficiente, não é pouca coisa.

Premiê da Rússia faz novo alerta contra um ataque ao Irã

Pescado no blog Um Novo Despertar

Vladimir Putin

Primeiro-ministro russo Vladimir Putin alertou para as terríveis consequências de um conflito militar com a República Islâmica, afirmando que Moscou fará todo o possível para evitar uma guerra contra o Irã.


"Faremos todo o possível para evitar um conflito militar, quer no Irã ou em torno dele", disse Putin aos editores-chefes de vários importantes jornais internacionais, em sua residência  em Novo-Ogaryovo, perto da capital russa, informou a RIA Novosti na sexta-feira.

Putin disse que uma guerra no  Irã, país vizinho  da Rússia o  que  traria  muitas "negativas, consequências diretas" para a Rússia, acrescentando: "Acho que ninguém está interessado em que a  situação fique  fora de controle."

Autoridades israelenses recentemente tem  aumentado sua retórica de guerra contra o Irã, ameaçando Teerã com ataques militares caso as sanções norte-engenharia contra o Irã não force o país  a abandonar seu programa de energia nuclear.

Putin destacou  o direito do Irã de acesso à energia nuclear para fins pacíficos e disse que Teerã deve prosseguir com suas atividades nucleares sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em 2011, a Rússia propôs um "passo-a-passo" da  abordagem que permitiria ao Irã adotar medidas para lidar com questões da AIEA sobre o programa nuclear de Teerã.

Segundo o plano, o Irã pode retomar as negociações para aliviar as preocupações individuais da AIEA sobre suas atividades nucleares e ser recompensado ao longo do caminho por uma remoção parcial das sanções.

Os Estados Unidos, Israel e alguns de seus aliados acusam Teerã de perseguir objetivos militares em seu programa nuclear, usando o pretexto para impor sanções unilaterais e internacionais contra o Irã e ameaçar o país com um ataque militar.

O Irã nega as acusações e prometeu uma resposta esmagadora a qualquer ataque militar contra o país, alertando que tal medida poderia resultar em uma guerra que se espalhará  para além do Oriente Médio.

quinta-feira, 1 de março de 2012

CPI da Privataria: é a espada no pescoço do Cerra

Extraído do blog ConversaAfiada

Liga o Vasco, que aportou na Ilha do Urubu, na marina do José:

- Você sabe por que o Cerra se candidatou, não sabe ?

- Para falar do câmbio, do Mutirão da próstata, do aborto … no Brasil …

- Vamos falar sério. Por que ele se candidatou ?

- Porque ele não tinha saída.

- Não. Meu filho. É porque ele precisa se blindar contra a CPI da Privataria.

- Ah … É … pode ser … Vou ver o que aquele passarinho de Brasília acha disso. Como está aí na Ilha do Urubu ?

- Sinto-me no Caribe, meu filho.

- Ah, sei, entendi. Um momento, Vasco.

O ansioso blogueiro tenta localizar o passarinho na janela da sede da Globo em Brasília.

Ele tem a mania de bisbilhotar a Globo.

Mas, não tem ninguém lá.

Foi todo mundo para a Antártica.

- E aí, caro amigo, a CPI da Privataria sai ou não sai ?, pergunta ansioso blogueiro.

- Vai demorar um pouco.

- Mas, por que demorar ?

- Veja, a primeira coisa a considerar é que o Marco Maia não arquivou a CPI.

- Ele não é louco. O livro do Amaury vendeu pra burro lá em Canoas.

- Vendeu no Brasil inteiro, meu filho.

- É verdade. É a prova de que o PiG não vale um …

- Entendi.

- E daí, quando ela sai ?, pergunta o ansioso blogueiro.

- Quando o Governo achar apropriado.

- O Governo ?

- Sim, meu filho. Nenhum Governo gosta de CPI. Por mais que você bata no adversário, a CPI cria uma agenda que não interessa ao Governo. Todo Governo quer aprovar as coisas lá no Congresso. E uma CPI cria marola.

- Então a CPI morreu …

- Nunca !

- O PT vai fugir da CPI ?

- O PT deu 70 assinaturas.

- É, mas se a CPI não sair, o PT vai pagar a conta na eleição, diz o ansioso blogueiro.

- Ah, isso, vai, sim. O eleitor vai cobrar.

- Mas, e o Governo vai ficar com esse assunto pendurado nas costas do Cerra ?

- Veja bem, o Cerra saiu candidato, porque ele é a última bóia do Costa Concordia dos tucanos. E também, como te disse o Vasco, para se blindar contra a CPI.

- Então, o Governo não vai entregar a bóia a ele.

- Não, meu filho, não é assim.

- Como é que vai ser ?

- O Governo vai ficar com a espada de Dâmocles pendurada em cima do pescoço dele.

- Espada de quem ?

- Do Dâmocles, seu ignorante.

- De que partido é esse Dâmocles ?

- Desisto.

Em tempo: sobre a “caribenha” Ilha do Urubu, vale a pena ler o que o Emiliano José enviou ao ansioso blogueiro:

Escândalos de A Privataria Tucana  ganham destaque em Salvador


Privatizações, escândalos e graves denúncias. Estes são alguns dos ingredientes do livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A obra, que a essa altura já é um best seller, volta a ganhar destaque na Bahia. O livro será tema de uma audiência pública que acontece nesta quinta-feira, 01, às 17h30, no Hotel Fiesta, com as presenças do autor, do publisher da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato, dos deputados federais Emiliano José – uma das fontes de informação da obra, Protógenes Queiroz (PcdoB), proponente da CPI da Privataria no Congresso Nacional, e do deputado estadual Joseildo Ramos, que propôs o debate. Na ocasião, haverá, ainda, o lançamento do livro.


Fenômeno de vendas, A Privataria Tucana – resultado de dez anos de um minucioso trabalho investigativo sobre os bastidores da era das privatizações – esgotou sua primeira edição em apenas 24h e está há 10 semanas entre os mais vendidos do país. Todos os fatos narrados na obra estão reforçados em documentos oficiais, obtidos em juntas comerciais, cartórios, no Ministério Público, e na Justiça. Na Bahia, dois temas chamam atenção no livro: A privatização da Coelba e o caso da doação de terrenos na Ilha do Urubu, em Porto Seguro, amplamente denunciado pelo deputado federal Emiliano José (PT-BA).


O escândalo da Ilha do Urubu


O livro faz uma série de denúncias, por exemplo, contra José Serra e seu primo, o espanhol naturalizado brasileiro, Gregório Marin Preciado. Na página 172, ele cita exaustivamente a denúncia de Emiliano José – em reportagem intitulada “Ilha do Urubu, o paraíso traído”, publicada na revista Carta Capital em 2009. O título do capítulo 8 do livro é “O primo mais esperto de José Serra”. Ele conta como se deu o perdão de uma dívida milionária de Gregório Preciado no Banco do Brasil, no tempo de FHC, o apoio do banco estatal na privataria, a compra de três estatais por Preciado na era do presidente tucano e os “altos negócios com um paraíso natural da Bahia”. O primo de Serra conseguiu reduzir 109 vezes o valor da pendência com o BB, uma dívida de R$ 448 milhões por irrisórios R$ 4,1 milhões. O caso foi revelado pelo jornalista Fernando Rodrigues, na Folha de São Paulo.


A chave mágica se abriu para Gregório Marin Preciado em 1983, quando foi nomeado por Serra para o Conselho do Banespa. Os tucanos nem eram ainda tucanos. Em agosto de 1993, Preciado, o primo de Serra, toma um empréstimo de US$ 2,5 milhões na Agência Rudge Ramos. Não consegue arcar com a dívida, e os cofres do Banco do Brasil é que vão pagar. Quando FHC inaugurou a era da “privataria”, Preciado aparece na Bahia como representante da Iberdrola espanhola, que adquiriu três estatais, entre elas a Coelba, a Cosern, do Rio Grande do Norte e a Celpe de Pernambuco. Marin tornou-se proprietário de uma mansão de R$ 1 milhão em Trancoso, paradisíaco recanto do sul da Bahia. O mesmo Oásis em que a família Serra buscou recuperar-se da labuta. Foi lá que Serra passou o réveillon de 2010.


A reportagem “A Ilha do Urubu” compromete ainda o ex-governador Paulo Souto. Ao ser derrotado por Jaques Wagner, Souto esvaziou as gavetas do Palácio de Ondina e foi à forra contra os eleitores da Bahia, despachando um “saco de bondades” custeadas pelos cofres do estado, incluindo a outorga a particulares de 17 propriedades rurais, 12 imóveis e 1.042 veículos. “É o que revelou a denúncia do deputado Emiliano José, ampliada na imprensa”, afirma Amaury Jr. Das terras outorgadas, uma foi a Ilha do Urubu, considerada uma das áreas mais valorizadas do litoral do Atlântico. Ainda no capítulo 8, Amaury Jr. desce também a detalhes de como foi a operação. No começo de 2010, um parecer da Procuradoria Geral do Estado declarou nula a doação da terra. As relações perigosas entre Serra, seu primo Gregório Marin Preciado e o ex-governador Paulo Souto foram desfeitas.

Forças Armadas vão punir os militares que assinaram manifesto

Pescado no blog Com Texto Livre

Eles contestaram a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim
BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Celso Amorim, decidiu nesta quarta-feira, em conversa com os três comandantes militares, que os cem oficiais da reserva que assinaram o manifesto "Alerta à Nação - eles que venham, aqui não passarão" serão repreendidos por suas respectivas forças. A punição pela indisciplina depende do regulamento de cada um, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, e varia de uma simples advertência até a exclusão da força. Mesmo militares da reserva podem ser excluídos.
Nesse texto, os militares da reserva criticaram a interferência do governo no site do Clube Militar e o veto a um texto ali publicado que critica a presidente Dilma Rousseff e duas ministras. Nesse "Alerta à Nação", os oficiais afirmam não reconhecer "qualquer tipo de autoridade ou legitimidade” de Celso Amorim.
"Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade", diz o documento.
Como no manifesto vetado no site do Clube Militar, o documento de terça-feira também critica a criação da Comissão da Verdade.
"A aprovação da Comissão da Verdade foi um ato inconsequente, de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo".
O texto publicado no site do Clube Militar atribuía à ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e à ministra da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, declarações que estariam a serviço do que classificaram de "minoria sectária", disposta a reabrir feridas do passado. O primeiro manifesto polêmico foi assinado pelos presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau Costa; do Clube Naval, Ricardo Cabral; e do Clube da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, todos já na reserva.
No texto, dizem que Rosário vem apregoando a possibilidade de apresentação de ações judiciais para criminalizar agentes da repressão, enquanto Eleonora teria usado a cerimônia de posse — em 10 de fevereiro — para tecer "críticas exacerbadas aos governos militares", sendo aplaudida por todos, até pela presidente. Eleonora foi presa durante a ditadura militar e, na cadeia, conheceu Dilma.
O texto diz ainda que o Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante e diz que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade na opinião pública.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Wikileaks: Os Marinho e seus parceiros

Extraído do blog DolaDoDelá

Stratfor
Denunciada nesta segunda-feira em uma série de telegramas vazados na internet, pela página do WikiLeaks, a possível parceria entre o diário conservador carioca O Globo e a StratforGlobal Intelligence, pode ser a responsável pelo vazamento da notícia de fundo na polêmica nota do colunista Merval Pereira, publicada na edição de 16 de fevereiro, na qual ele prediz a morte do líder venezuelano, Hugo Chávez, em menos de um ano. A empresa norte-americana fornece serviços de inteligência confidenciais para grandes corporações dos EUA e também para e agências governamentais, incluindo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos , os fuzileiros navais norte-americanos e Agência de Inteligência de Defesa dos EUA.
Pereira aponta sua fonte na pessoa do ex-embaixador dos Estados Unidos na OEA, Roger Noriega, que “invocando informações de dentro do governo venezuelano, escreveu artigo recentemente no portal de internet daInterAmerican Security Watch intitulado A Grande mentira de Hugo Chávez e a Grande Apatia de Washington. Nesse artigo ele dizia que o câncer está se propagando mais rapidamente do que o esperado e poderia causar-lhe a morte antes mesmo das eleições presidenciais”, escreveu o cronista de O Globo.
Nos e-mails da Stratfor, divulgados nesta manhã, porém, consta em data imediatamente anterior, a mesma informação que O Globo veicula logo depois, a de que Hugo Chávez terá cerca de um ano de vida. “O Presidente venezuelano sofre de um câncer na próstata que teria feito uma metástase para o cólon, o sistema linfático e a medula espinhal. A situação terá sido agravada pelo fato de Chávez ser ‘um paciente péssimo’ que interrompe tratamentos para realizar aparições públicas e participar em encontros políticos”, escreveu a agência norte-americana. Segundo a Stratfor, o líder venezuelano é acompanhado não apenas por uma equipe de médicos cubanos, mas por outra, de clínicos russos, sendo que os dois grupos têm visões opostas sobre a melhor estratégia de tratamento.
Parceria explosiva:

Entre os 5 milhões de e-mails confidenciais da Stratfor, vazados há algumas horas, as mensagens trocadas entre julho de 2004 e dezembro de 2011 revelam a rede de informações formada pela Stratfor, assim como sua estrutura de pagamentos, técnicas de camuflagem da remuneração aos seus colaboradores, inclusive no Brasil, e métodos psicológicos utilizados na captura das fontes de informação.
“Este material mostra como funciona uma agência privada de informações e como fixam um alvo para os seus clientes empresariais e governamentais”, acrescenta o comunicado da Wikileaks, que salienta, ainda, ter provas da ligação da Stratfor a grandes companhias como a Dow Chemical Co e agências governamentais.
Ainda de acordo com esta leva de mensagens, obtidas após a invasão dos computadores da Stratfor por militantes do grupo Anonymous, há algumas semanas, um grande jornal brasileiro é parceiro da empresa com o objetivo de manter os norte-americanos informados sobre assuntos estratégicos àquele país, no Brasil, e a análise de cronistas e repórteres em temas relevantes para os serviços de inteligência do Departamento de Segurança Interna dos EUA , os fuzileiros navais norte-americanos e a Agência de Inteligência de Defesa dos EUA.
Nos Arquivos Globais de Inteligência, título da remessa de informações doWikiLeaks sobre a empresa de “inteligência global” constam o funcionamento interno de uma empresa que atua como uma editora de inteligência, mas fornece serviços de informações confidenciais para grandes corporações, como a Dow Chemical Co. de Bhopal, a Lockheed Martin, Northrop Grumman, Raytheon, além daquelas agências governamentais.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Haddad não queria aliança com Kassab

A decisão de José Serra de oficializar a sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, trouxe um certo alívio ao candidato petista, Fernando Haddad. Eu não via com conforto a possibilidade de uma aliança com a atual administração , disse ontem o próprio Haddad, ao comentar a decisão de Serra, que colocou uma pá de cal nas negociações do PT com o partido do prefeito Gilberto Kassab, o PSD, sobre uma possível aliança na disputa paulistana.

Fico mais tranquilo.Poderei representar melhor as ideias em que acredito , disse Haddad.

Viu, Haddad? Kassab tem 37% de rejeição e 46% não votariam em indicado por ele 

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) não influenciaria muito na escolha do eleitor nas eleições municipais deste ano, indica pesquisa do Datafolha . Para 37% dos eleitores ouvidos a indicação de Kassab é indiferente e 46% declararam que não votariam em seu candidato, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

A pesquisa  mostra que 22% dos eleitores aprovam a atual gestão. O índice de popularidade é o menor do segundo mandato do prefeito. Para 37% o governo é ruim ou péssimo, ante 40% na avaliação feita no mês passado. Entre maio de 2006 e março de 2007, 16% aprovaram o governo de Kassab.  A pesquisa, realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, ouviu 1.090 eleitores da cidade de São Paulo e está registrada no Tribunal Eleitoral com o número 00001/2012. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em janeiro, o Estado mostrou que dos 223 itens que a Prefeitura incluiu no plano de metas conhecido como Agenda 2012, 160 ainda estão incompletos e outros três nem começaram. Questionado sobre a nota que dá para sua gestão, Kassab se deu nota máxima. “É sempre dez. Um gestor que não se dá dez é porque acha que está errando. Minha nota é dez, com louvor.”

Serra e a inteligência do paulistano

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A recém-anunciada decisão do ex-governador tucano José Serra de disputar mais uma vez a prefeitura de São Paulo revela seu mais completo desprezo pela inteligência da maioria do povo paulistano.

Serra tem lá suas razões para acreditar que a maioria dessa população é incapaz de assoviar e amarrar os sapatos ao mesmo tempo. Até hoje, há muita gente aqui que recita com orgulho o bordão de que “Maluf rouba, mas faz”, apesar de ser um ladrão que não pode nem sair do Brasil por ser procurado pela Interpol.

São Paulo, quase sempre, vota no pior. Em 1985, elegeu Jânio Quadros contra o então progressista Fernando Henrique Cardoso. A prefeitura de Jânio fundou máfias como a dos fiscais e fez a qualidade de vida despencar na cidade.

A devastação nas finanças paulistanas e a paralisação dos serviços públicos foi de tal ordem que, em 1988, ocorreu um fenômeno raro na capital paulista: para consertar o desastre janista, o paulistano elegeu a primeira de duas mulheres petistas, Luiza Erundina.

Por motivos ideológicos, a imprensa paulista fustigou o governo Erundina, que saneara as finanças e implantara programas sociais revolucionários, e trabalhou intensamente pela primeira vitória eleitoral legítima de Paulo Maluf a um cargo no Poder Executivo.

Com a ajuda sobretudo do jornal O Estado de São Paulo, Maluf se elege prefeito em 1992 e consegue eleger o sucessor, Celso Pitta, em 1996. Os dois governos produzem um desastre tão completo que, em 2000, uma cidade novamente falida coloca uma petista de novo no poder para consertar o que direita fizera.

Marta Suplicy saneia novamente as contas da prefeitura, implanta programas sociais revolucionários como Erundina e, apesar de terminar seu mandato bem-avaliada pela maioria dos paulistanos, estes elegem novamente um governo conservador.

Em 2004, o tucano José Serra se elege prometendo que não faria do cargo de prefeito um trampolim para voos políticos mais altos, descumpre a promessa abandonando a prefeitura nas mãos do vice, Gilberto Kassab, e, apesar disso, este se elege prefeito em 2008.

Os paulistanos justificaram o voto no indicado de Serra, apesar de ele ter mentido por escrito ao prometer não deixar o cargo de prefeito caso fosse eleito, com a premissa de que queriam colocar o “competente” tucano em uma posição ainda melhor.

É neste ponto que surge novo teste para a inteligência do povo de São Paulo. Segundo a última pesquisa Datafolha sobre a aprovação do prefeito que Serra vendeu aos paulistanos, sua administração, como a de outros prefeitos conservadores, tem sido um desastre.

A popularidade de Gilberto Kassab chegou ao fundo do poço. A pesquisa foi realizada nos dias 26 e 27 de janeiro último e detectou que só 22% dos eleitores aprovam a atual gestão, enquanto que 37% consideram-na péssima ou ruim.

Para entender por que Kassab é tão mal avaliado, há que olhar para o Índice de Desenvolvimento Humano da capital paulista em comparação com outras capitais do Sul e do Sudeste, com as quais cabe comparação.

A cidade mais rica da América Latina chegou à penúltima colocação entre as capitais do Sul e do Sudeste, acima apenas de Belo Horizonte. A qualidade de vida em São Paulo vem caindo ano a ano devido às loucuras eleitorais que a população praticou com Janio, Maluf, Pitta, Serra e Kassab.

Para todos esses, a prefeitura da capital paulista representou apenas um trampolim político. Atualmente, Kassab cuida muito mais do partido que criou (PSD) do que da administração da cidade.

Ora, pela lógica, se Serra indicou Kassab – assim como Maluf indicou Pitta – e a indicação se revelou desastrosa, a população paulistana deveria fazer com o tucano o que fez com Maluf em 2000, quando lhe negou a eleição por ter indicado um prefeito que fez um mau governo.

Vale lembrar que, naquele ano, a imprensa negou apoio ao candidato da direita. Estadão, Folha e Veja apoiaram Marta em 2000, pois São Paulo estava em verdadeiro estado de calamidade.

Este ano, porém, mais uma vez Estadão, Folha de São Paulo e revista Veja devem trabalhar intensamente pela eleição do candidato da direita, assim como trabalharam pela eleição de Jânio, de Maluf, de Pitta, de Serra e de Kassab.

Por outro lado, a queda progressiva da qualidade de vida pode ocasionar o que ocorreu quando a cidade elegeu Erundina e Marta. Após dois governos desastrosos como o de Maluf e o de Pitta, a população, em tese, poderia optar por eleger um petista de novo para arrumar a casa, ainda que seja para entregá-la de novo à direita na eleição seguinte.

Todavia, há um fenômeno na eleição deste ano que inexistiu quando as duas mulheres petistas se elegeram prefeitas.

O engajamento da imprensa na candidatura tucana deve ser muito maior do que foi na de Maluf em 1992 e na de Pitta em 1996. Será como na de Serra, em 2004, e na de Kassab em 2008.

O ponto fora da curva, porém, é a rejeição a Serra, que explodiu nos últimos anos concomitantemente à degradação da qualidade de vida gerada pela eleição de um prefeito como Kassab, que governa nas horas vagas, entre uma articulação política e outra.

E ainda restam as implicações do livro da Privataria tucana no processo eleitoral paulistano, mas esse assunto merece um post só para si…

domingo, 26 de fevereiro de 2012

¿Quién está detrás de Yoani Sánchez?

Sanguessugado do blog Com Texto Livre

Prueban fraude tras seguimiento a Yoani Sánchez en Twitter
El influyente diario mexicano La Jornada publica un texto del investigador francés Salim Lamrani que demuestra el falso liderazgo de la bloguera Yoani Sánchez en la red social Twitter, logrado no por el seguimiento natural de la audiencia, sino por la intervención de tecnología y grandes sumas de dinero.
La cuarta parte de los seguidores de Sánchez en Twitter son fantasmas sin seguidores o “mudos” que jamás han emitido un tweet. En junio de 2010 la bloguera llegó a abonarse a más de 700 cuentas en un día, algo sólo posible con robots informáticos y muy lejos de las posibilidades de alguien que dice acceder a Twitter sólo por sms desde un teléfono celular o a partir de una conexión semanal a Internet en un hotel.
¿Quién está detrás de Yoani Sánchez?
El artículo de Salim Lamrani en "La Jornada"
Yoani Sánchez, famosa bloguera habanera, es un personaje peculiar en el universo de la disidencia cubana. Jamás ningún opositor se ha beneficiado de una exposición mediática tan masiva ni de un reconocimiento internacional de semejante dimensión en tan poco tiempo.
Después de emigrar a Suiza en 2002, decidió regresar a Cuba dos años después, en 2004. En 2007, integró el universo de la oposición en Cuba al crear su blog Generación Y, y se vuelve una acérrima detractora del gobierno de La Habana.
Jamás ningún disidente en Cuba – quizás en el mundo – ha conseguido tantas distinciones internacionales en tan poco tiempo, con una característica particular: han suministrado a Yoani Sánchez suficiente dinero para vivir tranquilamente en Cuba el resto de su vida. En efecto, la bloguera ha sido retribuida a la altura de 250.000 euros en total, es decir un importe equivalente a más de veinte años de salario mínimo en un país como Francia, quinta potencia mundial. El salario mínimo mensual en Cuba es de 420 pesos, es decir 18 dólares o 14 euros, por lo que Yoani Sánchez ha conseguido el equivalente a 1.488 años del salario mínimo cubano por su actividad de opositora.
Yoani Sánchez está en estrecha relación con la diplomacia estadounidense en Cuba, como señala un cable, clasificado “secreto” por su contenido sensible, que emana de la Sección de Intereses Norteamericanos (SINA). Michael Parmly, antiguo jefe de la SINA en La Habana, que se reunía regularmente con Yoani Sánchez en su residencia diplomática personal como lo indican los documentos confidenciales de la SINA, hizo partícipe de su preocupación respecto a la publicación de los cables diplomáticos estadounidenses por Wikileaks: “Me molestaría mucho si las numerosas conversaciones que tuve con Yoani Sánchez fueran publicadas. Ella podría pagar las consecuencias toda la vida”. La pregunta que viene inmediatamente en mente es la siguiente: ¿por cuáles razones Yoani Sánchez estaría en peligro si su actuación, como lo afirma, respetan el marco de la legalidad?
En 2009, la prensa occidental mediatizó fuertemente la entrevista que el presidente Barack Obama había concedido a Yoani Sánchez, lo que se consideró como un hecho excepcional. Sánchez también había afirmado haber mandado un cuestionario similar al presidente cubano Raúl Castro y que ése no se había dignado en responder a su solicitud. Sin embargo, los documentos confidenciales de la SINA, publicados por Wikileaks, contradicen esas declaraciones.
Se descubrió que en realidad fue un funcionario de la representación diplomática estadounidense en La Habana quien se encargó de redactar las respuestas a la disidente y no el presidente Obama. Más grave aún, Wikileaks reveló que Sánchez, contrariamente a sus afirmaciones, jamás mandó un cuestionario a Raúl Castro. El jefe de la SINA Jonathan D. Farrar confirmó esta realidad en un correo enviado al Departamento de Estado : «Ella no esperaba una respuesta de éste, pues confesó que nunca las [preguntas] había mandado al presidente cubano”.
La cuenta Twitter de Yoani Sánchez
Además del sitio Internet Generación Y, Yoani Sánchez dispone también de una cuenta Twitter y reivindica más de 214,000 seguidores (registrados hasta el 12 de febrero de 2012). Sólo 32 de ellos residen en Cuba. Por su lado, la disidente cubana sigue a más de 80,000 personas. En su perfil, Sánchez se presenta del siguiente modo: “Blogger, resido en La Habana y cuento mi realidad en trozos de 140 caracteres. Twitteo via sms sin acceso a la web”.
No obstante, la versión de Yoani Sánchez es difícilmente creíble. En efecto, resulta absolutamente imposible seguir a más de 80,000 personas, sólo por sms o a partir de una conexión semanal desde un hotel. Un acceso diario a la red es indispensable para ello.
La popularidad en la red social Twitter depende del número de seguidores. Cuanto más numerosos son, mayor es la exposición de la cuenta. Del mismo modo, existe una fuerte correlación entre el número de personas seguidas y la visibilidad de la propia cuenta. La técnica que consiste en seguir numerosas cuentas se utiliza comúnmente para fines comerciales, así como por la clase política durante las campañas electorales.
El sitio www.followerwonk.com permite analizar el perfil de los seguidores de cualquier miembro de la comunidad Twitter. El estudio del caso Yoani Sánchez es revelador en varios aspectos. Un análisis de los datos de la cuenta Twitter de la bloguera cubana, que se realizó a través del sitio, revela a partir de 2010 una impresionante actividad de la cuenta de Yoani Sánchez. Así, a partir de junio de 2010, Sánchez se ha inscrito en más de 200 cuentas Twitter diferentes cada día, con picos que podían alcanzar 700 cuentas en 24 horas. A menos de pasar horas enteras del día y de la noche en ello – lo que parece altamente improbable – resulta imposible abonarse a tantas cuentas en tan poco tiempo. Parece entonces que ha sido generado mediante un robot informático.
Del mismo modo, se descubre que cerca de 50,000 seguidores de Sánchez son en realidad cuentas fantasmas o inactivas, que crean la ilusión de que la bloguera cubana goza de una gran popularidad en las redes sociales. En efecto, de los 214,063 perfiles de la cuenta @yoanisanchez, 27,012 son huevos (sin foto) y 20,600 revisten las características de cuentas fantasmas con una actividad inexistente en la red (de 0 a 3 mensajes mandados desde la creación de la cuenta).
Entre las cuentas fantasmas que siguen a Yoani Sánchez en Twitter, 3,363 no tienen a ningún seguidor y 2,897 sólo siguen la cuenta de la bloguera, así como a uno o dos cuentas. Del mismo modo, algunas cuentas presentan características bastante extrañas: no tiene ningún seguidor, sólo siguen a Yoani Sánchez y han emitido más de 2,000 mensajes.
Esta operación destinada a crear una popularidad ficticia vía Twitter es imposible a realizar sin acceso a Internet. Necesita también un apoyo tecnológico así como un presupuesto consecuente. Según una investigación que realizó el diario La Jornada, titulada “El ciberacarreo, la nueva estrategia de los políticos en Twitter”, sobre operaciones que implicaban a candidatos presidenciales mexicanos, numerosas empresas de Estados Unidos, Asia y América Latina ofrecen este servicio de popularidad ficticia (“ciberacarreo”) a precios elevados. “Por un ejército de 25 mil seguidores inventados en Twitter -dice el periódico- se pagan hasta dos mil dólares, y por 500 perfiles manejados por 50 personas se pueden gastar entre 12 mil y 15 mil dólares”.
Anuncio de ciberacarreo en el sitio www.sophatia.com
Yoani Sánchez emite un promedio de 9,3 mensajes al día. En 2011, la bloguera publicó un promedio de 400 mensajes al mes. El precio de un mensaje en Cuba es de 1 peso convertible (CUC), lo que representa un total de 400 CUC mensuales. El salario mínimo en Cuba es de 420 pesos cubanos, es decir alrededor de 16 CUC. Cada mes Yoani Sánchez gasta el equivalente de dos años de salario mínimo en Cuba. Así, la bloguera gasta en Cuba una suma que corresponde, si fuera francesa, a 25,000 euros mensuales en Twitter, es decir 300,000 euros anuales. ¿De dónde proceden los recursos necesarios a estas actividades?
Otras preguntas surgen de modo inevitable. ¿Cómo Yoani Sánchez puede seguir a más de 80,000 cuentas sin un acceso permanente a Internet? ¿Cómo ha podido abonarse a cerca de 200 cuentas diferentes diarias como promedio desde junio de 2010, con picos que superan las 700 cuentas? ¿Cuántas personas siguen realmente las actividades de la opositora cubana en la red social? ¿Quién financia la creación de las cuentas ficticias? ¿Con qué objetivo? ¿Cuáles son los intereses que se esconden detrás de la figura de Yoani Sánchez?
Salim Lamrani, graduado de la Universidad de La Sorbona, es profesor encargado de cursos en la Universidad Paris-Descartes y la Universidad París-Est Marne-la-Vallée y periodista francés, especialista en las relaciones entre Cuba y Estados Unidos. Autor de Fidel Castro, Cuba y Estados Unidos (2007) y Doble Moral. Cuba, la Unión Europea y los derechos humanos (2008), entre otros libros.

O que a Opus Dei, o PSDB e a Jovem Pan estão tramando agora?

Mauricio Calábria

A trilha invisível das radiofrequências não é de propriedade particular. Por isso, uma emissora de rádio ou TV somente pode operar se for agraciada com uma concessão do poder público.
Para isso, as empresas de radiodifusão devem, segundo a lei, prestar serviços de comunicação social, visando sempre ao bem coletivo.
Portanto, é comum e justo que se reserve um período da programação a conteúdo de interesse do povo, verdadeiro proprietário do território em que se propagam as ondas de informação codificada.
A rádio Jovem Pan não reconhece esse direito. Por isso, move uma campanha destinada a suprimir a "Voz do Brasil".

O interesse nessa censura é antigo. Tem origem na insubordinação do baronato paulista, historicamente resistente à lei e ao pacto federativo.

A atual campanha alega que o governo federal utiliza o espaço para fins de propaganda.

Incomoda demais a esse grupo neoconservador, firmemente atrelado ao PSDB, que o público seja informado sobre o crescimento econômico brasileiro e sobre o processo de universalização de direitos.

Parte da mídia, tenta, de todas as formas, eliminar os últimos redutos de dissonância informativa.

Procura-se, a todo custo, instituir um espaço 100% dedicado a insultar, desqualificar e criminalizar o governo federal e as forças populares.

Nesse padrão, impera o radicalismo religioso, o culto ao egoísmo, o repúdio à inclusão econômica e a consolidação de mitos de intolerância que constituem obstáculos à plena integração social de negros, mulheres, homossexuais, migrantes e imigrantes.

Em São Paulo, esse trabalho de lavagem neuronal é executado dia e noite, de forma a se manter a hegemonia política neoconservadora do PSDB e de seus aliados nos setores mais atrasados da sociedade.

Para isso, a rádio tem levado ao ar depoimentos de "celebridades" como José Serra, cacique do conservadorismo ressentido; Roberto Romano, "intelectual" orgânico da neodireita; e Ives Gandra, membro da Opus Dei e aguerrido inimigo de qualquer causa popular ou progressista.

Ainda que num formato arcaico, a "Voz do Brasil" representa o outro lado, a ponta de contato que sobrou com a informação divergente. Constitui-se, portanto, na lasca da democracia que se perdeu com o atual padrão centralizado de concessões no campo midiático.

O objetivo da campanha da Jovem Pan é construir um modelo autoritário de informação dirigida, em que o interesse do baronato paulista prospera acima do direito dos brasileiros.

Diz quem fala por ti e te direi quem és!

Globo, Estadão, Folha, Veja e Kassab, apostando que o eleitor paulistano é imbecil, lançam Serra para prefeito.

Extraído do blog Olhos do Sertão



Serra, Kassab, Globo, Folha, Veja, Estadão esquecem a Privataria Tucana e vão com tudo e contra todos para derrotar o PT em São Paulo. 


E principalmente apostam na incapacidade dos paulistanos de pensarem sobre os desdobramentos das eleições e na angústia de Serra para ser presidente, atropelando os interesses dos paulistantos. 
Do blog os Amigos do Presidente Lula


Serra candidato á presidente, será prefeito de SP por dois anos


Em um comunicado no mês de janeiro, Serra re-re-re-reafirmou que não será candidato á prefeitura de São Paulo.