segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma é eleita primeira mulher presidente do Brasil


Com 98% das urnas apuradas, Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil.Não tem preço ver uma mulher dirigindo o destino desta Nação.Viva Gabriele e Graziele, minhas filhas.Viva Glória, a minha esposa.Viva todas as mulheres que acompanham este blog sujo.Viva todas as mulheres do Brasil e do mundo e, por fim, viva Dilma, a primeira mulher eleita democraticamente para governar o Brasil a partir de 2011.Valeu a luta de todos nós.Agora é bebemorar.Estou indo para o Marco Zero, local onde será realizada a festa da vitória.

Do Blog O Terror do Nordeste

A fala de Dilma


Do Blog Tijolaço

Transmissão encerrada. Abaixo, a transcrição:

Minhas amigas e meus amigos de todo o Brasil,

É imensa a minha alegria de estar aqui.

Recebi hoje de milhões de brasileiras e brasileiros a missão mais importante de minha vida.

Este fato, para além de minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país: pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro portanto aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade.

A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!

Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:

Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.

Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.

Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.

Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.

Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República.

Nesta longa jornada que me trouxe aqui pude falar e visitar todas as nossas regiões.

O que mais me deu esperanças foi a capacidade imensa do nosso povo, de agarrar uma oportunidade, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para sua família.

É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo. Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.

Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem.

Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte.

A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida.

O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e olhar para o futuro.

Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível.

Reconheço que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do presidente Lula e pela força do povo e de nossos empreendedores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada.

No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.

Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações.

Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento.

É preciso, no plano multilateral, estabelecer regras mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo.

Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável.

Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos.

Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos.

Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública.

Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público.

Zelarei pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo.

Valorizarei o Micro Empreendedor Individual, para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares, ampliarei os limites do Supersimples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre outros.

As agências reguladoras terão todo respaldo para atuar com determinação e autonomia, voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade dos setores regulados.

Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental. Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais. Trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades.

Mas acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas.

Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas sempre com pensamento de longo prazo. Por isso trabalharei no Congresso pela aprovação do Fundo Social do Pré-Sal. Por meio dele queremos realizar muitos de nossos objetivos sociais.

Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas.

Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas.

Me comprometi nesta campanha com a qualificação da Educação e dos Serviços de Saúde.
Me comprometi também com a melhoria da segurança pública.

Com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias.

Reafirmo aqui estes compromissos. Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos.

Mas acompanharei pessoalmente estas áreas capitais para o desenvolvimento de nosso povo.

A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso a educação e saúde de qualidade.

É aquela que convive com o meio ambiente sem agredi-lo e sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento.

Não pretendo me estender aqui, neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi, perseguirei de forma dedicada e carinhosa.

Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso teriam toda minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso.

Fui eleita com uma coligação de dez partidos e com apoio de lideranças de vários outros partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental.

Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independente de filiação partidária.

Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio.

A partir de minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.

Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia.

Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos.

Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los. Primeiro, ao povo que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido, em todos os lugares que passei.

Mas agradeço respeitosamente também aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia.

Agradeço as lideranças partidárias que me apoiaram e comandaram esta jornada, meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho.

Agradeço a imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e cada um de seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral.

Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento.

Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao pais e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.

Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida.

Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós.

Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta.

Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade. A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado.

Saberei consolidar e avançar sua obra.

Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo.

Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios.

Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união.

União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país.

Sempre com a convicção de que a Nação Brasileira será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ela.

Muito obrigada,

domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma Rousseff deve ser eleita 1ª mulher presidente do Brasil



Fonte: http://osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/

A primeira presidenta e um inédito reencontro com o passado

Poder-se-iam elencar 13 sólidas razões no campo da política, ou um motivo mais fundamental, que aludisse à alma da nação, ou um incontável rosário de números, fatos e dados para explicar a eleição de Dilma Rousseff. Poderíamos recorrer às doutas palavras do Enéas de Souza, da Fundação de Economia de Estatística/ RS:

Ela foi uma espécie de Super-Ministro do Planejamento. Logo de saída, deu ordenação e coerência nas obras dos diversos ministérios. Deu unidade e tornou denso o trabalho do governo. Pois, antes de Dilma, as pernas estavam para um lado, os braços para outro, a cabeça jogada lá diante, e os calcanhares e os pés andavam sozinhos pela Esplanada dos Ministérios. Tudo existindo, mas, todas as partes dispersas.

Uma espécie de diáspora do governo Lula. Dilma fez como os mágicos: agregou um cenário ao conjunto e reuniu tudo num corpo só. E surgiu daí a envergadura do governo Lula. Era o que o político Lula precisava. Tinha que vir alguém que soubesse organizar as peças do governo numa cara de governo. Precisava de um ministro que planejasse e coordenasse as ações para que Lula se tornasse o estadista. E ele o foi. E é.

Assim, no final do Lula I, a população já tinha se dado conta que todo um projeto estava organizado: aumento de salário mínimo consistente, Bolsa Família, crédito consignado, ProUni. E Dilma, vindo do Ministério de Minas e Energia acrescentou o que faltava: Luz para Todos. [...]

O Luz para Todos. Se pensarmos bem foi um dos grandes projetos de Dilma. Pense o leitor e imagine. Na época, discutia com um amigo e lhe disse: “Ah, você acha que esse é um programa banal, é? Faça o seguinte, você que é classe média: apague as luzes da sua casa e fique uns 15 dias sem luz. Pense como será o seu dia; pense, sobretudo, como será a sua noite. Você está na Idade Média. São 15 milhões de pessoas que viajaram 500/600 anos”





Poderíamos seguir elencando razões e fundamentos, mas com esse rol não esgotaríamos o significado da eleição de Dilma Rousseff, posto que é por demais poderoso e simbólico o que acontece no Brasil neste 31 de outubro. Para além de toda política, para além de todos os números do Bolsa Família, do ProUni e da ascensão à classe média, essa potente simbologia repousa em dois ineditismos extraordinários de Dilma: ela é nossa primeira presidenta e nosso primeiro reencontro de cabeça erguida com o passado traumático da ditadura (ela também será nossa primeira presidente atleticana, mas o blogueiro concede que este fato é de importância ligeiramente menor que os outros dois).

O giro que descreve Enéas de Souza foi fruto, sem dúvida, da sintonia inaudita que se desenvolveu entre Lula e Dilma, já na época das Minas e Energia, mas especialmente depois que ela chega à Casa Civil em meio à tempestade de 2005, e arruma a casa no Ministério mais importante da Esplanada. O machismo com que foi representada essa sintonia na nossa mídia é mais um capítulo enlameado da história desta campanha (e razão pela qual nunca é demais recordar que os conglomerados midiáticos são os últimos a ter o direito de criticar a sujeira destas Presidenciais 2010).

Dilma Rousseff, mulher de classe média que, sem carecer, lançou-se a enfrentar a ditadura, foi barbaramente torturada e não delatou companheiros, levantou-se, sacudiu, deu a volta por cima, serviu como Secretária da Fazenda em Porto Alegre no mandato de Alceu Collares (PDT) que iniciou histórica hegemonia de esquerda em Porto Alegre, repetiu a dose como Secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, tanto sob Collares como sob Olívio Dutra (PT), ascendeu ao governo federal, consertou a calamitosa situação deixada pelos apagões de FHC nas Minas e Energia, assumiu a Casa Civil em meio à maior crise política desde o Collorgate e pilotou a maior redução da desigualdade da história da nação, essa, ninguém menos que essa mulher foi apresentada como “poste”, “desconhecida” ou, no máximo, “bem treinada”, quando surpreendia os preconceitos dos semiletrados jornalistas brasileiros com seu impressionante domínio dos números e dos mecanismos da máquina federal.

Para ir além do pobre sexismo das análises que vimos na mídia brasileira sobre a relação entre Lula e Dilma, há que se recordar a história do PT e o profundo incômodo que, com frequência, sentia Lula ante a atuação das alas “intelectuais” do partido, desde os seus economistas e sociólogos até os militantes de classe média oriundos da esquerda organizada. Dilma vem desse mundo, mas ela é, sobretudo, uma cabeça prática, executiva, que faz acontecer, com assombrosa capacidade de assimilação e processamento de dados. A combinação que realiza Dilma entre a paixão e a entrega militantes, por um lado e, por outro, o talento prático já desprovido das enrolações retóricas de tantos quadros da esquerda, absolutamente encantou e seduziu Lula, já antes da posse em 2003. Quando todos apostavam que Luis Pinguelli Rosa seria o escolhido para a pasta das Minas e Energia, surge Dilma, já destacando-se com seu laptop, domínio dos números e conhecimento prático da matéria. Lula encontrou ali uma alma gêmea, e é esse pé de igualdade na sintonia o que retrata esta foto, mais reveladora que todas as matérias e colunas:

zzzzzzzzzLula%20e%20Dilma.jpg





Também é da ordem do verdadeiro dito mais profundamente pela imagem que pela palavra a fotografia tirada por Ricardo Stuckert nesta sexta-feira, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Lula visitava José Alencar e prometia: Zé, nós subimos a rampa juntos, vamos descer juntos. O carinho demonstrado nesta foto diz mais que todas as análises do lulismo como recomposição da aliança de classes no Brasil. Lula e Zé:


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As duas fotos não estão, evidentemente, desvinculadas. A capacidade de gestão de Dilma e a facilidade com que ela conversa com os vários setores da sociedade são parte integrante do pacto de classes que se arma no Brasil do lulismo de resultados, e que tem nesse gesto de amor no Sírio-Libanês o seu mais acabado emblema.

O blog deseja um bom voto a todos na Pátria Amada, promete comentários em vídeo, ao vivo, durante o dia, e parabeniza Carlos Drummond de Andrade e John Keats por fazerem aniversário no dia em que o Brasil elegerá sua primeira presidenta.

Fonte: http://www.idelberavelar.com/archives/2010/10/brasil_amanhece_na_expectativa_da_primeira_presidenta_e_um_inedito_reencontro_com_o_passado.php