sábado, 29 de agosto de 2009

Rir é o melhor remédio Festival de charges



























Sérgio Cabral e o 'projeto Robin Hood' de Lula para o pré-sal

O governador Sérgio Cabral (PMDB) – importante aliado do presidente Lula em 2010 – não tem um pingo de razão em sua grita de que o Rio de Janeiro vai "perder" com o "espírito de Robin Hood" das regras para o petróleo do pré-sal, a serem apropostas pelo Planalto nesta segunda-feira (31). O Rio não vai perder um centavo. Mas não se justifica que os estados mais ricos fiquem com todo o dinheiro de uma riqueza que é da União.

Por Bernardo Joffily

Fonte: IBGE-Wikipédia

O mapa e a tabela ao lado ilustram o conteúdo da questão: a megajazida petrolífera descoberta pela Petrobras costeia justamente os estados com maior renda per capita do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Espírito Santo (além do Paraná, sexto colocado).

Como o pré-sal está a centenas de quilômetros da costa, não se justifica que se aplique á renda que virá dele os critérios atuais. Mas estes continuarão a valer para a extração em terra, e em áreas da plataforma continental próximas da costa.

A grande mídia, que nunca tratou Cabral com simpatia, dessa vez parece alinhar-se com o governador. O colunista do Globo Ricardo Noblat afirmou neste sábado que "nenhum outro estado perderá tanto quanto o Rio".

Não é verdade. O Rio não perderá um tostão.

Mas o Brasil pobre precisa ganhar com o pré-sal. Afinal, o petróleo pertence à União, ou seja, ao Brasil como um todo. Seria uma perversidade e uma injustiça se essa riqueza viesse a ser um fator de concentração ainda maior da renda no país.

Os argumentos do governador

Cabral não concorda. É até compreensível, para quem deve enfrentar uma concorrida disputa para reeleger-se em 2010. Mas sob a ótica do país ele não tem razão.

"Esta discussão virou uma panacéia". É um espírito de Robin Hood, de tirar dinheiro dos que têm direito para distribuir para todos os estados", reclamou o governador nesta sexta-feira (28), insistindo na inverdade de "tirar" dinheiro.

“Que conversa de Robin Hood é essa? Está bom! Vamos então pegar a riqueza da soja no Rio Grande do Sul e o minério de Minas Gerais e distribuir”, insistiu, com ironia.

Petróleo no jantar do Alvorada

Neste domingo, Cabral janta no Palácio da Alvorada, com Lula e os governadores Paulo Hartung (Espírito Santo) e José Serra (São Paulo). No seu arroubo anti-Robin Hood, ele chegou a propor que Lula adiasse o anúncio do novo marco regulatório para o petróleo do pré-sal, marcado, com pompa e circunstância, para segunda-feira. O governo federal achou a ideia descabida, uma tentativa de interferir na agenda do presidente da República.

Lula vai dizer durante o encontro que o anúncio marcará apenas o início das discussões. Quem quiser modificar alguma das ideias do governo, poderão fazê-lo durante a tramitação das propostas no Congresso e o debate com a sociedade brasileira. Nesse debate, é impensável que a posição de Sérgio Cabral venha a prosperar.

Atualmente, o estado do Rio de Janeiro – e 87 dos seus 92 municípios – recebe 67% de todos os royaltes pagos pela exploração de petróleo no país. No caso das participações especiais (outra forma de remuneração pela extração), a percentagem sobe para inacreditáveis 95%.

A proposta do presidente Lula não propõe que se "tire" nada dessa renda. Os royaltes e participações continuarão ajudando o Rio a se recuperar do esvaziamento que sofreu 50 anos atrás com a transferência da capital para Brasília. Mas seria inconcebível que o mesmo viesse a acontecer com a renda do pré-sal. Esta tem que ajudar o Brasil como um todo, inclusive na superação das iniquidades regionais e sociais.

Do Portal Vermelho.org

Conversa Afiada: Dois tucanos no ninho americano

De Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

O Conversa Afiada recebeu o e-mail abaixo de uma fonte ligada à indústria do petróleo:

“O Senador Alvaro Dias declarou que o partido está em negociação com uma empresa de Houston, nos Estados Unidos, para auxiliar seu trabalho na CPI da Petrobras. E diz mais “Foi a única empresa até agora que topou nos ajudar porque não é daqui e deve trabalhar para as concorrentes da Petrobrás. Na próxima semana devemos ter muito mais munição”.

As motivações do PSDB aos poucos vão ficando claras. Para atacar um patrimônio nacional busca apoio em uma concorrente nos Estados Unidos, país que tem enorme interesse no enfraquecimento da Petrobras, já que pretende que suas empresas de petróleo ganhem importante fatia do pré-sal. Para isso contam com um senador tucano, que se dispõe a fazer o jogo do capital internacional contra a empresa brasileira.

Depois de tentar mudar o nome da empresa para PETROBRAX, agora os tucanos se dispõem a prestar relevantes serviços aos concorrentes de nossa maior empresa. Mas, sobre isso, a imprensa não fala uma linha.

Álvaro Dias deverá se encontrar com representantes de uma empresa de Houston na próxima semana para fechar contrato de investigação sobre a Petrobras. Dias deixou subentendido que a investigação que ficará a cargo da tal empresa pode ultrapassar a análise dos documentos enviados à CPI. O senador falou sobre essa questão com jornalistas do Globo, Estadão e Folha. Mas não deu detalhes.

Outro senador que estaria envolvido nos contatos com a empresa é Sérgio Guerra, mas ele se nega a falar sobre o assunto.”

O Conversa Afiada, na segunda-feira, perguntará ao senadores Álvaro Dias e Sérgio Guerra os termos da colaboração dos tucanos com a empresa americana para desestabilizar a Petrobrás e meter a mão no pré-sal.

O Conversa Afiada convida os amigos navegantes a fazer o mesmo.

O e-mail de Álvaro Dias é: alvarodias@senador.gov.br

E o telefone de seu gabinete é: (61) 3303-4059/4060

O e-mail de Sérgio Guerra é: sergio.guerra@senador.gov.br

E o telefone de seu gabinte é:(61) 3303-2382/2383

O Conversa Afiada pedirá ao presidente da CPI, senador João Pedro (PT-AM), que interpele os dois tucanos sobre esse ato que, se verdadeiro, seria uma forma de traição.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

EMIR SADER: ESTADO, GOVERNO, PARTIDOS, DEMOCRACIA

Do blog Democracia & Política

"O Estado brasileiro é hoje mais forte, não porque menos democrático, mas porque muito mais democrático, mais integrador, mais provedor de direitos, mais reconhecido no exterior e dentro do Brasil...Dispõe de mais pessoal e mais qualificado, melhor remunerado, depois de ter passado pela sua demonização, pela desqualificação do servidor público e diminuição pelas políticas de Estado mínimo do governo da tucanalhada-demoníaca.

por Emir Sader

A campanha eleitoral da oposição - tendo sua comissão de frente nas empresas privadas da mídia - concentra seu foco de supostas denúncias em um tema central: o governo confundiria o Estado com o governo, apropriando-se do Estado em função dos partidos que o apóiam. O jornal da família Frias chegou a colocar como manchete na sua primeira página que “O governo se reserva tal porcentagem do pré-sal”, como se se tratasse de uma apropriação por parte de governo de receitas de um projeto de enorme transcendência, que mobiliza grande quantidade de recursos, para seu proveito, em lugar de fazê-lo para o Estado brasileiro.

Confusão faz essa imprensa despreparada teoóricamente e mesquinha politicamente, ao não se dar conta de como os destinos do Estado brasileiro estão em jogo na repartição dos recursos do pré-sal, não se tratando apenas de um problema de um governo de turno. Mas quando se trata de manter de pé campanha sistemática de acusações a um governo que, apesar disso ou talvez até mesmo também por isso, goza de mais de 80% de apoio da população, vale de tudo, pelo próprio desespero de não ver refletir nas pesquisas de opinião, o tempo, os espaços e o papel gasto na até aqui inglória luta contra o governo.

Para começar: o Estado brasileiro, no governo Lula, é muito mais democrático do que antes, em qualquer outro governo. Em primeiro lugar, porque atende as reivindicações de um numero incomparavelmente maior de pessoas do que qualquer outro governo. Atende seus direitos a emprego formal, a acesso a bens fundamentais, a escola, a habitação, a saneamento básico, a créditos, a energia elétrica, entre outros direitos elementares, mas que foram sempre negados à maioria da população.

Como conseqüência, o Estado integra a setores majoritários do povo, que nunca antes tinham se sentido participantes do Estado, do que é expressão o fato de mais de 80% da população apoiar o governo, não ocasionalmente, no momento de um plano econômico qualquer – como em momentos do Plano Cruzado do governo Sarney ou do Plano Real do governo FHC – mas estavelmente, no sétimo ano do governo, quando FHC tinha apenas 18% de apoio e Sarney algo similar.

O Estado dispõe de mais pessoal e mais qualificado, melhor remunerado, depois de ter passado pela sua demonização, pela desqualificação do servidor público e diminuição pelas políticas de Estado mínimo do governo da tucanalhada-demoníaca.

As empresas estatais são mais fortes e mais eficientes hoje. Tome-se o exemplo da Petrobrás no governo atual, em comparação com ao que tinha sido reduzida – “Petrobrax” – no governo FHC. Os levantamentos do IPEA revelam como o serviço publico é mais eficiente que as empresas privadas, como mostra da melhoria do Estado no governo atual.

A diminuição significativa do superávit fiscal, o freio nos processos de privatização – que previam a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Eletrobras, nos acordos assinados com o FMI na última das três crises com que o governo FHC vitimizou o Brasil fortaleceram o Estado.

Ao contrário dos governos tucanos, como o de Serra, que seguiu adiante as privatizações e, não fosse o Banco do Brasil ter comprado a Nossa Caixa, a teria vendido ao capital privado, como os tucanos tinham feito com o Banespa vendido a um banco estrangeiro, o Santander.

O Estado brasileiro é muito mais forte, porque muito mais respeitado no exterior, tanto na América Latina, como no conjunto do mundo, como se vê pelo prestígio de Lula, em comparação com a penosa imagem projetada por FHC e seus tristes ministros de Relações Exteriores.

O Estado é mais forte porque recuperou sua capacidade de indução do crescimento econômico, como se viu muito claramente na capacidade do governo e dos bancos públicos de promover a recuperação econômica do país na atual crise, muito maior do que qualquer uma que o governo FHC tenha vivido e, no entanto, o Brasil sai dela mais forte, ao contrário das anteriores, em que – como no caso da crise de 1999 – o país saiu enfraquecido – com as taxas de juros próximas de 50%, com o desemprego em níveis altíssimos, com um descontrole inflacionário, com um aumento exponencial da divida pública, com uma recessão de que somente o governo Lula pôde fazer com que saíssemos da crise.

O Estado é mais forte justamente porque o governo não confundiu governo e Estado. O governo é um instrumento de fortalecimento do Estado, mediante políticas de interesse nacional – como as políticas sociais, educativas, culturais, econômicas, a política externa independente, entre tantas outras – e não para atender interesses privados – como as escandalosas privatizações de FHC, que dilapidaram o patrimônio público ou como a privataria educacional que promoveu as faculdades e universidades privadas em detrimento da educação publica, universal e gratuita.

O Estado é mais forte, porque arrecada mais e melhor, canalizando recursos para o crescimento econômico e as políticas sociais. Porque diminuiu as taxas de juros, diminuindo a remuneração ao capital especulativo e a transferência de renda ao capital financeiro.

Assim, o Estado brasileiro é mais forte, não porque menos democrático, mas porque muito mais democrático, mais integrador, mais provedor de direitos, mais reconhecido no exterior e dentro do Brasil.

O Estado governa com os partidos que apóiam o governo Lula, um governo submetido pelos dois maiores plebiscitos públicos – as eleições de 2002 e 2006 -, em que, mesmo tendo a ditadura das empresas privadas da mídia contra, contou com o imenso apoio popular, que só cresceu desde então. Governa, portanto, com a delegação da grande maioria do povo. A oposição queria que ele governasse, como no governo FHC, com representantes diretos do grande capital, dos bancos, das corporações privadas, da mídia oligárquica, do capital estrangeiro.

Os governos estaduais dos outros partidos – como o de Olívio Dutra no Rio Grande do Sul – foram sistematicamente sabotados pelo governo FHC, ao contrário do governo Lula, que compartilha os recursos federais com governos da oposição, como os governos tucanos de São Paulo e de Minas Gerais, com governadores pré-candidatos à presidência pela oposição ao governo.

O Estado é mais forte no Brasil no governo Lula, a democracia é mais forte, porque o governo as promove como seus objetivos centrais. Passado o circo midiático, fica claro que foram os tucanalhas-demoníacos, que debilitaram o papel de controle tributário, favorecendo a sonegação fiscal como nunca no Brasil.

Um Estado forte é um Estado democrático, reconhecido e apoiado pela grande maioria da população. É um Estado que implementa políticas de caráter nacional, de interesse público, promovendo a prioridade das questões sociais e não a ditadura econômico-financeira de Malan-FHC-Serra.

O Brasil precisa ser mais democrático e não menos, como quer a oposição, adepta do Estado mínimo e dos cortes dos direitos sociais. O Brasil precisa reformar profundamente o Estado, não como quer a oposição, para deixar mais espaços para o mercado, mas para torná-lo efetivamente um Estado de todos e para todos.

FONTE: artigo do sociólogo e cientista político Emir Sader postado no "Blog do Emir" e reproduzido em 27/08/2009 no site "Vermelho".

Jucá: Lina não foi ao Planalto em dezembro

Registros do Planalto não confirmam visita de Lina, diz Jucá

Líder do governo no Senado revela datas em que ex-secretária esteve no Planalto; nenhuma foi em dezembro

Carol Pires, da Agência Estado


BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-AP), revelou em discurso em plenário nesta quinta-feira, 27, as datas e horários em que a ex-secretaria da Receita Federal Lina Vieira esteve no Palácio do Planalto nos últimos meses.

Segundo o senador, nenhuma da datas que ele identificou no sistema de controle de entradas e saídas do prédio coincide com o período em que Lina Vieira disse ter estado no Palácio do Planalto para encontro com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Segundo Jucá, foram as seguintes as datas em que Lina Vieira esteve no Planalto:

- 9 de outubro de 2008 - entrada às 10h13 e saída às 11h29;

- 22 de janeiro de 2009 - entrada as 17h59 e saída às 20h57

- 16 de fevereiro de 2009 - entrada às 16h57 e saída às 18h35;

- 6 de maio de 2009 - entrada às 17h05 e saída às 20h33.


"Se a doutora Lina esteve no Palácio em outro dia, além desses, que revele", afirmou.

Ônus da prova

Jucá disse que cabe à ex-secretária da Receitas Lina Maria Vieira a responsabilidade de provar a acusação de que teria se encontrado com Dilma. "Acho que é Lina que tem que provar. Como ela faz uma acusações dessas se ela não pode provar?" indagou o peemdebista. Na sua avaliação, Lina Vieira está se perdendo nas acusações contra a ministra. "Ela avançou demais nas afirmações".

Na Comissão de Constituição e Justiça, a ex-secretária da Receita Federal insistiu que esteve em dezembro, em data próxima ao Natal, mas não soube precisar dia e horário. Nesse encontro, segundo relato de Lina Vieira à CCJ, Dilma Rousseff teria pedido para agilizar investigação sobre Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Jucá também negou que o edital para contratação do sistema de segurança do Palácio do Planalto obrigue o armazenamento das imagens de segurança por, no mínimo, seis meses, conforme revelado pelo site Contas Abertas.

O líder do governo manteve a versão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e disse que o sistema de monitoramento de imagens deve ser armazenado por 30 dias. Segundo Jucá, seis meses é o prazo dado para armazenamento dos dados de entrada e saída da portaria do prédio.

O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), havia pedido à Casa Civil as imagens de segurança do prédio para comprovar se a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira se encontrou com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Colaborou Celia Froufe, da AE

Do blog do Azenha (viomundo)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A mentira sobre a destruição de imagens


A última tentativa de manter o assunto Lina-Dilma na mídia passa pela tese da oposição de que a presença de Lina Vieira no Planalto foi filmada, e o material destruído. O obediente cartel da mídia segue atrás, como advogados da promotoria, tentando provar o delito. Para esta patetice até Elio Gaspari foi convocado, e deu seus pitacos em último artigo, na quarta-feira, dia 26, em vários jornais:

O GSI tem dezenas de câmeras espalhadas pelo Planalto. Supondo-se que elas sejam acionadas ao detectar movimentos e gravem 15 quadros por segundo, sua memória, comprimida, armazena 156 gigabytes por mês, ou 1,8 terabyte por ano.


O jornalista é peremptório em seus cálculos, e segue em devaneio para explicar que o custo de um HD hoje é baixíssimo, investimento que o governo não fez por incompetência ou está mentindo sobre o seu sistema. Deveria ouvir um melhor especialista. Existe no Brasil o Guia do Circuito Fechado de Televisão, onde estão reunidos os que fabricam estes equipamentos e os usam. Seu fórum tem respostas mais precisas para a elucubração do jornalista. Lá, um comerciante pergunta sobre o tamanho do HD para seu sistema. O usuário Yogi dá uma resposta bastante técnica:

Vejamos um cálculo aproximado com apenas uma câmera como este que tenho no salão comercial:
-mini camera Topway 420L color ccd Day/Night

Média de consumo por 1 min.= varia de 7 ~ 11 MB ( considerando média 9 MB)

9 MB x 60min. = 540 MB/ h como expediente tem 12 horas:

540 MB x 12 = 6480MB /12h ou seja aprox.= 6,5GB /dia

Se optar gravação contínua ainda tem 160KB/min (média) na gravação de “escuro”, aqui considerando que após fechamento o ambiente fique escuro. No meu caso ao amanhecer ambiente fica um pouco claro devido a existência de janelas, isto consumiria mais.

Se optar por detecção de mov. este gasto não terá desde que não ocorra nenhum movimento na área.

Em resumo: com apenas uma câmera ,em questão tenho no mínimo 6,5Gb por dia e tenho 4 câmeras com iguais condições teríamos:
26Gb por dia!
E se tem espaço de 250Gb no HD caberia pouco menos de 10 dias de gravação!


Uma aritmética simples mostra que 6,5 gigabytes ao dia é 2,4 terabytes ao ano. Se o Planalto usar 50 câmeras como imagina Gaspari (certamente seriam mais), chegamos a 118,6 terabytes. Agora vem a questão: como plugar mais de cem HDs em um sistema, falando com programa que busque e indexe todo este material? E isso é vendido facilmente no mercado?

Para o jornal O Globo é. Estampou em manchete interna em sua edição de terça-feira, dia 25: “Destruição de imagens após 30 dias é criticada”. Por quem? Pelo DEM, Agripino principalmente e pelo filhote de César Maia, que todos os dias aparece na TV lendo a pauta para os jornais. A reportagem tentava justificar o título, talvez já pronto. Quem entrevistam e dão destaque? Um tal de Victor Saeta, vice-presidente do Sesvesp, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada e Eletrônica do Estado de São Paulo, que diz que “30 dias é o prazo de retenção de uma padaria”. Este é o “técnico” que o Globo achou mais relevante. Outro, o especialista em segurança predial do Sindicato de Habitação do Rio, Raimundo Castro, ficou para o pé da reportagem, certamente por dizer algo que impediria a manchete: “Os equipamentos modernos guardam as imagens por até 45 dias”.

Se o jornal desejasse fazer jornalismo, e conhecer melhor como funciona um desses sistemas, poderia pesquisar um que foi montado recentemente, o do Ministério Público da União. O contrato está na internet. O sistema, de 48 câmaras, tem vários recursos modernos, como ser acessado remotamente via TCP/IP. No contrato, o prazo de gravação é de 30 dias!

Até quando vão conseguir sustentar esta farsa?

Fonte: Aqui

Multas da Operação Boi Pirata 2 já ultrapassam R$ 65 milhões


Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante reunião com a bancada do Amazonas


Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já aplicou mais de R$ 65 milhões em multas desde que deflagrou, em julho deste ano, a Operação Boi Pirata 2. Com o objetivo de coibir a criação de gado em áreas desmatadas e as queimadas ilegais na Amazônia, sobretudo na Floresta Nacional do Jamanxim, no oeste do Pará, a operação visa retirar da região cerca de 15 mil cabeças de gado ilegal, o chamado "boi pirata".

Com o apoio da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar do Pará, os agentes do órgão lavraram 50 autos de infração, embargando mais de 15 mil hectares de área desmatada ou queimada e apreendendo mil metros cúbicos de madeira serrada e em tora, o equivalente a 58 caminhões carregados.

Onze pessoas foram presas em flagrante. Mais 17, entre elas uma grávida, foram detidas e liberadas em seguida. Entre os presos estão três fazendeiros da região norte da Floresta do Jamanxim, onde o Ibama encontrou cerca de 15 mil animais criados ilegalmente. Os agentes federais também apreenderam 22 armas, entre elas uma espingarda calibre 12, dois rifles com mira telescópica e três veículos roubados.

Para o presidente do Ibama, Roberto Messias, a operação, a exemplo da primeira, iniciada em junho de 2008, é positiva e tem um efeito moralizador. De acordo com ele, a apreensão de gado criado ilegalmente em áreas de preservação ambiental resultou, a partir da primeira operação, numa redução dos índices de desmatamento e de reincidência na região.

“A operação, como outras, está sendo positiva no sentido de mostrar que não há mais impunidade ambiental, de mostrar que aqueles [desmatadores], seja na Floresta do Jamanxim, seja em outras unidades de conservação, não ficarão mais impunes”, disse Messias à Agência Brasil, quando deixava o Ministério do Meio Ambiente, onde participou de uma reunião entre o ministro Carlos Minc e parlamentares do Amazonas para discutir as obras de restauração e pavimentação da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).

Messias explicou que, para o Ibama, as multas têm um efeito “moralizador”, pois o órgão fica com o dinheiro que vai para o Tesouro Nacional.

“Para o Ibama, a pior coisa é aplicarmos multas porque isso significa que está havendo ilícitos. No entanto, não multar quando existe o ilícito seria ainda pior. Por isso, vamos aplicá-las sempre que elas forem cabíveis, não protegendo ninguém que esteja contra a lei, a natureza e a sociedade”, disse.

Do blog Terror do Nordeste

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Da série "parlapatões" e patetas do Senado

Do blog do Limongi

Eduardo Suplicy é um pândego. Precisa de um espelho. Quem merece cartão vermelho é ele. Demagogo e farsante. Faz força para aparecer nos programecos de humor decadente que assolam as televisões. Já que insiste em se exibir como valente, deveria dar cartão vermelho para o desemprego, para a criminalidade, para a mendicância, para a fome, para o transporte coletivo ruim. O bazofeiro Suplicy teria o aplauso dos isentos e lúcidos se desse cartão vermelho para o trabalho escravo, para a prostituição infantil, para a falta de medicamentos para carentes. Porque que a vestal grávida Eduardo Suplicy não dá cartão vermelho para o ridículo e humilhante reajuste salarial ao servidor? Porque o falastrão Suplicy não dá cartão vermelho para os irresponsáveis que comandam o MST, que invadem e destroem propriedades privadas? Cartão vermelho quem merece, Suplicy, são as esburacadas e perigosas rodoviais federais. Um conselho, Suplicy, dê cartão vermelho para a falta de escolas, para a escassez de hospitais e prontos-socorros que deveriam atender os mais humildes com dignidade. Por fim, Suplicy, dê cartão vermelho para alguns de seus colegas maus perdedores, intolerantes, rancorosos e revanchistas.

O papelão de Waldvogel e a desmontagem do factóide Lina

A jornalista Monica Waldvogel reuniu no programa "Entre Aspas", da Globonews, o ex-secretário da Receita Federal (no governo FHC), Everardo Maciel, o presidente do SindiReceita, Paulo Antenor, e um advogado tributarista para discutir a "crise da Receita". Após uma introdução onde denunciou o "aparelhamento" da Receita e apresentou Lina Vieira como "vítima" deste processo, ouviu dos convidados que o aparelhamento foi feito, na verdade, por Lina Vieira. Para jornalista Luis Nassif, comentário inicial de Waldvogel foi "vergonhoso, antijornalístico e desonesto".

O programa foi ao ar nesta terça-feira (25). A apresentadora Monica Waldvogel iniciou o "Entre Aspas" com uma leitura apocalíptica sobre o "aparelhamento da Receita" pelo governo Lula, mostrando Lina Vieira como uma "vítima" de interesses poderosos (Sarney, Petrobras, etc.). Todas as teses da introdução de Waldvogel foram rejeitadas e rebatidas pelos participantes do programa. Ao final do mesmo, constrangida, a jornalista pergunta:

- Mas então houve uma manipulação da opinião pública?

Assista ao programa e tire suas conclusões:



O jornalista Luis Nassif resumiu assim, em seu blog, o papel constrangedor de Waldvogel e a desmontagem do factóide Lina Vieira:

O comentário inicial lido por Mônica Waldvogel é vergonhoso, antijornalístico, desonesto, porque desmentido ao longo de todo o programa pelos três entrevistados convidados. A Globonews perdeu o rumo.

Os três convidados são unânimes em afirmar que politização ocorreu na fase de Lina Vieira, não agora. Mônica atropela as conclusões da mesa redonda, desrespeita os telespectadores ao antecipar conclusões falsas. Principalmente sabendo-se que a abertura sempre é feita após o programa, com base nas conclusões levantadas.

Paulo Antenor, presidente do SindiReceita, sindicato dos Analistas-Tributários da Receita Federal, denuncia o aparelhamento da Receita… por Lina. Mostra que o pedido de demissão coletiva dos antigos superintendentes foi apenas uma antecipação para demissões que ocorreriam. O advogado tributarista nega crise na Receita. Disse que está mais preocupado com as taxas de juros dos bancos e temas mais relevantes.

Mônica tenta se socorrer do ex-Secretário da Receita Everardo Maciel, da gestão FHC, pedindo que confirme a politização. Everardo diz que a politização ocorreu com Lina e que agora não há ingerência política, porque é atribuição do Ministro definir o Secretário.

Depois disso tudo, Mônica volta ao papo de que Mantega estaria pressionando para não apertar os grandes contribuintes. Os entrevistados negam. Everardo mostra que esse foco nos grandes contribuintes começou em sua gestão. Mônica diz que houve aumento na arrecadação dos grandes contribuintes na gestão Lina. Everardo desmonta com números.

Mônica vem com a história da opção do regime de caixa pela Petrobras foi manipulação. Everardo é incisivo: a Petrobras está certa. O factóide criado foi para justificar a queda da arrecadação na gestão Lina - embora admita que a queda tem muitos outros fatores deflagradores, entre os quais a crise.

Mônica: se fosse tão clara a possibilidade de mudar o regime no meio do ano, não haveria essa controvérsia.

Everardo: a regra é clara e foi feita em 1999 justamente para enfrentar o problema da desvalorização cambial.

Mônica: mas até agora a Receita está para soltar um parecer.

Everardo e os demais: já foi feito, concordando com a Petrobras. Essa prática existe há muito tempo, não existe qualquer ilegalidade ou manobra contábil.

Mônica, balbuciando: a lei foi feita. Houve então uma manipulação da opinião pública?

Todos concordam com a cabeça.

Aí ela deriva a entrevista para o caso Sarney, perguntando se é legítimo pressionar a Receita para abrandar a fiscalização.

O presidente do Sindicato disse que é impossível essa pressão, que nunca essa informação correu na Receita. Disse que sempre trabalhou próximo à chefia da Receita, tanto no governo FHC e Lula, e nunca viu esse procedimento. O chefe da Receita conversa com políticos todos os dias. Mas esse tipo de ingerência é novidade para a gente.

Everardo disse que se ocorreu, o momento certo seria na época em que foi feita. Se não fez, cometeu prevaricação.

Conclusão final dos três entrevistados: Lina foi um desastre para a imagem da Receita e caberá a todos os funcionários trabalharem para o resgate de sua imagem.

Assista o programa e depois volte à abertura.

PS - O programa é ao vivo. Então na abertura Mônica definiu conclusões que não foram avalizadas, posteriormente, pelos entrevistados.

SUPLICY É SONSO

Do blog Democracia &Política

Suplicy não ensandeceu: ele mudou de lado

Falta muito para o senador merecer o cartão verde da Folha

O espetáculo patético e constrangedor que o senador Eduardo Matarazzo Suplicy ofereceu ontem aos espectadores de televisão seria facilmente interpretado como uma manifestação de sandice.

Não é.

O senador Matarazzo há muito tempo pareceu ao Conversa Afiada um tucano infiltrado no PT.

O senador Matarazzo mal se elegeu da última vez, exatamente por causa dessa dupla militância.

Assim como o senador Aloízio Mercadante, também do PT de São Paulo, o senador Matarazzo é escravo do PiG(*) e teme e reza pelo PUM (**).

O gesto de dar um “cartão vermelho” ao presidente Sarney é mais ou menos como querer expulsar o jogador depois que o jogo acabou.

A questão do presidente Sarney no Conselho de Ética do Senado acabou.

Ela sobrevive apenas no PiG(*).

Logo o gesto aparentemente ensandecido do senador Matarazzo é apenas uma operação de marketing no PiG(*).

O Mino Carta sempre me disse que o senador Matarazzo não tem nada de tolo.

Ele é sonso.

O que faz agora é o que fazem outros petistas: Cristóvam Buarque e Marina Silva.

É um traíra.

Por quê ?

Porque ele quer ter todos os benefícios de ser um Matarazzo dos trabalhadores sem lambuzar as mãos nas safadezas do PT.

Clique aqui para ler “O PiG(*) descobriu que o Sarney é o Sarney”

Além de traíra, o senador Matarazzo é incompetente.

Porque levou uma rasteira do líder da Bancada Dantas no Senado, o senador Heráclito Fortes, que articula a Língua Portuguesa com tanta dificuldade quanto o senador Matarazzo.

A diferença é que Heráclito é um provocador profissional, como demonstra, em registro histórico, a forma como desconstruiu no Senado o depoimento de Daniel Dantas com o objetivo escancarado de proteger o passador de bola apanhado no ato de passar bola.

Heráclito fez o que queria do senador Matarazzo.

O malandro engoliu o parvo.

O senador Matarazzo tem ainda muito o que fazer para merecer o respeito de quem cultiva: o PiG(*).

Ainda falta agachar-se um pouco mais.

Paulo Henrique Amorim

(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) PUM – Programa Unificado de Mídia".

FONTE: publicado em 26/08/2009 no site "Conversa Afiada"

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Processo político em curso até 2010

Para as próximas eleições, haverá bandeiras legítimas do governo Lula a serem empunhadas. Essa ideia de que o governo é constituído apenas de alianças espúrias torna-se forte quando todo o foco da mídia está na escandalização. Baixada a poeira - porque não há priapismo midiático que sustente dois anos de denúncias - as bandeiras ficarão mais nítidas:

1. A opção pelo social, muito mais que seus antecessores, muito menos do que teria sido possível, se a política monetária fosse menos predatória. Mas como a oposição irá criticar o ponto mais vulnerável de Lula, se a mídia está há 8 anos repisando que o melhor de Lula é o BC? 2. Montagem de uma rede social que mudou a cara do país, especialmente com o Bolsa Família, Luz para Todos, aumento do salário mínimo e Prouni. 3. Avanço na modelagem das relações federativas, através do modelo PAC: União definindo regras e recursos, estados articulando-se com setor privado e tocando as obras, méritos políticos repartidos entre ambos. 4. Retomada de investimentos básicos, como infraestrutura, saneamento e moradia (a depender dos resultados a serem alcançados ainda em 2010). 5. Nova inserção internacional, como o reconhecimento sobre o salto do país no cenário mundial. 6. O pré-sal com todo seu potencial de redefinir a política industrial.

E haverá os pontos fracos: 1. Aparelhamento da máquina; 2. Incapacidade de avançar em reformas gerenciais mais profundas; 3. Incapacidade de tornar a inovação ponto central de seu governo; 4. Incapacidade de instituir centros de pensamento estratégico capazes de definir o futuro de forma consistente.

Para as eleições, a oposição está em um mato sem cachorro. Não poderá falar dos juros, porque presa ao discurso mercadista da mídia. Não poderá propor alternativas aos programas sociais. O câmbio seria a grande bandeira, mas dólar é papel e câmbio baixo é lucro para os grandes aliados da oposição, a mídia. Tivesse fôlego, Serra poderia ter feito uma revolução em São Paulo. Aqui, em se plantando, toda ideia dá. O estado tem as melhores universidades, a mais abrangente estrutura de instituições empresariais, institutos de pesquisa, distâncias pequenas. Não conseguiu sequer desenvolver um modelo de gestão adequado, como Aécio fez em Minas. A pecha de “mentirosa”, “arrogante” e “atropeladora” pegou em Dilma, mas especificamente junto ao eleitorado de Serra - que não é simpático, não é jeitoso. Aumentou a resistência a ela, onde resistência havia.

E depois das eleições, eleita Dilma, Ciro ou Serra? Essas loucuras da mídia e da oposição - diretamente insufladas por Serra - terão um custo. Suponha Dilma eleita. Como governar sem o sonho? Como manter as alianças espúrias em nome da governabilidade, em um mundo em que as informações circulam cada vez mais e de forma mais intensa. O dilema será esse. O modelo político morreu. Estamos em uma fase de transformações profundas e de uma transição particularmente demorada. Os próximos anos abrirão ao país as maiores oportunidades da sua história. Se não se acertar o eixo político, se poderá colocar muito coisa a perder.

Enviado por: luisnassif

As férias de Dilma e o vale tudo

Banner: LILIL ABREU - lili.abreu10@gmail.com


Do Blog DESABAFOBRASIL

Não sei definir o comportamento da mídia com relação à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. É público que ela enfrentou e venceu um câncer. Submeteu-se a dois tratamentos - quimioterapia e radioterapia - durante vários meses. Foram sessões e mais sessões e as últimas com seqüelas e queimaduras. Tudo divulgado por sua assessoria e informado à saciedade à imprensa e a sociedade pelos médicos que a atenderam. Terminado o tratamento há pouco, a ministra tirou agora uma semana de férias, já que continuou exercendo suas funções durante todo o tempo. Mas, numa mistura de covardia, falta de compostura - como se diz nas Minas Gerais - e desrespeito ao ser humano, à cidadã e a qualquer norma básica de civilidade, nossa midia trata as férias de Dilma como “blindagem política” e retirada para evitar “desgaste político”.

Factóides - Tudo gerado em torno desse factóide que é a falseta do encontro dela com a ex-secretária da Receita federal, Lina Maria Vieira. O tal encontro é uma mentira de pernas curtas já tantas vezes desmascarada! O último fato desmentido foi a data em que teria acontecido, que segundo nossos valorosos(as) comentarista e articulistas de plantão - alguns até com uma respeitável carreira no jornalismo - teria sido dia 19 de dezembro. Só que na data Lina viajava para o Rio Grande do Norte e Dilma cumpria agenda pública. Infelizmente não tenho ilusões. Sei que apenas começou a campanha contra a pré-candidata do PT e do presidente Lula à sua sucessão no ano que vem. Teremos que enfrentar uma campanha bem ao estilo vale tudo de parte da midia e devemos estar preparados para o pior. ZÉ DIRCEU

CADEIA, é o que eles merecem

Vocês vão deixar eles retornarem ao Poder?
Cuidado com a Rede Globo, revista VEJA, Época, IstoÉ, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Zero Hora, Jornal do Commércio de Pernambuco, A Tarde e restante da tropa. Cuidado também do IBOPE e do DATAFOLHA. Cuidado com as análises do Montenegro do Ibope, da Miriam Leitão, Arnaldo Jabor e companhia.

Do Blog DesabafoBrasil

UOL Canalha

Bessinha - chargeonline

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Lula: sem crise econômica, oposição investe em crises políticas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (25) que a oposição insiste na fabricação se crises políticas porque a crise financeira global não atingiu o país como eles imaginavam.

"Agora querem substituir uma crise econômica que não aconteceu por uma crise política que só a eles interessa e a mais ninguém nessa nação", disse Lula em São Bernardo do Campo.

"A síntese da diferença entre nós e quem nos critica é que mais de 500 mil brasileiros deixaram a linha da pobreza desde outubro de 2008, quando fervilhava o colapso do subprime nos Estados Unidos."

O presidente lembrou que o governo agiu para evitar que a crise econômica se instalasse no país. Ele citou, entre outras medidas, a ampliação do crédito através dos bancos públicos, as desonerações fiscais sobre alguns setores produtivos, o aumento das reservas e o reforço nos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), especialmente sobre a exploração do petróleo da camada pré-sal.

Lula ressaltou ainda que as questões partidárias não fazem parte da análise de projetos de investimento do governo federal. "Duvido que a gente encontre no Brasil um prefeito de qualquer partido que seja que diga que deixou de receber algum apoio do governo federal", disse.

"É só vocês analisarem os números do PAC quanto ao Estado de São Paulo, cujo governador não é do meu partido, ou mesmo da prefeitura de São Paulo, [...] que também tem um prefeito que não é do meu partido. Eu duvido que o governador Serra e o prefeito Kassab deixem de reconhecer a quantidade de recursos que partilhamos com eles nas obras", insistiu. "Obviamente que isso não aparece na propaganda da televisão, mas eu compreendo."

Horas antes, enquanto discursava no lançamento da pedra fundamental da unidade de São Bernardo do Campo da UFABC (Universidade Federal do ABC), Lula já havia tocado no tema. Ele disse que o governo federal deu R$ 1,2 bilhão dos R$ 3,6 bilhões necessários para a construção do trecho sul do Rodoanel. "Mas eu não vejo nas propagandas o nome do governo", disse.

Abalando as estruturas globais

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Eminência Parda da Arena... Não! PFL... Não! DEM... Sei lá!!

Senador Marco Maciel

Conceitos:
Em política
Eminência parda
é o nome que se dá quando determinado sujeito não é o governante supremo de tal reino ou país mas é o verdadeiro poderoso, agindo muitas vezes por trás do soberano legítimo, o qual é uma marionete dele, e pode muito bem ser deposto pela eminência parda caso este não o agrade. A eminência parda ainda pode se utilizar de qualquer tipo de poder para exercer seu poder, seja ele militar, econômico, religioso e/ou político.

Marco Maciel e Toninho Malvadeza
Em Química
Um catalisador é uma substância que afeta a velocidade de uma reação, mas emerge do processo inalterada.

Somando-se estes dois conceitos teremos a definição para o Senador Marco Antonio Maciel. Sempre esteve escondido por trás do poder. Nunca foi primeiro nome em nada. Foi Vice-Presidente do FHC, entretanto, poucos são os que se lembram disso. Como catalizador sempre esteve neste mix político do Congresso Nacional, mas nunca se viu uma participação mais efetiva dele em nada... mas a mistura política acontece e ele não se mistura. Pouco se pode falar contra ele. Pouco se pode falar a favor dele. É o famoso "Nem fede, Nem cheira"!

Sarney e Marco Maciel

O Jornal do Commercio, em matéria de hoje (leia aqui - assinantes uol), passa um lustrador de móveis no Senador Marco Maciel. Cita detalhes de campanha explícita - se fosse o Lula? - de uma caravana PFLista Demista. Inclusive a distribuição de mil adesivos com a frase: “Marco de Pernambuco, seriedade, compromisso e lealdade” por conta do Presidente do DEM de São José do Egito (Terra Boa dos Poetas e Sonhadores como eu) o Sr. Benone Leão.
Ou seja, pernambucanos, a campanha para o Governo de Pernambuco começou! Não queremos o atraso de volta! Portanto, Olho Neles!

Marco Maciel e FHC

Ulisses Guimarães, Marco Maciel e Aureliano Chaves

Polícia Federal não acha escuta no STF propalada por Veja

Do Portal Vermelho.org

A Polícia Federal vai encerrar nos próximos dias o inquérito que apura os grampos em torno do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), propalado pela revista da família Civita, a Veja.

Depois de um ano de investigações, a PF tirou suas conclusões: não houve grampo. O inquérito, aberto em agosto do ano passado, está correndo em segredo de Justiça, mas fontes oficiais confirmam que nenhuma das perícias detectou a existência de escutas telefônicas no STF, nem no Senado.

Porém, a apuração deve mostrar o autor de uma suposta transcrição — cuja origem não estaria em escutas telefônicas — divulgada pela imprensa.

O episódio por pouco não causou uma ruptura entre o Executivo e o Judiciário. “O próprio presidente Lula deve ser chamado às falas”, vociferou Mendes, à época.

O grampo foi atribuído pela mídia golpista à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), na época dirigida pelo delegado Paulo Lacerda, que também havia sido diretor-geral da PF.

Lacerda foi afastado do cargo e em dezembro do ano passado foi nomeado adido policial em Portugal. O caso também causou mal-estar entre os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Felix.

Jobim fez declarações contrárias à Abin, subordinada ao GSI, dizendo que a corporação teria equipamentos para esse tipo de grampo.

A Abin chegou a abrir uma investigação interna, mas também constatou que não foram seus os equipamentos que fizeram os supostos grampos.

A PF, então, decidiu abrir inquérito, cabendo a apuração aos delegados William Mourad e Rômulo Berredo, que hoje é adido policial na Itália.

Durante a investigação foram ouvidos servidores da Abin, da segurança do STF e do Senado. Além disso, foram realizadas perícias nas duas instituições e em equipamentos da agência, sem indícios de que os supostos grampos tenham sido montados de lá.

Além da Abin, outro avusado pela mídia de autoria do suposto grampo seria o delegado Protógenes Queiroz, que coordenou a Operação Satiagraha, desencadeada em julho do ano passado.

O objetivo era investigar Daniel Dantas, controlador do Banco Opportunity. Porém, o inquérito da PF, que deverá ter seu relatório finalizado até a sexta-feira, vai revelar que o suposto diálogo entre Gilmar e Demóstenes não partiu de ação policial.

Os agentes da Abin que investigaram na Operação Satiagraha na fase de inteligência da operação foram interrogados pela PF, mas nada de novo foi encontrado.

MST responsabiliza Yeda, MP e Judiciário pela morte de sem terra

Em nota oficial, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra denuncia a truculência polícia e responsabiliza o governo Yeda Crusius (PSDB), o Ministério Público Estadual e o Poder Judiciário pelos acontecimentos de São Gabriel, que resultaram na morte de Elton Brum com um tiro de espingarda calibre 12 pelas costas. "Denunciamos a Governadora Yeda Crusius, hierarquicamente comandante da Brigada Militar, responsável por uma política de criminalização dos movimentos sociais e de violência contra os trabalhadores urbanos e rurais".

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou nota pública sobre o assassinato de Elton Brum pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul: A nota denuncia a truculência polícia e responsabiliza o governo Yeda Crusius (PSDB), o Ministério Público Estadual e o Poder Judiciário pelos acontecimentos de São Gabriel:

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público, manifestar novamente seu pesar pela perda do companheiro Elton Brum, manifestar sua solidariedade à família e para:

1. Denunciar mais uma ação truculenta e violenta da Brigada Militar do Rio Grande do Sul que resultou no assassinato do agricultor Elton Brum, 44 anos, pai de dois filhos, natural de Canguçu, durante o despejo da ocupação da Fazenda Southall em São Gabriel. As informações sobre o despejo apontam que Brum foi assassinado quando a situação já encontrava-se controlada e sem resistência. Há indícios de que tenha sido assassinado pelas costas.

2. Denunciar que além da morte do trabalhador sem terra, a ação resultou ainda em dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças, com ferimentos de estilhaços, espadas e mordidas de cães.

3. Denunciamos a Governadora Yeda Crusius, hierarquicamente comandante da Brigada Militar, responsável por uma política de criminalização dos movimentos sociais e de violência contra os trabalhadores urbanos e rurais. O uso de armas de fogo no tratamento dos movimentos sociais revela que a violência é parte da política deste Estado. A criminalização não é uma exceção, mas regra e necessidade de um governo impopular e a serviço de interesses obscuros, para manter-se no poder pela força.

4. Denunciamos o Coronel Lauro Binsfield, Comandante da Brigada Militar, cujo histórico inclui outras ações de descontrole, truculência e violência contra os trabalhadores, como no 8 de março de 2008, quando repetiu os mesmos métodos contra as mulheres da Via Campesina.

5. Denunciamos o Poder Judiciário que impediu a desapropriação e a emissão de posse da Fazenda Antoniasi, onde Elton Brum seria assentado. Sua vida teria sido poupada se o Poder Judiciário estivesse a serviço da Constituição Federal e não de interesses oligárquicos locais.

6. Denunciamos o Ministério Público Estadual de São Gabriel que se omitiu quando as famílias assentadas exigiam a liberação de recursos já disponíveis para a construção da escola de 350 famílias, que agora perderão o ano letivo, e para a saúde, que já custou a vida de três crianças. O mesmo MPE se omitiu no momento da ação, diante da violência a qual foi testemunha no local. E agora vem público elogiar ação da Brigada Militar como profissional.

7. Relembrar à sociedade brasileira que os movimentos sociais do campo tem denunciado há mais de um ano a política de criminalização do Governo Yeda Crusius à Comissão de Direitos Humanos do Senado, à Secretaria Especial de Direitos Humanos, à Ouvidoria Agrária e à Organização dos Estados Americanos. A omissão das autoridades e o desrespeito da Governadora à qualquer instituição e a democracia resultaram hoje em uma vítima fatal.

8. Reafirmar que seguiremos exigindo o assentamento de todas as famílias acampadas no Rio Grande do Sul e as condições de infra-estrutura para a implantação dos assentamentos de São Gabriel.

Exigimos Justiça e Punição aos Culpados!

Por nossos mortos, nem um minuto de silêncio. Toda uma vida de luta!

Reforma Agrária, por justiça social e soberania popular!

Fonte: Agencia Carta Maior

domingo, 23 de agosto de 2009

Por que aumentou tanto o partidarismo da mídia



Cidadãos dotados de cérebros autônomos estão indignados diante do aumento do partidarismo da mídia, que, nas últimas semanas, chegou a um ponto no qual está ficando claro que, quando parece ter atingido seu auge, percebe-se que sempre pode ir um pouco mais longe.

Diariamente chego à minha residência pouco depois das 18 horas devido à bela vantagem de meu escritório ficar a 4 quilômetros de casa numa cidade como São Paulo. Dali até por volta das 21 horas, assisto a quase todos os telejornais – Gazeta, Band, Record e Globo.

Pela manhã, passo os olhos pelos meus blogs e sites favoritos, entre os quais estão os dos três maiores jornais do país. E, antes que me trucidem, explico que o termo “favorito” diz respeito ao recurso do navegador que uso para acessar a internet, onde se pode cadastrar os sites que se acessa com freqüência.

Rádio, ouço um pouco a CBN durante o percurso de 4 quilômetros entre meu escritório e meu apartamento, de segunda a sexta-feira.

Só leio muito raramente as revistas semanais, menos a Carta Capital, que compro quase toda semana. Veja, Época e IstoÉ não fazem parte dos veículos que leio porque de assuntos importantes (para quem?) que elas trazem, desde as denúncias até as mais rematadas bobagens os jornalões sempre acabam reproduzindo.

Leio, assisto e ouço veículos brasileiros e estrangeiros o tempo todo. Não faço outra coisa além de me informar. Alguns dizem que o faço exageradamente.

A percepção de que aumentou barbaramente o nível de partidarização desses meios de comunicação revelou-se, não só aqui na internet como até entre os leigos digitalmente analfabetos, uma percepção gritante. Trocando em miúdos: a sociedade como um todo percebeu o aumento dos embates políticos e vê a mídia no meio.

Cresce, agiganta-se no país a percepção de que tantas denúncias se devem à partidarização de meios de comunicação, à tomada de lado por esses veículos. E um entre os vários fatores que mais contribuíram para isso foi a guerra pela audiência entre a Globo e a Record. Só não se sabe se as pessoas vêem e aderem, em maioria, ou se vêem e desgostam do que viram.

Mas havia um componente oculto nesse processo crescente de desinteligência política que já estamos assistindo há quase um mês e eu não conseguia detectá-lo, até há pouco. Então descobri que existiam duas possibilidades.

Uma das teorias é a de que a mídia estaria colhendo resultados de sua estratégia de tentar desmoralizar Sarney, comprometer Lula e inviabilizar Dilma Rousseff eleitoralmente bem antes de sua campanha à Presidência chegar às ruas. Seria por isso que a mídia decidira intensificá-la.

Quando saiu a pesquisa Datafolha mostrando que sim, que algo fora conseguido com esse processo avassalador de acusações incessantes na mídia, cheguei a acreditar que a estratégia estaria funcionando.

Todavia, a recente pesquisa Vox Populi revelou que não, que a estratégia de bombardeio de saturação não estaria funcionando, e que, em vez de mudar de estratégia, a mídia e a oposição optaram por intensificá-la.

Outro dia, acho que foi na Globonews, assisti a um cientista político dizendo que não entendera a estratégia do recente programa eleitoral do PSDB de dizer ao país que ele estava falido por culpa de Lula, desprezando o fato de que o Brasil já vinha dando mostras de que deixaria a crise para trás. Criticou que os tucanos, em vez de falarem bem de si, optaram por fazer acusações questionáveis.

A mídia não mostra a realidade, mas uma interpretação dela. A que está mostrando sobre a política é produto simplesmente de seus anseios e pretensões. A grande questão que se coloca, é: dará certo?

Temos alguns indícios para mensurar se dará certo ou não. E, ao contrário do que muitos pensam, essa não é uma questão que possa ser respondida assim, de chofre, sem maior reflexão.

Tudo bem que, recorrendo ao histórico dessa estratégia durante os últimos anos, veremos que não funcionou em eleições federais, mas funcionou nas estaduais e municipais. A mídia fortaleceu decisivamente a direita tucano-pefelista no ano passado e em 2006 em várias partes do Brasil. Hoje, a oposição controla os maiores e mais ricos Estados e municípios.

Outra demonstração de poder midiático foi o dado da pesquisa Datafolha que revelou a ampla desaprovação de Sarney entre a opinião pública. Aliás, os atos públicos contra ele, por mais que tenham sido orquestrados no high society, demonstram que grupos sociais maiores adquiriram coragem de ir às ruas, sentindo-se fortalecidos pela mídia.

Contudo, a leitura do comportamento de Lula e de seu governo em relação à ofensiva midiática, se não for medo, como até cheguei a escrever aqui, pode ser estratégia bem pensada e que estaria funcionando. Aliás, o nível de passividade que se vê do governo diante da mídia pode decorrer de verdadeiro pavor ou de grande confiança.

A continuidade da passividade situacionista contra os avanços da oposição, quando aliada ao Vox Populi, insinua que não só as informações do Datafolha sobre Dilma e Serra podem ter sido manipuladas, mas que o que a pesquisa deu sobre Sarney também pode ser falso, e que o governo teria confiança nessas informações.

Acho difícil dizer, neste momento, o que é de fato que está acontecendo. Ambas as estratégias são arriscadas. A da mídia por poder estar carimbando em si mesma uma imagem consolidada de parte interessada na luta política, e a do governo por poder estar se deixando espancar até a beira da morte.

Esse processo, no entanto, só poderá continuar nessa toada até o início da temporada eleitoral. Dali em diante, a Justiça Eleitoral será obrigada a tomar medidas contra o que estão fazendo os meios de comunicação. Até lá, a oposição e sua mídia, de um lado, e o governo, de outro, ambos podem estar se suicidando.

Quem será o suicida, só saberemos no fim do ano que vem. Temos muito tempo de espetáculo pela frente. Melhor conter a ansiedade.

Mercadante colhe o que plantou


Escrito por Eduardo Guimarães(Cidadania.com)