As críticas foram formalizadas pela União Europeia, Japão e Canadá. A principal queixa é sobre o capítulo que trata da redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa nas grandes nações em desenvolvimento, entre elas a China, a Índia e o Brasil.
O países ricos buscam dos países em desenvolvimento uma meta para reduzir as emissões futuras de CO2, enquanto os países do G77 e a China aceitam assumir compromissos voluntários de diminuição, conforme está proposto no protocolo de Quioto.
Metas não definidas
Segundo o rascunho, que está em negociação, os países em desenvolvimento “devem” adotar medidas de mitigação, mas “poderão” ser submetidos à meta de frear as emissões até 2020, num patamar ainda não definido, que varia entre 15% e 30%. Já as nações desenvolvidas têm como meta, reafirmada no documento, reduzir as emissões, comparando com o nível de 1990, entre 25% e 40%, dentro de 11 anos.
Outro ponto que dificulta um acordo é o financiamento de longo prazo para combater o aquecimento global, que sequer foi mencionado no rascunho apresentado ontem. Um avanço, no entanto, foi a aprovação dos países produtores de petróleo, como a Arábia Saudita, que aplaudiram o esboço como “um bom documento para ser trabalhado”.
Brasil espera avanços
A delegação do Brasil reafirmou o apoio ao rascunho, que teve como um dos principais redatores o embaixador Luis Alberto Figueiredo. No entanto, a diplomacia brasileira espera avanços na negociação para criar fórmulas de adaptação das economias pobres às novas tecnologias para desenvolver ações contra o aquecimento global.
O presidente do grupo de trabalho, Michael Cutaia, também demonstrou otimismo, durante a plenária de hoje. “O trabalho vai considerar os elementos que foram postos ontem sobre à mesa. Sei que temos que avançar no tema da mitigação e do financiamento de longo prazo. Espero que até o fim do dia as consultas tenham uma figura melhor”, afirmou.
A presidente da Conferência, Connie Hedegaard, pediu que as discussões sejam transparentes na reta final da negociação. “As sugestões são boas. É importante que o texto final tenha transparência. Existem ainda muitas sugestões e preocupações em aberto”, admitiu.
Manifestações reprimidas
Enquanto isso, milhares de pessoas sairam às ruas em Copenhague exigindo ações concretas dos governos contra o aquecimento global.A manifestação foi duramente reprimida pelas forças policiais dinamarquesas.
Os manifestantes se reuniram a partir das 13h locais e pretendiam marchar em direção ao Bella Center, onde acontece a conferência climática. Segundo a organização, antes de se iniciar a caminhada, já havia 100 mil pessoas no protesto.
Com informações da Agência Brasil
O países ricos buscam dos países em desenvolvimento uma meta para reduzir as emissões futuras de CO2, enquanto os países do G77 e a China aceitam assumir compromissos voluntários de diminuição, conforme está proposto no protocolo de Quioto.
Metas não definidas
Segundo o rascunho, que está em negociação, os países em desenvolvimento “devem” adotar medidas de mitigação, mas “poderão” ser submetidos à meta de frear as emissões até 2020, num patamar ainda não definido, que varia entre 15% e 30%. Já as nações desenvolvidas têm como meta, reafirmada no documento, reduzir as emissões, comparando com o nível de 1990, entre 25% e 40%, dentro de 11 anos.
Outro ponto que dificulta um acordo é o financiamento de longo prazo para combater o aquecimento global, que sequer foi mencionado no rascunho apresentado ontem. Um avanço, no entanto, foi a aprovação dos países produtores de petróleo, como a Arábia Saudita, que aplaudiram o esboço como “um bom documento para ser trabalhado”.
Brasil espera avanços
A delegação do Brasil reafirmou o apoio ao rascunho, que teve como um dos principais redatores o embaixador Luis Alberto Figueiredo. No entanto, a diplomacia brasileira espera avanços na negociação para criar fórmulas de adaptação das economias pobres às novas tecnologias para desenvolver ações contra o aquecimento global.
O presidente do grupo de trabalho, Michael Cutaia, também demonstrou otimismo, durante a plenária de hoje. “O trabalho vai considerar os elementos que foram postos ontem sobre à mesa. Sei que temos que avançar no tema da mitigação e do financiamento de longo prazo. Espero que até o fim do dia as consultas tenham uma figura melhor”, afirmou.
A presidente da Conferência, Connie Hedegaard, pediu que as discussões sejam transparentes na reta final da negociação. “As sugestões são boas. É importante que o texto final tenha transparência. Existem ainda muitas sugestões e preocupações em aberto”, admitiu.
Manifestações reprimidas
Enquanto isso, milhares de pessoas sairam às ruas em Copenhague exigindo ações concretas dos governos contra o aquecimento global.A manifestação foi duramente reprimida pelas forças policiais dinamarquesas.
Os manifestantes se reuniram a partir das 13h locais e pretendiam marchar em direção ao Bella Center, onde acontece a conferência climática. Segundo a organização, antes de se iniciar a caminhada, já havia 100 mil pessoas no protesto.
Com informações da Agência Brasil
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