Do blog do Eduardo Guimarães,(Cidadania.com)
Nós, brasileiros, trazemos na memória uma impressão desse grande povo argentino que deixou de corresponder à realidade há muito tempo, o mito de seu exacerbado orgulho. Pode ter sido verdade, mas num passado distante. A Argentina sofreu tanto nas últimas décadas que, hoje, o que se percebe por aqui é uma tremenda baixa auto-estima.Nos últimos quase trinta anos, os argentinos vêm sofrendo humilhações sucessivas que fizeram com que perdessem totalmente o orgulho acerbo de seu país que, em minha opinião, não só era justificável antigamente como continuaria sendo até hoje, se persistisse.A primeira grande humilhação desse período foi a derrota acachapante para a Grã Bretanha na Guerra das Malvinas. Depois, vieram os anos de surtos inflacionários que praticamente destruíram a economia do país, culminando com a crise do “corralito” do início deste século.Enquanto que ontem esse povo falava maravilhas de si, hoje é difícil encontrar um argentino que não maldiga seu país e seu povo, o que, a meu ver, é injustificável, pois se trata de um povo culto, com o segundo melhor padrão de vida da América Latina – o Chile tirou deles o primeiro lugar no ranking do IDH.E vou lhes dizer, eles nos tratam, aos brasileiros, como irmãos. Pelo menos é o que sinto. Admiram nosso país. E os vejo humildes, mais até do que deveriam, ainda que humildade nunca seja demais.Hoje, porém, sou obrigado a tecer loas à gastronomia deste país, com suas carnes, doces e vinhos... Em três dias de intensa gastronomia portenha, devo ter ganhado uns bons quilinhos extras. Con mucho gusto.
Nós, brasileiros, trazemos na memória uma impressão desse grande povo argentino que deixou de corresponder à realidade há muito tempo, o mito de seu exacerbado orgulho. Pode ter sido verdade, mas num passado distante. A Argentina sofreu tanto nas últimas décadas que, hoje, o que se percebe por aqui é uma tremenda baixa auto-estima.Nos últimos quase trinta anos, os argentinos vêm sofrendo humilhações sucessivas que fizeram com que perdessem totalmente o orgulho acerbo de seu país que, em minha opinião, não só era justificável antigamente como continuaria sendo até hoje, se persistisse.A primeira grande humilhação desse período foi a derrota acachapante para a Grã Bretanha na Guerra das Malvinas. Depois, vieram os anos de surtos inflacionários que praticamente destruíram a economia do país, culminando com a crise do “corralito” do início deste século.Enquanto que ontem esse povo falava maravilhas de si, hoje é difícil encontrar um argentino que não maldiga seu país e seu povo, o que, a meu ver, é injustificável, pois se trata de um povo culto, com o segundo melhor padrão de vida da América Latina – o Chile tirou deles o primeiro lugar no ranking do IDH.E vou lhes dizer, eles nos tratam, aos brasileiros, como irmãos. Pelo menos é o que sinto. Admiram nosso país. E os vejo humildes, mais até do que deveriam, ainda que humildade nunca seja demais.Hoje, porém, sou obrigado a tecer loas à gastronomia deste país, com suas carnes, doces e vinhos... Em três dias de intensa gastronomia portenha, devo ter ganhado uns bons quilinhos extras. Con mucho gusto.
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