Mais um indicador de que a crise acabou por aqui. Nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, dá conta que os índices de desigualdade e renda voltaram aos mesmos níveis pré-crise – e que eram os melhores da história. Segundo um estudo coordenado pelo economista Marcelo Neri, da FGV-RJ, que será lançado na quarta-feira, a desigualdade de renda passou por forte deterioração em janeiro, quando 30% das melhoras dos últimos anos se perderam. Mas já retornou ao mesmo patamar de julho de 2008.
A classe C, que reúne 53% da população, continuou sorrindo até na crise: entre julho de 2008 e julho de 2009, sua renda cresceu 2,5%. As classes A e B estão somente 0,5% abaixo dos níveis de um ano atrás.
Segundo levantamento feito em supermercados, o volume de venda de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza mantiveram crescimento no primeiro semestre. A classe C continua sendo a locomotiva do consumo. Para Patrícia Rosado, "a crise passou muito sutil". Com inflação e renda estáveis e a melhora no mercado de trabalho, o consumidor brasileiro foi menos prejudicado pela crise que os de outros países.
A classe C, que reúne 53% da população, continuou sorrindo até na crise: entre julho de 2008 e julho de 2009, sua renda cresceu 2,5%. As classes A e B estão somente 0,5% abaixo dos níveis de um ano atrás.
Segundo levantamento feito em supermercados, o volume de venda de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza mantiveram crescimento no primeiro semestre. A classe C continua sendo a locomotiva do consumo. Para Patrícia Rosado, "a crise passou muito sutil". Com inflação e renda estáveis e a melhora no mercado de trabalho, o consumidor brasileiro foi menos prejudicado pela crise que os de outros países.
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Dinâmica do comércio varrejista nos últimos 18 meses. |
"O desempenho mais positivo do mercado de trabalho deve fomentar ainda mais o restante da atividade econômica nos meses à frente, principalmente as vendas varejistas", afirma Octavio de Barros. O economista projeta um crescimento de 4,3% nas vendas do comércio neste ano em relação ao ano passado. Para 2010, a expectativa é de uma expansão maior, de 7,6%. No novo cenário previsto pelo economista, a massa salarial real, ou seja, a soma dos ganhos das pessoas empregadas, também terá um crescimento mais expressivo. Agora, a projeção é de alta de 4,1%, um ponto percentual acima da expectativa anterior.
As classes C, D e E serão as âncoras do Natal. São 35 milhões de famílias que gastam R$ 1,3 trilhão por ano e respondem por 78% do consumo dos lares brasileiros. Essa parcela da população teve seu poder de compra blindado em meio à crise mundial e, segundo especialistas, salvará a lista de presentes do Papai Noel em 2009, invertendo a lógica de 2008, quando o foco eram os segmentos B e C.
A bonança da base da pirâmide é consequência, explica Neri, da ampliação da renda que essas parcelas da população tiveram nos últimos anos em função do reajuste do salário mínimo em percentuais superiores à inflação, do maior acesso ao crédito e de programas de transferência de renda.
Além dos programas de transferência de renda, a mobilidade social pode ser explicada pelo aumento recorde no emprego formal (média de 1,5 milhão/ano) e ao acesso a crédito. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas do Setor Imobiliário (SECOVI), João Crestana: "Nós estamos em um momento muito feliz. Hoje o nosso próprio trabalhador, pedreiro, carpinteiro pode comprar um imóvel que ele ajuda a construir".
O mais curioso nisso tudo é determinada esquerda fazer coro com os editoriais do Estadão e da Veja, dizendo que 'nada mudou', 'que a política econômica é a mesma', 'neoliberal', etc, etc. A resistência à crise das camadas da população que historicamente eram sempre as mais atingidas, não pode ser explicada por 'esmolas'. Ninguém muda de classe social recebendo R$ 90,00 como complemento de renda.
Leia também:
Quase 12 milhões de brasileiros deixam classes D/E em um ano
Crescimento tira 20 milhões das classes D e E
Classes populares salvam o Natal
Julio Gomes de Almeida: Programas de Lula impediram queda do consumo na crise
2010: O ano que já começou
Vendas crescem até 8% no primeiro semestre
Marcadores: Bolsa Família, Classe C, Emprego, Inflação, Mobilidade social
As classes C, D e E serão as âncoras do Natal. São 35 milhões de famílias que gastam R$ 1,3 trilhão por ano e respondem por 78% do consumo dos lares brasileiros. Essa parcela da população teve seu poder de compra blindado em meio à crise mundial e, segundo especialistas, salvará a lista de presentes do Papai Noel em 2009, invertendo a lógica de 2008, quando o foco eram os segmentos B e C.
A bonança da base da pirâmide é consequência, explica Neri, da ampliação da renda que essas parcelas da população tiveram nos últimos anos em função do reajuste do salário mínimo em percentuais superiores à inflação, do maior acesso ao crédito e de programas de transferência de renda.
Além dos programas de transferência de renda, a mobilidade social pode ser explicada pelo aumento recorde no emprego formal (média de 1,5 milhão/ano) e ao acesso a crédito. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas do Setor Imobiliário (SECOVI), João Crestana: "Nós estamos em um momento muito feliz. Hoje o nosso próprio trabalhador, pedreiro, carpinteiro pode comprar um imóvel que ele ajuda a construir".
O mais curioso nisso tudo é determinada esquerda fazer coro com os editoriais do Estadão e da Veja, dizendo que 'nada mudou', 'que a política econômica é a mesma', 'neoliberal', etc, etc. A resistência à crise das camadas da população que historicamente eram sempre as mais atingidas, não pode ser explicada por 'esmolas'. Ninguém muda de classe social recebendo R$ 90,00 como complemento de renda.
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POSTADO POR ALEXANDRE PORTO,aqui
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