quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Exposição comemora 200 anos do inventor do sistema Braille

Por: Suzana Vier

Publicado em 08/09/2009

Louis Braille, que ficou cego aos três anos de idade, criou o sistema de leitura para pessoas com deficiência visual aos 16

Exposição comemora 200 anos do inventor do sistema Braille

Controle de montagem de livros feitos por pessoas com deficiência visual (Foto: Rogério Albuquerque/Divulgação)

Em comemoração aos 200 anos de nascimento do inventor do sistema Braille, o francês Louis Braille, está sendo realizada em São Paulo a exposição fotográfica “Vida – Obra: Desdobramentos do Trabalho com o Sistema Braille no Brasil”. O evento, que ocorre no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, segue até 19 de setembro.

A exposição aborda a complexidade e a diversidade entre invenção e inventor, por fatos e episódios de sua vida. O público tem contato com a história da educação de pessoas com deficiência visual a partir de importantes nomes que contribuíram para seu desenvolvimento, como Valentin Haüy e Charles Barbier, além do próprio Louis Braille.

Ao mesmo tempo ocorre o ensaio fotográfico de Rogério Albuquerque, que registrou cenas de entidades da cidade de São Paulo que utilizam o sistema Braille como um instrumento de conquistas das pessoas com deficiência visual.

O francês Louis Braille (1809-1852) perdeu a visão aos três anos de idade devido a um acidente na selaria de seu pai. Aos 16 anos, apresentou a primeira versão de um sistema de escrita e leitura, baseado na combinação de seis pontos em relevo, que permitia a representação do alfabeto e dos números, da simbologia aritmética, da fonética e da musicográfica.

No Brasil, o sistema Braille chegou em meados de 1850 pelas mãos de José Álvares de Azevedo, um jovem cego que havia estudado em Paris. O país foi o primeiro do continente americano a adotar o sistema.

A exposição sobre o criador do sistema de leitura para pessoas com deficiência visual é organizada pelas ONGs Projeto Acesso – Centro Brasileiro de Apoio Pedagógico Especializado ao Deficiente Visual, e pela Unidade para Reabilitação de Deficientes Visuais, a URDV, da Associação Cívica Feminina (ACF).

Fonte: BrasilAtual

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