Serra, o rejeitado... Aécio, o bem-amado
Mineiro só é solidário no câncer
da Bodega Cultural
É o que diz a lenda, mas em política não é muito diferente. Nas Minas Gerais esse tipo de patologia estende raízes malignas por todos os setores da sociedade. Só quem vive aqui tem a capacidade de avaliar o tamanho do mal enraizado no "coração do Brasil".
Aécio Neves, ninguém se engane, encarna essa "doença" capaz de desequilibrar as próximas eleições presidenciais. A última pesquisa CNT/Sensus revela o mais baixo índice de rejeição entre todo o eleitorado nacional. No entanto, todos os "analistas" continuam a se distrair com o "fla-flu" José Serra versus Dilma Roussef. [...]
Na realidade, existe uma "máquina" sendo montada na surdina. Nas duas últimas semanas dezenas de empresários e banqueiros têm acorrido ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. O mesmo ocorre com os editores dos grandes meios de comunicação. Nada é por acaso.
Já se sabe que o governador José Serra, de São Paulo, bateu o "teto" das pesquisas, e daí não vai sair. Isso é consenso. A rejeição ao tucano paulista é considerada impossível de ser revertida. O eleitorado já demonstra um certo cansaço com a imagem do Serra.
Aécio, ao contrário, teve sua popularidade preservada artificialmente até agora. Não sofreu o desgaste de se apresentar como o candidato anti-Lula, pelo contrário. Sua imagem começa a ser construída como o pós-Lula, aquele que irá dar continuidade e aperfeiçoar as políticas sociais do Presidente. Claro, isso é blefe.
Mas, mineiro, como se sabe, come pelas beiradas. No momento em que ficar claro que Serra não tem chances de superar Dilma Roussef, a candidata oficial do Planalto, Aécio se apresentará para cumprir a missão. Dou minha cara a tapa de que isso é o que vai acontecer.
O imenso eleitorado de Minas Gerais pode ser o fiel da balança. Como foi em 2006, quando o atual governador mineiro mandou descarregar os votos em Lula no segundo turno. Foi uma "lavada", mas só no segundo turno, quando interessou a Aécio trair Geraldo Alckmin para consolidar seu projeto político.
Não vou me alongar muito agora não. No próximo post vou relembrar como a máquina midiática, há tempos, prepara o terreno para voltar ao poder. Argumentos não me faltam.
Muita gente séria e lúcida na blogosgera insiste que o candidato da direita é Serra e subestima a alternativa Aécio. Eu discordo, não acredito nisso. Pra mim, infelizmente, é Aécio o adversário muito mais perigoso a ser batido.
É o que diz a lenda, mas em política não é muito diferente. Nas Minas Gerais esse tipo de patologia estende raízes malignas por todos os setores da sociedade. Só quem vive aqui tem a capacidade de avaliar o tamanho do mal enraizado no "coração do Brasil".
Aécio Neves, ninguém se engane, encarna essa "doença" capaz de desequilibrar as próximas eleições presidenciais. A última pesquisa CNT/Sensus revela o mais baixo índice de rejeição entre todo o eleitorado nacional. No entanto, todos os "analistas" continuam a se distrair com o "fla-flu" José Serra versus Dilma Roussef. [...]
Na realidade, existe uma "máquina" sendo montada na surdina. Nas duas últimas semanas dezenas de empresários e banqueiros têm acorrido ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. O mesmo ocorre com os editores dos grandes meios de comunicação. Nada é por acaso.
Já se sabe que o governador José Serra, de São Paulo, bateu o "teto" das pesquisas, e daí não vai sair. Isso é consenso. A rejeição ao tucano paulista é considerada impossível de ser revertida. O eleitorado já demonstra um certo cansaço com a imagem do Serra.
Aécio, ao contrário, teve sua popularidade preservada artificialmente até agora. Não sofreu o desgaste de se apresentar como o candidato anti-Lula, pelo contrário. Sua imagem começa a ser construída como o pós-Lula, aquele que irá dar continuidade e aperfeiçoar as políticas sociais do Presidente. Claro, isso é blefe.
Mas, mineiro, como se sabe, come pelas beiradas. No momento em que ficar claro que Serra não tem chances de superar Dilma Roussef, a candidata oficial do Planalto, Aécio se apresentará para cumprir a missão. Dou minha cara a tapa de que isso é o que vai acontecer.
O imenso eleitorado de Minas Gerais pode ser o fiel da balança. Como foi em 2006, quando o atual governador mineiro mandou descarregar os votos em Lula no segundo turno. Foi uma "lavada", mas só no segundo turno, quando interessou a Aécio trair Geraldo Alckmin para consolidar seu projeto político.
Não vou me alongar muito agora não. No próximo post vou relembrar como a máquina midiática, há tempos, prepara o terreno para voltar ao poder. Argumentos não me faltam.
Muita gente séria e lúcida na blogosgera insiste que o candidato da direita é Serra e subestima a alternativa Aécio. Eu discordo, não acredito nisso. Pra mim, infelizmente, é Aécio o adversário muito mais perigoso a ser batido.
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