quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Telefonica e o Santander vão boicotar a Argentina? Hein, Miriam Leitão?

Pescado no blog Os Amigos do Presidente Lula


Imprensa demotucana colonizada toma as dores do imperialismo decadente
A estatização (e nacionalização) da petrolífera YPF na Argentina é praticamente unanimidade nacional lá. Até a oposição apoia. Nem o PIG (partido da imprensa golpista) de lá tem como ir contra seus leitores e, se evitam elogios à presidenta Cristina Kirchner, enchem seus espaços com declarações de oposicionistas que apoiam a medida.

O pancadaria contra Cristina Kirchner foi terceirizada para o PIG de um país vizinho... aquele da Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, que falam em "custar caro para Argentina, essa atitude", como se a privataria de lá não tivesse um custo muito mais alto.

A empresa privatizada conseguiu a "façanha" de diminuir a produção de petróleo em 12% entre 2003 e 2010. Isso, mesmo tendo o mercado de consumo aquecido, subindo 38% no período.

A gota d'água foi transformar a balança comercial do setor petrolífero de um superávit próximo de US$ 2 bilhões em 2010, para um déficit próximo de US$ 3 bilhões em 2011.

A Espanha fala em disputa judicial internacional (o que deve acontecer, até para forçar acordo em melhores condições) e retaliação contra alguns dos principais produtos de exportação argentinos: biodiesel, óleo de soja e carne.

O Parlamento Europeu vai votar uma resolução contra a nacionalização da petrolífera. É do jogo demarcar posições.

Mas de concreto mesmo, os técnicos europeus afastam "uma guerra comercial". Descartam uma decisão consensual dos 27 países da União Européia e acreditam que, mesmo para os espanhóis, será complicado medidas mais enérgicas, levando em conta os interesses de outras empresas espanholas no país, como Telefónica, Santander e BBVA, que têm optado pelo silêncio.

Viu Leitão e Sardenberg? 

"Império espanhol" na Argentina:

- Telefónica: a operadora tem 21,9 milhões de clientes no mercado argentino e uma quota de 29,8%. No último dia 2, a Telefónica foi responsável por um ‘apagão' da rede fixa e móvel que atingiu 16 milhões de pessoas. O episódio foi recordado pela presidente Kirchner durante o anúncio da nacionalização para estender o aviso às empresas estrangeiras, sobretudo "telefónicas ou bancos".

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