Da Agência Carta Maior
Primeiro-ministro espanhol anuncia novo tributo para parcela "muito rica" da população. Segundo ele, o imposto só afetará pessoas com "alta capacidade econômica", algo como 0,01% dos espanhóis. Zapatero assegurou que esse imposto será o único novo tributo que o governo adotará para enfrentar o enorme déficit público e o elevado endividamento que atinge o país. Na semana passada, o governo espanhol anunciou um duro pacote fiscal, reduzindo salários dos funcionários públicos e congelando pensões.
Página 12
O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou que apresentará em algumas semanas um novo imposto para ricos, medida exigida por sindicatos e partidos de esquerda após o duro plano de ajuste aprovado semana passada pelo governo socialista. Sem oferecer maiores detalhes sobre esse novo tributo, Zapatero enfatizou, durante uma sessão no Congresso espanhol que ele só afetará pessoas com “alta capacidade econômica”. Segundo ele, 99,9% da população ficará isenta do imposto.
O líder socialista assegurou que esse imposto será o único novo tributo que o governo adotará para enfrentar o enorme déficit público e o elevado endividamento que atinge o país. O líder do opositor Partido Popular (PP), Mariano Rajoy, criticou a estratégia do Executivo ante à crise e acusou Zapatero de gerar desconfiança, preocupação e uma “grande inquietude” com este novo imposto que, a seu juízo, freará o consumo e o crescimento.
Na semana passada, o governo socialista aprovou um duro plano de ajuste que inclui corte de salários de funcionários e um congelamento das pensões, entre outras medidas destinadas a reduzir em 15 bilhões de euros adicionais o gasto público em 2010 e 2011.
Tradução: Katarina Peixoto
O líder socialista assegurou que esse imposto será o único novo tributo que o governo adotará para enfrentar o enorme déficit público e o elevado endividamento que atinge o país. O líder do opositor Partido Popular (PP), Mariano Rajoy, criticou a estratégia do Executivo ante à crise e acusou Zapatero de gerar desconfiança, preocupação e uma “grande inquietude” com este novo imposto que, a seu juízo, freará o consumo e o crescimento.
Na semana passada, o governo socialista aprovou um duro plano de ajuste que inclui corte de salários de funcionários e um congelamento das pensões, entre outras medidas destinadas a reduzir em 15 bilhões de euros adicionais o gasto público em 2010 e 2011.
Tradução: Katarina Peixoto
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